segunda-feira, 24 de junho de 2019

Daniel 4:24-34


Resenha do Culto da Noite de Domingo 23/06/2019


Daniel 4:24-34

"O Senhor reina"

Esse texto está dentro de um contexto, na história da Babilônia. A Babilônia foi um reino que dominou o mundo conhecido da sua época. Na Babilônia foi construída uma das sete maravilhas do mundo antigo; do qual o rei se gaba.

Também dentro do contexto, nos versos um a quatro do capítulo quatro, o rei se deleita em testemunhar os sinais e maravilhas feitos em favor dele.

Esse capítulo trata de um testemunho pessoal dele. Vai falar da grande transformação, que ele vai experimentar ao ser tratado pelo Altíssimo. E Deus vai tratar o centro da sua vida, Deus vai tratar o seu coração.
Imagina um homem que lidera uma nação, que domina o mundo inteiro!

Ele era considerado o homem mais poderoso da terra e Deus começa a tratar com esse homem.
E Deus vai tratar numa área em que Deus trata e precisa tratar com cada um de nós. Com a estrutura de orgulho que existe em cada ser humano. E Deus vai tratar do orgulho do coração desse homem.
E ele vai contar de suas vivencias com Deus e como Deus agiu em favor dele.
Eu não sei se você tem algo a contar sobre as maravilhas e sinais que Deus tem feito na sua vida. Até porque a grande maioria não compartilha o que Deus fez na sua vida.

Ou, muitos não tem nada a contar, porque nem mesmo abriram seu coração e se renderam a esse Deus. Porque esse estrutura de orgulho que há em seu coração o impede de render-se a Cristo. De reconhecer a soberania de Deus sobre sua vida.

Esse reino teve uma visão de um estátua, que representava todos os reinos que iriam surgir, que iriam influenciar a história da humanidade e cair com seus símbolos, até o último reino.
Que é o reino que vivemos hoje e que foi instalado em 1998.

A Palavra de Deus diz, que esse seria o último reino a se levantar, antes da vinda do Cristo. Nós estamos vivendo essa era. Então, Deus dá a esse homem uma visão de futuro.

Se você estudar 2 Reis, você vai ver como literalmente como, Deus conduziu a história. E tudo ocorreu literalmente como Deus disse que iria ocorrer.

Deus dá a ele essa visão. E Daniel revela para ele acerca do que Deus tinha falado através da visão que Deus tinha dado a ele. Imagine o coração de um homem, que sempre teve poder político, que era invejado, cuja palavra era lei. Imagina a estrutura e o orgulho que havia no coração desse homem:
Não obstante todas as experiências com Deus o coração dele continuava endurecido.
Muitas pessoas tem experiências marcantes com Deus, mas a sua obstinação o impede de render-se totalmente a vontade de Deus.

Ele teve essa visão, mas em seguida, ele tem outra experiência que vai impactar sua vida. Alguém vai lá e tentando destruir Daniel e seus colegas, (pessoas que Deus havia honrado e colocado na posição de liderança), prepara uma armadilha para os servos de Deus. E vão até o rei, falando de sua glória e propondo fazer uma estátua dele. Um culto a auto imagem dele.
Orgulhoso como ele era, ele manda fazer essa estátua e dá um decreto para que todos se dobrem diante da sua estátua. Naturalmente, os servos de Deus não fizeram isso. Eles não se dobraram diante da estátua. E o rei ficou furioso e lançou aqueles três jovens na fornalha.

Mas o fogo não os consome. E quando ele olha dentro da fornalha, não eram mais três, mas quatro. O anjo do Senhor estava com eles na fornalha e o fogo não lhes tocou.
Imagina se você estivesse ali e contemplasse essa cena.
Seria algo fantástico. Algo para leva-lo a se dobrar diante de Deus. Para quebrar a estrutura de qualquer pessoa.
Impactado com essa experiência, o rei declara que deveriam adorar somente ao Deus de Daniel. Mas isso passa e seu coração continua obstinado. Não se dobra diante de Deus.

Existem muitas pessoas assim. Não obstante todas as experiências com Deus continuam com seus corações endurecidos.

Então Deus dá a ele uma nova visão. O rei teve a visão de uma grande árvore, que era o centro da terra. No sonho ele vê que um sentinela ordena ao anjo que descesse e cortasse a árvore por sete tempos. E o rei ficou apavorado. Manda chamar os sábios e ninguém saia discernir. Até que Deus revela através de Daniel o que estava para fazer. Era chegado o tempo de juízo e o reino seria tirado dele. Ele iria viver por sete anos como um animal.
E Daniel alerta ele e o desafia a mudar de vida.

Quantas pessoas tem experiência marcantes com Deus, mas não leva a sério. Até que seja um tempo de Deus tratar com esse coração obstinado, orgulhoso. É o que Deus vai fazer com o rei Nabucodonosor.

E no sonho Deus disse que ele iria agir e tornar-se como um animal. Veja nele a estrutura de orgulho; que existe no meu e no seu coração.

Todo orgulhoso precede uma queda. Por isso precisa ser tratado. Por isso a Palavra de Deus nos convida a nos humilharmos diante do Eterno.

Seu coração continua obstinado, sem reconhecer a soberania de Deus na própria vida. Nabucodonosor encheu a taça da sua iniquidade. Imediatamente ele perde o juízo e vai para o campo, agir e viver como um animal. Conforme Deus havia decretado.

Ele liderava a nação mais poderosa do mundo. Ele era considerado o homem mais poderoso do mundo. Mas não reconhecia a soberania de Deus, porque ele se considerava deus.

Muitas pessoas, em nome de pretenso conhecimento intelectual, endurece seu coração para Deus. Tem gente que afirma até que Deus não existe. Esse orgulho no coração do homem, em se julgar deus! Tem gente que pensa que é deus, pelo poder que exerce. Tem essa ilusão. Pensa que a vida está no controle das suas mãos. Quando na verdade, meus irmãos, nós não temos o controle de nada.

Quem tem o controle em suas mãos?

Há no coração do homem esse orgulho de achar que ele pode alguma coisa. O orgulho faz o homem agir como um insensato e não reconhecer a soberania de Deus na sua vida.

Todo reino terreno é passageiro. É tudo uma ilusão. Mas, o Reino de Deus é Eterno. A vontade de Deus é um decreto.

Salmos 37:35-36

Nessa vida tudo passa. Nesse mundo tudo é transitório.
Cuidado com o orgulho. Não se deixe levar pela arrogância ou pelo sentimento de estar mais elevado do que o outro. O orgulho é a negação da soberania de Deus. Ele cega os olhos.

Aquele rei em seu orgulho, era um cara orgulho, não obstante o tempo de graça que Deus tinha dado a ele. A Palavra de Deus diz que Deus deu a ele um ano (depois dessa visão) para ele mudar de vida. Tem gente que brinca com a longanimidade de Deus.
A Palavra de Deus diz que ele é longânimo, mas um dia o juízo de Deus chega.

Deus dá um tempo de graça para ele se arrepender, mas ele vai brincando com Deus. Esquece que há um tempo da graça. Até que chega o momento que Deus exerce o juízo. Na vida de todos, Deus dá um tempo de graça. Daniel o chama ao arrependimento, mas ele ignorou a advertência.

Tem muita gente que está vivendo uma paz ilusória. Está dentro do tempo da graça e ainda não percebeu que Deus está lhe dando um tempo para mudança.

Quando Deus decreta, não há mais o que fazer.

1 tessalonicenses 5:3-4

Paulo fala acerca da paz ilusória nos últimos dias. Nos dias em que nós estamos vivendo.
Deus tem falado. Ele nunca deixou de advertir. Mas as pessoas estão brincando com a paciência de Deus.

O sujeito sabe que Deus abomina o adultério, ele está adulterando. Sabe que Deus odeia a rebelião e ele vive em rebelião contra Deus. Ele sabe que Deus abomina a idolatria e eles estão vivendo em idolatria. Falta-lhes advertência? Não. É que a dureza de coração cega seus olhos. Não percebem o tempo que Deus está lhes dando para mudar de vida. Para colocar sua casa em ordem.

Aquele rei, não foi sábio o bastante para arrepender-se, para mudar de vida e colocar sua vida em ordem. Seu coração continuava obstinado.
Estamos vivendo um tempo chamado de era da graça. Mas este tempo está acabando. Depois virá o tempo do juízo e esse tempo está as portas. Não dá mais pra ficar brincando, testando a paciência de Deus; porque a época do juízo está próxima. 

Aquele rei com seu coração obstinado não percebeu as advertências de Deus até que veio o peso da mão de Deus sobre ele.
E ele foi pastar literalmente. Comer capim. Até que passaram esses sete anos. E o sofrimento o ajudou a vencer o seu orgulho. De repente, Deus restaura seu juízo e ele olha para o céu e reconhece que só o Senhor é Deus. Então ele levantou, louvou, exaltou e glorificou o Deus Eterno, quando foi despertado do sono mortal.

2 Reis 4:37

Deus tem poder para humilhar aqueles que vivem em arrogância. Deus quebra o orgulho do homem.
O objetivo dessa noite, é leva-lo a perceber que os sinais e maravilhas feitos em seu favor, não significa que Deus está aprovando seus atos. A Palavra de Deus diz que o sol se levantará sobre os justos e injustos. Deus aprova os atos daqueles que vivem segundo a Sua Palavra, Seus ensinamentos e Sua lei.
Que você entenda, que nada é para sempre nesse mundo!
Deus de todos os seus atos o trará a juízo. Um dia, cada um de nós estará diante de Deus para prestar contas de seus atos.

1 Coríntios 11:32

Deus julga o servo, Deus pune o servo. E quando o servo é punido, ele deve louvar a Deus como o rei fez. Quando volta seu juízo, ele olha para o céu e reconhece que mereceu viver todo sofrimento. Aquele sofrimento quebrou sua estrutura de orgulho e ele viu que ele não era nada e glorificou a Deus.

Meu querido coloque sua casa em ordem. Aproveite o período da graça. Não se engane. Deus trará cada um de nós, em juízo.

Apocalipse 21:8

A Palavra de Deus é muito clara em relação aos que vão ficar de fora.
O juízo de Deus vem. Não brinque com Deus. Aproveite o tempo da graça.
Não perca a grande oportunidade que Deus está te dando.
Aquele rei, abandonou a sua rebelião contra Deus. Entenda: Jesus está voltando.

Daniel 4:36 e Daniel 4:3

Só o Senhor é Deus! Só Deus detém todo saber e conhecimento. E esse Deus todo poderoso, nos ama e deseja que tenhamos uma vida de intimidade com Ele. Porque a salvação, a felicidade, a realização do ser humano está em Deus.

Mensagem de Pastor Nélio Monteiro
Editada por Elizabete Lacerda Paulo
Igreja Batista Parque Safira






domingo, 23 de junho de 2019

2 Reis 4:42:44


Resenha do Culto da Manhã de Domingo 23/06/2019

2 Reis 4:42-44

"As bençãos advindas da alegria de dar"

Muitas vezes paramos para refletir na multiplicação dos pães, feitas por Jesus.
Vamos encontrar no Velho Testamento, eu diria, a primeira multiplicação registrada.
Naturalmente, a bênção de Deus, abençoando aqueles que eram fieis, é algo que vem muito antes.
O texto diz aqui que eram vinte pães e Eliseu queria com esses vinte pães, alimentar cem homens.
Quando oferecemos o nosso melhor a Deus, Ele multiplica.
O texto é bem claro, quando diz que eles ofereceram o fruto das primícias. O texto diz que todos comeram e ainda sobrou.
A obra de Deus é feita com os recursos que Deus nos deu. Num ato de reconhecimento da soberania Dele, nós os oferecemos a ELE. Como fruto de gratidão, de reconhecimento.

1 Crônicas 29:14

O que Davi reconhece aqui, é um dos princípios que encontramos na Palavra de Deus. Deus nos dá, para compartilharmos. E ninguém dá mais do que Deus.
Quando retemos o que não é nosso, naturalmente, isso traz maldição e punição sobre nossa vida.
Quando violamos o princípio abrimos uma brecha para uma ilegalidade. O inimigo vem. E ele não vem para roubar apenas o que recebemos de Deus por gratidão. A Bíblia diz que ele é ladrão. Ele leva tudo que ele puder.
Há um princípio na Palavra de Deus: do que é TEU te damos. Ou seja, Deus é dono de tudo.
Precisamos reconhecer que Deus é dono de tudo. E o reconhecimento vem ao entregar as primícias. Quando o fazemos, não é dinheiro que estamos entregando a Deus. Entregamos os primeiros frutos a Deu.
Não é recurso, é reconhecimento de que Deus é dono da nossa vida.
É isso que Davi reconhece aqui. O povo de Israel havia sido mobilizado para a construção do templo. E a alegria do povo, a exemplo de Davi era tão grande, que o povo entregou em abundância.
Meus irmãos, a obra de Deus é feita com os recursos de Deus, devolvidos pelo povo de Deus.
A graça de Deus vem sobre nós como benção da nossa fidelidade.
A Palavra de Deus nos ensina em vários textos, que os primeiros frutos que a terra produz, pertence a Deus.

Deuteronômio 18:5

Vamos perceber que Deus separa uma tribo para serem sacerdotes, para cuidarem do culto e as outras onze tribos, iam entregar as primícias a esses sacerdotes, para que a obra de Deus fosse feita. E Deus os abençoava, para que eles pudessem levar à Casa do Tesouro, e ali, aquela tribo de levitas, que cuidava do culto e da ministração culto, seria sustentada.
Aqueles que vivem do culto, são sustentados pela fidelidade do povo de Deus.
Esses recursos, Deus os multiplica para que a obra seja feita. Ele não pega os vinte pães e divide por cem.
A matemática de Deus é diferente. Ele não divide os vinte pães, Ele multiplica.
Quando o povo é fiel a obra de Deus é feita. A gente avança, a gente conquista.
A gente abençoa, mas acima de tudo, somos abençoados. Porque o princípio de Deus é assim: Primeiro você abençoa, para que possa ser abençoado.
Deus usa o que você tem, seja pouco ou seja muito. A viúva de Sarepta só tinha um pouquinho de azeite e farinha. Quando o profeta chega lá e pela fé ela oferece o pouco que ela tem, o azeite se multiplicou.
São princípios. Coisas de Deus.
Só quem tem a experiência da fidelidade pela fé, percebe o agir de Deus na sua vida, a partir da sua fidelidade.

Deus sustentou o profeta, Deus sustentou a multidão, Deus cumpriu a abundância prometida.
O Senhor nos mostrou que seu poder de provisão sempre será suficiente. Você pode confiar em Deus.
E dentro desse princípio, há algo determinante:
Deus não quer que você dê, por constrangimento.
Aquele que é fiel será abençoado, Deus vai supri-lo, ainda que ele passe pelo deserto, nem que Deus tenha que abrir janelas no céu, Deus vai abrir.
Mas para aquele que é infiel, ainda que ele tenha abundância, nunca se satisfará. Porque será o fruto da sua infidelidade a Deus, da sua ingratidão a Deus.
Você passa aperto porque é ingrato. Porque você não entrega o que é de Deus.

2 Coríntios 9:7

Fala da alegria da graça de dar. A alegria deve permear nosso viver.
Aquilo que oferecemos a Deus, nosso culto a Deus, deve ser com alegria
A liberalidade traz benção, mas a avareza traz maldição.
Doe a Deus com alegria, porque Deus não aceita nada menos que isso.
Qual o objetivo nessa manhã? Ensinar a bênção da liberalidade. Pois ninguém dá mais do que Deus.
Entrego pela fé, pois eu sei que não vai faltar, porque é promessa de Deus, de que Ele vai abençoar.
Quanto mais compartilhamos, mais Deus dá para compartilharmos.
É essa a matemática de Deus.
Sou grato a Deus pela vida daqueles que são fiéis. Seja na necessidade, seja na abundancia.
Posso dizer aos irmãos, que eu sei o que é ser fiel a Deus quando estava passando necessidade, também sei ser fiel a Deus na abundancia.
Mas, eu aprendi a ser fiel a Deus na necessidade, porque Deus foi fiel na necessidade. E quando veio a abundancia, eu já sabia a importância de ser fiel a Deus. Porque há alegria em dar. Esse é o princípio da Palavra de Deus.
Ponha-o em prática em sua vida e você verá a fidelidade de Deus. Você também vai experimentar a benção da multiplicação. Mas, se quiser continuar gemendo, reclamando, continue infiel, que você vai experimentar a maldição da divisão.
Quanto mais você tiver, menos prazer você terá naquilo que você tem. Nunca será suficiente.
Porque a alegria do coração do homem advém do relacionamento saudável com seu Deus. De uma vivencia na dependência do Eterno.


Mensagem do Pastor Nélio Monteiro
Editada por Elizabete Lacerda Paulo
Igreja Batista Parque Safira


terça-feira, 18 de junho de 2019

Marcos 6:1-6


Resenha do Culto da Noite de Domingo 16/06/2019

Marcos 6:1-6

“Mais que Carpinteiro”

Nossa incredulidade é a razão de nossas orações não serem atendidas. Marcos descreve aqui o momento em que Jesus retorna à sua cidade. Muitos ali O viram crescer, Jesus trabalhou ali como carpinteiro. A profissão de seu pai, José, era carpinteiro. E quando Jesus retorna à sua cidade, (Jesus libertava, operava sinais e prodígios) e diz a Palavra que quando Ele chega na sua própria cidade, Ele não pode operar esses sinais e prodígios. A não ser, com algumas pessoas que estavam enfermas, que Ele pôs a Mão e curou.
Para o nosso contexto, isso já seria algo extraordinário. Naturalmente, Jesus estava disposto a operar os mesmos sinais e maravilhas que Ele vinha operando por todos os lugares que Ele passava. Mas, ali algo acontece. Eles conheciam Jesus. E quando Jesus vai na Sinagoga no sábado, Ele começa a ensinar e sua Palavra era revestida de autoridade. A Palavra de Jesus impactava as pessoas. E eles ficaram admirados. E a profundidade de seus ensinamentos! Jesus ensinava numa linguagem simples e ao mesmo tempo, profunda. E a mensagem de Jesus os impactava. Mas o que estava ocorrendo ali, é que eles começaram a se perguntar sobre quem era Jesus. Sabiam quem Ele era, O acompanharam até os trinta anos na cidade. De onde vinha tanta sabedoria?

Interessante, que a incredulidade deles, os impedia de perceber que o poder de Jesus era algo sobrenatural. Eles não investem tempo para saber mais de Jesus, e vão logo olhando para Ele como um carpinteiro.
Esse é o problema. Muitos, ainda hoje, olham para Jesus, sabem que Ele é o Filho de Deus, mas quando chega a hora de orar, eles oram como se Jesus fosse apenas um carpinteiro.
Mas a Palavra de Deus nos convida a ter um outro olhar. Olhar para Jesus como Filho do Deus vivo.

Marcos quer apresentar Jesus como o Filho do Deus vivo. Nossa incredulidade é a razão de muitas das nossas orações não serem atendidas. Entre os contemporâneos de Jesus, Ele não pode operar sinais e maravilhas. Aqui, Marcos nos encoraja a entrar na dimensão da fé. É na dimensão da fé que Deus opera, trazendo à existência o que não existe. É assim que Deus opera. A fé leva-nos a ver o invisível.

Hebreus 11:1

A fé é aquilo que nossos olhos são incapazes de contemplar. Mas, pelos olhos da alma somos capazes de ver.

Isto é fé! É aquilo que visualizamos pelos olhos da alma.
Caminhar na dimensão da fé é sair das possibilidades humanas, e confiar num Deus de possibilidades infinitas. Isto é caminhar pela fé. É quando deixamos de olhar pelos olhos humanos.

Será que Ele pode curar mesmo? Será que Ele pode mudar essa situação mesmo? Este é o nosso desafio.
O que ocorria ali, é que faltava-lhes confiar no que Jesus falava aos seus corações.
Eles estavam admirados de onde vinha tanto poder, mas Jesus podia fazer muito mais.
Meus irmãos, as vezes a nossa própria visão espiritual impede a ação de Deus na nossa vida. As vezes nos contentamos com muito pouco, quando o convite de Deus, é ir mais fundo.
O problema de seus contemporâneos, é que Jesus era apenas o filho do carpinteiro.
Eles não viam que aquele jovem era o Filho de Deus, mesmo impactados com seus ensinos e manifestações de poder. Seus olhos continuavam embaçados pela incredulidade. O pecado embaça os olhos da alma. Então vemos vultos, alguma coisa relacionada a santidade de Deus. Mas Jesus vem exatamente para abrir os nossos olhos.

Jesus curou os olhos físicos de muitas pessoas, pois os olhos da alma, já estavam abertos. Porque eles creram nas possibilidades infinitas de Deus. E nós somos desafiados pelos olhos da alma a crermos nas impossibilidades de Deus.


As vezes somos tão mesquinhos que só cremos naquilo que vemos.
Veja Tomé, depois de andar tantos anos com Jesus, vendo tudo que Jesus fez, ouvindo da boca de Jesus, a profecia de que Ele seria crucificado, mas iria ressuscitar ao terceiro dia. E quando lhes falam acerca da ressurreição de Jesus, ele diz: Eu só creio se eu ver, se eu tocar nas feridas Dele.
Muitas vezes meus irmãos, é este tipo de fé que nós temos. E queremos ver as maravilhas de Deus. Não confiamos. E fé, é você tomar posse das maravilhas que o Senhor colocou no seu coração.

Paulo, quando tem um encontro com Jesus no caminho de Damasco, a Palavra de Deus diz que a luz foi tão potente que seus olhos ficaram cegos. Até que Deus envia um anjo para ir lá e orar, para escamas caíssem de seus olhos. Mas estes dias foram determinantes na vida de Paulo, porque Deus fechou seus olhos físicos para que ele enxergasse com os olhos da alma. Para que seus olhos espirituais fossem abertos.

Atos 9:18

Naqueles dias, depois de um encontro com Jesus, os olhos de sua alma foram abertos. Ele passa a ver muito além do que seus olhos físicos lhe permitiam.
Quando olhamos para Jesus como Filho de Deus e cremos, quando clamamos a Ele com confiança, Ele nos leva a ver além das fronteiras. Ele nos leva a ver o que outros não veem.
Foi assim com o cego em Jericó.

Marcos 10:46-52

O que aconteceu com aquele cego? O que ele viu que outros não estavam vendo?
Que Jesus era o Filho de Davi. Que Jesus era o Messias, o Filho de Deus.
Jesus o curou e ele passa a seguir Jesus.

Nosso desafio é estar diante do Senhor e pedir: Senhor, abra os olhos da minha alma para que eu possa ver.
Quando Deus nos abre os olhos da alma, nós sabemos o que pedir, nós aprendemos a orar e conseguimos ver Jesus.

Aquele homem queria ver, mas antes de ver com os olhos físicos ele viu com os olhos da sua alma.
Paulo teve que perder a visão, para aprender a andar pelos olhos da fé.

Foi assim com aquele cego de Jericó. Foi assim com a mulher do fluxo de sangue, sofrendo há doze anos. E Jesus está passando e ela sente que se tão somente tocar em Jesus ficará curada.
Meus irmãos, isso é fé. Ela crê que nem precisava Jesus parar. Não precisava Jesus nem orar, bastava ela tocar Nele.
É tanta fé, que quando ela toca em Jesus, Jesus para no meio da multidão e diz: “Quem é que me tocou?”
No meio de uma multidão, todo mundo encostando em Jesus, como saber quem havia Lhe tocado?
É que Jesus sentiu que alguém Lhe tocou diferente, porque Dele saiu poder.

E aquela mulher toda trêmula, conta a sua história. E Jesus diz: “Filha vá! A sua fé que te curou. Você viu e creu como nenhuma outra pessoa viu e creu.”
É essa a fé que move montanhas. Essa é a fé que traz a benção de Deus sobre a vida.
Precisamos ver e crer como aquele centurião que procurou Jesus, seu servo estava à morte, e ele procura Jesus. Quando ele chega, ele diz: “Senhor, diga apenas uma palavra e eu sei que meu servo vai ser curado. Não precisa o Senhor ir a minha casa. Eu creio na sua autoridade espiritual.”
Aquele homem viu o que os outros não estavam vendo, ele viu a unção e o poder de Jesus.
E quando ele chega, seu servo estava curado.

Jesus é o Servo de Deus. Ele veio para destruir as obras do diabo e trazer paz ao seu coração. Ele veio para te dar vida eterna em Seu Nome. Ele veio para te libertar de toda algema do pecado e da culpa que satanás lança sobre seu rosto. Ele veio para te purificar. O sangue de Jesus nos torna mais alvos do que a neve.
É essa fé, que quando enxergamos com os olhos da alma, somos capazes de dizer para Jesus: Basta só uma palavra!

Pode ser assim com você. Basta você crer. A Palavra de Deus nos encoraja a ver a glória de Deus.
Eu fico imaginando aquele cego, depois de curado, seguindo Jesus, dando seu testemunho! Quanta alegria! Imagino aquela mulher depois de curada! Aquela mulher estava condenada à morte de uma forma miserável! Mas ela creu e ela saiu dali curada. Mas Jesus não curou só seu corpo, Jesus curou a sua alma. Ele a salvou. Essa é a maior cura.
Eu imagino o centurião voltando para casa. Cheio de alegria porque Jesus liberou a Palavra de autoridade, a Palavra de poder e ele vai cheio de alegria e encontra seu servo curado. Aquele que anda pela fé enxerga o que os outros não veem.

João 11:40

Meu irmão, preste atenção nisso. Se você crer você vai ver a glória de Deus. É nisso que Jesus está nos desafiando, a crer, para vermos a glória de Deus. Ele mandou tirar a pedra. Tiraram a pedra e Ele o trouxe de volta à vida.
Peça a Deus para trazer vida àquilo que morreu no seu coração. Mas entenda uma coisa, para que Deus possa fazer um milagre na sua vida, você precisa tirar a pedra da incredulidade.
Há coisas que nós podemos fazer, e o que nós podemos fazer, Deus não faz. Mas aquilo que nós não podemos fazer, Deus faz.
Quando cremos no poder de Deus. Nessa noite eu creio que Deus quer te conceder uma nova vida. Deus quer leva-lo a enxergar possibilidades infinitas. Deus quer abrir os olhos da sua alma, mais do que isso, Deus quer que você veja a Sua Glória. A glória de Deus na sua vida.

Como isso se aplica na sua vida?
Você veio à Casa de Deus essa noite. Talvez você veio para ouvir mais uma mensagem, e você pode sair daqui transformado. Deus pode abrir os seus olhos e você ver possibilidades que antes você não via. Você pode sair daqui, cheio do Espírito de Deus, mas saiba que, saber que Jesus é o Filho de Deus, não basta; saber que Ele operou maravilhas não basta; orar como um incrédulo não basta; você precisa crer. Você precisa olhar para Jesus como Filho de Deus, olhar para Ele como mais que um carpinteiro.
Para os ateus, Jesus é o filho do carpinteiro. Jesus é o carpinteiro. Para nós, seus servos, Jesus é o Filho do Deus vivo. Ele é o Filho do Deus vivo. E não há nada, demasiadamente difícil para Ele.

Mensagem de Pastor Nélio Monteiro
Editada por Elizabete Lacerda Paulo
Igreja Batista Parque Safira





Jó 30:26


Resenha do Culto da manhã de Domingo 16/06/2019

Jó 30:26

Quando pensamos no sofrimento do justo, não tem como, fugirmos do livro de Jó. O texto lido, demonstra o desapontamento de Jó. A história de Jó é bem conhecida, quanto sofrimento! Quantas perdas terríveis!
Sempre que sofremos ou contemplamos outros em situação de dor, nos perguntamos: por que tanto sofrimento?

A primeira coisa que precisamos perceber na Palavra de Deus é que Deus não criou o mal.
O mal nasceu no coração de um anjo criado por Deus. Um anjo que era um sinete de perfeição. Um anjo que servia a Deus, mas que tomado de orgulho, diante da sua perfeição, desejou ser igual a Deus. Então ele se rebela contra Deus.

Isaias 14:12-15

O texto nos reporta a esse momento. Deus nos traz a história de como nasce o mal. O mal nasce no coração de um anjo que exercia a liderança, mas o orgulho encheu seu coração e ele mesmo se rebela contra Deus. E a Palavra de Deus mostra que ele levou cerca de um terço dos anjos, nesse ato de rebelião. Quando Deus cria o homem e o coloca no jardim, o paraíso era perfeito.
Imagine a cada dia, ao entardecer, Deus descendo e o homem podendo conversar com Deus, contemplar a face de Deus, ter essa intimidade com Deus! O homem era feliz! Havia harmonia. Até que seduzido pelo mesmo desejo, de ser semelhante a Deus ou ser o seu próprio Deus, o homem também se rebela contra Deus. E traz sobre si também, o sofrimento. Portanto, o homem é tirado de um lugar perfeito, e começa toda essa história de sofrimento, de morte, de separação, que temos presenciado. Porque o homem perdeu a sua intimidade com Deus. E o homem encontra a sua felicidade em Deus.
A partir da queda o homem começa a buscar a sua felicidade no homem. A felicidade está em Deus. E quando eu tenho comunhão com Deus, eu sou feliz. Os valores de Deus se tornam naturais na minha vida. Então eu faço o outro feliz, eu respeito o outro. Porque isso é um reflexo do relacionamento de Deus comigo. Eu consigo perdoar porque Deus me perdoa. Eu consigo amar, porque Deus me ama.

Por que sofremos? Sofremos porque perdemos a nossa intimidade com Deus. Porque quanto mais o homem se torna íntimo de Deus, mais ele aprende a suportar o sofrimento. A entender que esse sofrimento é transitório e passageiro, porque Deus fez novos céus e nova terra. E lá, Deus preparou de novo, para que possamos retornar a esse lugar, àquela intimidade com Deus e então, não sofreremos mais. Deus leva João à eternidade, e ele antevê o lugar que não tem morte, não tem sofrimento, onde não dependemos da luz do sol, porque a luz de Deus, a presença de Deus, ilumina, traz vida a esse lugar. Lá nós poderemos novamente escolher a árvore da vida.

Deus deixou disponível para o homem, a árvore da vida. Mas o homem escolher a morte. E a morte tem sido a escolha e ela veio a todos os homens.
O mal entra no coração do homem, num ato de rebelião contra Deus. Isso é desobediência. Tudo que sofremos é fruto da nossa desobediência. Não foi Deus que criou, mas o homem que procurou. E o castigo que nos sobrevêm, sobrevêm dos nossos atos. E é importante lembrar que não é pior ainda, porque a mão da misericórdia de Deus, tem retido aquilo que nós temos merecido. E a mão da graça, tem liberado para nós, aquilo que nós não merecemos.

Duas coisas que são importante entendermos. A primeira é que: Deus não criou o mal. A segunda é que: Deus permite a provação. Meus irmãos, a provação não é um mal em si mesmo. Jesus foi provado. Em sua vontade permissiva, Deus deixa que soframos para aprendermos. É um processo de aprendizado. E aqui para nós, a dor, faz com que a gente aprenda mais depressa.  Nenhum sujeito ora tanto, quanto, quando ele está passando por momento de provação. Com a dor aprendemos que não somos auto suficientes.
O homem tem uma estrutura de orgulho, que é uma coisa impressionante. Se o sujeito tem um pouquinho de poder, ele já acha que ele é o cara! Se ele tem dinheiro, muitas vezes ele acha que é melhor do que os outros. Temos que tomar cuidado com o orgulho. O orgulho precede a queda. O que levou esse anjo à queda, foi o orgulho.

Deus deu pra ele tudo. A Bíblia diz que ele tinha acesso a Deus. Ele exercia liderança, era considerado sinete de perfeição, mas ele quis mais. Ele quis o lugar de Deus. E o homem sofre porque o homem quis ocupar o seu lugar.  E o homem transferiu a adoração a Deus, a adoração a si mesmo. O homem passou a adorar a criatura no lugar do Criador.

Às vezes, quando a pessoa se descobre doente, ela logo começa a pensar se ela tem um bom plano de saúde. Mas você tem que lembrar que seu primeiro socorro é Deus e não a ciência. Precisamos buscar pela ciência, sem esquecer que Deus deve estar na frente. Temos que começar pela oração e não terminar por ela.

Deus permite a provação, porque quebra o nosso orgulho. Aprendemos com a provação, que não podemos nos virar sozinhos. Há dificuldades que jamais resolveremos sozinhos.

Jó 42:12
Se você continuar a leitura, verá que benção sobre a vida de Jó foi algo tremendo. Aqui está falando as questões materiais. Mas a Palavra de Deus diz que Deus deu filhos e filhas a Jó. E que as filhas de Jó eram as mais lindas do Oriente. Deus é assim, sempre depois de uma noite de sofrimento, nos dá uma nova manhã.
Na vida do servo, Deus transforma o mal em bem.

Muitas vezes Deus nos quebranta, Deus nos esvazia para nos encher com o que há de melhor.
O tempo de quebrantamento, precede a algo grande que o Senhor irá fazer na sua vida.
Sempre, antes de Deus usar sua vida de maneira poderosa, você vai passar pelo sofrimento. Foi assim na vida de todos os servos de Deus. Primeiro Deus os provou, depois, Deus os abençoou e usou de forma poderosa. Na vida do justo e do servo, o sofrimento tem um propósito. Todos nós já passamos ou vamos passar, porque somos peregrinos numa terra estranha.
O sofrimento de Jó não era consequência de pecado. Sempre existe um propósito nele. Foi no sofrimento que Jó sentiu a presença de Deus.
O propósito de Deus é nos tornar participantes da natureza divina.

2 Pedro 1:4

Quando nós formos revestidos plenamente dessa natureza, seremos superiores aos anjos.
Isso meus irmãos, não é pouca coisa. Vai muito além do sua mente possa alcançar.
O que é todo sofrimento que passamos aqui, comparado a glória que está reservada para nós? Deus nos revestiu de imortalidade, nos criou à sua imagem e semelhança.  Ele está restaurando a Sua obra prima. E quando a obra estiver restaurada, ela refletirá a glória do Deus Todo Poderoso. Hoje nós sofremos, hoje nós choramos. Sei de muitos irmãos que estão sofrendo grandemente, mas quero encoraja-lo, porque o que Deus está fazendo na sua vida é restaurando a sua imagem, para que você possa estar diante da árvore da vida, provar desse fruto e ser feliz até a eternidade. Até lá, que possamos nos encorajar mutuamente e não tirar os olhos do Senhor.
Mensagem do Pastor Nélio Monteiro
Editada por Elizabete Lacerda Paulo
Igreja Batista Parque Safira


domingo, 16 de junho de 2019

Jó 30:26


Resenha do Culto da manhã de Domingo 16/06/2019

Jó 30:26

Quando pensamos no sofrimento do justo, não tem como, fugirmos do livro de Jó. O texto lido, demonstra o desapontamento de Jó. A história de Jó é bem conhecida, quanto sofrimento! Quantas perdas terríveis!
Sempre que sofremos ou contemplamos outros em situação de dor, nos perguntamos: por que tanto sofrimento?

A primeira coisa que precisamos perceber na Palavra de Deus é que Deus não criou o mal.
O mal nasceu no coração de um anjo criado por Deus. Um anjo que era um sinete de perfeição. Um anjo que servia a Deus, mas que tomado de orgulho, diante da sua perfeição, desejou ser igual a Deus. Então ele se rebela contra Deus.

Isaías 14:12-15

O texto nos reporta a esse momento. Deus nos traz a história de como nasce o mal. O mal nasce no coração de um anjo que exercia a liderança, mas o orgulho encheu seu coração e ele mesmo se rebela contra Deus. E a Palavra de Deus mostra que ele levou cerca de um terço dos anjos, nesse ato de rebelião. Quando Deus cria o homem e o coloca no jardim, o paraíso era perfeito.
Imagine a cada dia, ao entardecer, Deus descendo e o homem podendo conversar com Deus, contemplar a face de Deus, ter essa intimidade com Deus! O homem era feliz! Havia harmonia. Até que seduzido pelo mesmo desejo, de ser semelhante a Deus ou ser o seu próprio Deus, o homem também se rebela contra Deus. E traz sobre si também, o sofrimento. Portanto, o homem é tirado de um lugar perfeito, e começa toda essa história de sofrimento, de morte, de separação, que temos presenciado. Porque o homem perdeu a sua intimidade com Deus. E o homem encontra a sua felicidade em Deus.
A partir da queda o homem começa a buscar a sua felicidade no homem. A felicidade está em Deus. E quando eu tenho comunhão com Deus, eu sou feliz. Os valores de Deus se tornam naturais na minha vida. Então eu faço o outro feliz, eu respeito o outro. Porque isso é um reflexo do relacionamento de Deus comigo. Eu consigo perdoar porque Deus me perdoa. Eu consigo amar, porque Deus me ama.

Por que sofremos? Sofremos porque perdemos a nossa intimidade com Deus. Porque quanto mais o homem se torna íntimo de Deus, mais ele aprende a suportar o sofrimento. A entender que esse sofrimento é transitório e passageiro, porque Deus fez novos céus e nova terra. E lá, Deus preparou de novo, para que possamos retornar a esse lugar, àquela intimidade com Deus e então, não sofreremos mais. Deus leva João à eternidade, e ele antevê o lugar que não tem morte, não tem sofrimento, onde não dependemos da luz do sol, porque a luz de Deus, a presença de Deus, ilumina, traz vida a esse lugar. Lá nós poderemos novamente escolher a árvore da vida.

Deus deixou disponível para o homem, a árvore da vida. Mas o homem escolher a morte. E a morte tem sido a escolha e ela veio a todos os homens.
O mal entra no coração do homem, num ato de rebelião contra Deus. Isso é desobediência. Tudo que sofremos é fruto da nossa desobediência. Não foi Deus que criou, mas o homem que procurou. E o castigo que nos sobrevêm, sobrevêm dos nossos atos. E é importante lembrar que não é pior ainda, porque a mão da misericórdia de Deus, tem retido aquilo que nós temos merecido. E a mão da graça, tem liberado para nós, aquilo que nós não merecemos.

Duas coisas que são importante entendermos. A primeira é que: Deus não criou o mal. A segunda é que: Deus permite a provação. Meus irmãos, a provação não é um mal em si mesmo. Jesus foi provado. Em sua vontade permissiva, Deus deixa que soframos para aprendermos. É um processo de aprendizado. E aqui para nós, a dor, faz com que a gente aprenda mais depressa.  Nenhum sujeito ora tanto, quanto, quando ele está passando por momento de provação. Com a dor aprendemos que não somos auto suficientes.
O homem tem uma estrutura de orgulho, que é uma coisa impressionante. Se o sujeito tem um pouquinho de poder, ele já acha que ele é o cara! Se ele tem dinheiro, muitas vezes ele acha que é melhor do que os outros. Temos que tomar cuidado com o orgulho. O orgulho precede a queda. O que levou esse anjo à queda, foi o orgulho.

Deus deu pra ele tudo. A Bíblia diz que ele tinha acesso a Deus. Ele exercia liderança, era considerado sinete de perfeição, mas ele quis mais. Ele quis o lugar de Deus. E o homem sofre porque o homem quis ocupar o seu lugar.  E o homem transferiu a adoração a Deus, a adoração a si mesmo. O homem passou a adorar a criatura no lugar do Criador.

Às vezes, quando a pessoa se descobre doente, ela logo começa a pensar se ela tem um bom plano de saúde. Mas você tem que lembrar que seu primeiro socorro é Deus e não a ciência. Precisamos buscar pela ciência, sem esquecer que Deus deve estar na frente. Temos que começar pela oração e não terminar por ela.

Deus permite a provação, porque quebra o nosso orgulho. Aprendemos com a provação, que não podemos nos virar sozinhos. Há dificuldades que jamais resolveremos sozinhos.

Jó 42:12
Se você continuar a leitura, verá que benção sobre a vida de Jó foi algo tremendo. Aqui está falando as questões materiais. Mas a Palavra de Deus diz que Deus deu filhos e filhas a Jó. E que as filhas de Jó eram as mais lindas do Oriente. Deus é assim, sempre depois de uma noite de sofrimento, nos dá uma nova manhã.
Na vida do servo, Deus transforma o mal em bem.

Muitas vezes Deus nos quebranta, Deus nos esvazia para nos encher com o que há de melhor.
O tempo de quebrantamento, precede a algo grande que o Senhor irá fazer na sua vida.
Sempre, antes de Deus usar sua vida de maneira poderosa, você vai passar pelo sofrimento. Foi assim na vida de todos os servos de Deus. Primeiro Deus os provou, depois, Deus os abençoou e usou de forma poderosa. Na vida do justo e do servo, o sofrimento tem um propósito. Todos nós já passamos ou vamos passar, porque somos peregrinos numa terra estranha.
O sofrimento de Jó não era consequência de pecado. Sempre existe um propósito nele. Foi no sofrimento que Jó sentiu a presença de Deus.
O propósito de Deus é nos tornar participantes da natureza divina.

2 Pedro 1:4

Quando nós formos revestidos plenamente dessa natureza, seremos superiores aos anjos.
Isso meus irmãos, não é pouca coisa. Vai muito além do sua mente possa alcançar.
O que é todo sofrimento que passamos aqui, comparado a glória que está reservada para nós? Deus nos revestiu de imortalidade, nos criou à sua imagem e semelhança.  Ele está restaurando a Sua obra prima. E quando a obra estiver restaurada, ela refletirá a glória do Deus Todo Poderoso. Hoje nós sofremos, hoje nós choramos. Sei de muitos irmãos que estão sofrendo grandemente, mas quero encoraja-lo, porque o que Deus está fazendo na sua vida é restaurando a sua imagem, para que você possa estar diante da árvore da vida, provar desse fruto e ser feliz até a eternidade. Até lá, que possamos nos encorajar mutuamente e não tirar os olhos do Senhor.
Mensagem do Pastor Nélio Monteiro
Editada por Elizabete Lacerda Paulo
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