1 Coríntios 10:14-17

Resenha do Culto da manhã de domingo

12/12/2021

1 Coríntios 10:14-17

Paulo traz alguns conselhos que precisamos observar com muito cuidado.

Antes de chegar nesses versículos, que tomamos como base da nossa reflexão nessa manhã, Paulo lembra aos irmãos em Coríntios, quando Deus os libertou do cativeiro do Egito e os conduz pelo deserto, desde o momento que passam pelo mar vermelho, e uma nuvem estava sobre eles, Paulo diz:

Não se esqueçam que todos os nossos antepassados passaram pelo batismo. Todos foram liderados por Moisés. Moisés os conduziu pelo deserto.

Ali no deserto eles comeram  do pão espiritual e beberam do cálice da benção. Mas a maioria deles ficou prostrada no deserto.

Isso serve de exemplo para a igreja, afim de que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram.

Ou seja, todos eles tiveram um vislumbre da glória de Deus.

Todos eles passaram pelo batismo. Todos eles comeram do pão, provaram da bebida da bebida espiritual que fluia de uma rocha. Paulo diz: a rocha era Cristo.

 Todas essas coisas apontam para este momento singular em que Jesus vai instituir a Ceia. Mas a maior parte deles, Deus não se agradou e eles ficaram prostrados no deserto, porque cobiçaram as coisas más deste mundo.

A Ceia é um símbolo e tem o objetivo de trazer a memória do homem, a aliança que ele fez com Deus.

Quando Jesus está instituindo a ceia, Jesus toma um cálice ( na Páscoa utilizavam três cálices). O terceiro cálice era chamado, cálice da benção. Jesus utiliza este cálice e o compartilha com seus discípulos. Ele usa esse cálice, como símbolo do seu sangue derramado na cruz pelo pecado, quando está instituindo a Ceia.

Os discípulos ali, entenderam bem o que Jesus estava fazendo.

Simbolicamente o compartilhar do mesmo cálice, nos une a Cristo. Quando compartilhamos do cálice da benção, do vinho, simbolicamente, isso une o adorador a Cristo. 

Também de uma forma simbólica, ao participar da Ceia, do cálice da benção, participamos dos benefícios da morte de Cristo, na cruz, pela fé.

O cálice nos lembra isso. Quando compartilhamos do vinho,  o vinho continua sendo vinho. Ele não se transforma no Sangue de Cristo. Mas ele nos lembra do Sangue de Cristo, que foi derramado naquela cruz, pela nossa salvação. Ele nos lembra os benefícios espirituais que recebemos, ao crermos em Cristo; ao nos tornarmos servos de Cristo e compartilharmos da mesa do Senhor. Nós lembra dos benefícios da morte de Jesus na cruz, para nossa salvação.

Quando compartilhamos da mesa do Senhor, simbolicamente nos lembramos da nossa comunhão com Deus. Da nossa aliança com Deus. Da nossa aliança como povo de Deus, na comunidade dos santos. Isso nos lembra, o preço que foi pago pelo Senhor Jesus, ali na cruz para nossa salvação.

Ao compartilhar do mesmo pão e da mesma bebida espiritual, nos lembramos do preço que Jesus pagou pela nossa redenção.

Quando participamos da Ceia, nós participamos da comunhão com Cristo.

Por isso Paulo lembra:

Vocês passaram pelo batismo.

Vocês participaram do alimento espiritual que simboliza o cuidado de Deus e apontava para o próprio Cristo.

Hoje ao compartilhar do mesmo pão, do mesmo alimento espiritual, nos lembramos do preço que Jesus pagou pela nossa redenção.

Quando compartilhamos da Ceia, nós participamos da comunhão com Cristo, Senhor e Salvador da nossa vida.

Paulo chama a atenção para algo muito sério.

O cálice da benção, lembra o Corpo de Cristo por todo aquele que crê.

Ele nos lembra que fomos comprados por um alto preço. Custou o Sangue de Jesus.

Os elementos são simbólicos, mas o fato da morte e ressurreição de Jesus é real, espiritual.

Nós participamos do batismo, nós participamos da Ceia, nós participamos da salvação provida por Jesus.

Portanto Paulo diz:

Fuja da idolatria. Não podemos transigir com o mundo.

Isso ocorre na pós modernidade.

Não dá para transigir com o mundo. Não dá para sentar a mesa com um e com outro.

Fomos chamados para uma vida de santidade.

Essas coisas foram escritas para nos servir como advertência.

A mesa em que fomos chamados para sentar com Cristo, requer de nós, santidade.

Não dá para servir a Cristo e ao mundo.

Portanto, quando Jesus está a mesa com os discípulos, Ele toma do cálice da benção e ali, Ele ressalta a benção da salvação, antes de passar pela morte.

Somos um povo privilegiado. Somos separados para viver a benção.

Fomos chamados para fazer a diferença na sociedade em que estamos inseridos.

E é quando fazemos a diferença, que cumprimos nossa missão e glorificamos o Senhor da salvação.

Mensagem: Pastor Nélio Monteiro

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