segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Salmos 90






Resenha do Culto da Noite de Domingo
29/12/2019

Salmos 90

Esse salmo é uma oração de Moisés. Na verdade, Moisés faz essa oração quando está conduzindo o povo pelo deserto. No momento em que ele percebe a ira de Deus devido a dureza do coração do povo que ele estava liderando.



Algo que Moisés lamenta, ele lamenta nossa mortalidade. Se lembra que somos mortais. A vida é breve. 
Também lamenta a pecaminosidade humana. Que Deus tinha toda razão de estar irado com a nação. Então ele levanta esse clamor diante de Deus. 

Fico imaginando Moisés, na vastidão do deserto, olhando para o céu. No deserto, o céu é algo fascinante. Contemplando o céu, ele pensa na glória de Deus.

Volta e meia fico pensando sobre a velocidade do tempo.
A vida é assim. Ela passa muito rápido. Nem dá tempo da nossa mente processar bem.

Moisés vivenciava um momento, em que ele olha para trás, vê o que passou. Moisés estava com oitenta anos, e há um misto de gratidão no coração de Moisés. Esse homem estava com oitenta anos, liderando uma nação, caminhando pelo deserto e experimentando o mover da mão de Deus. O poder de Deus.
Ali Moisés reconhece sua dependência de Deus. Ele reflete diante da fragilidade e brevidade da vida humana e roga para que Deus volte seu olhar sobre seu povo.

Vivemos num tempo em que muitos estão se auto proclamando Deus. Faraó achava que era deus. Muitas pessoas se acham deuses. São auto suficientes.
Acham que não precisam de Deus, mas quando passam pelo vale da sombra da morte, percebem que de fato são pó.
É o que Moisés está proclamando aqui.
Moisés está refletindo entre o contraste da vida humana e da eternidade de Deus.

O que é o homem? A vida é como uma relva.
A vida é assim. Quando se é jovem a gente gosta muito de olhar para o espelho, mas quando se chega a uma certa idade, passamos rapidinho por ele.
Mas o homem é um mortal. Ele é como a relva. Então reconheça sua dependência de Deus.

Moisés está orando e medita com a consciência de que sua vida está nas mãos de Deus. Então ele clama para que ele consiga olhar além do tempo. Ele queria ver o que Abraão viu com os olhos da fé. Ele queria ver o que Paulo viu. O que João viu, u, novo céu e uma nova terra.
Eu tenho a impressão, que Deus abre os olhos de Moisés e permite que ele veja além do tempo.
Continuando sua oração, ele pede a Deus que lhe permita compreender o significado da vida. Ele é um homem de oitenta anos, lógico, que com o vigor que Deus lhe deu, peregrinando no deserto.

Me vem a memória Salomão. Ele quis entender o sentido da vida. No final quando ele olha para trás, já velho e arrependido de muitas coisas que não deveria ter feito, ele reconhece que o princípio da sabedoria é o temor ao SENHOR.
O sentido da vida, nós só encontramos em Deus.
Encontramos pessoas adoecidas e frustradas porque buscaram o sentido da vida no tempo. Salomão experimentou essa frustração. Buscou o sentido da vida em coisas e só muito velho foi descobrir que o sentido da vida estava em Deus.

O que encontramos diante da lente do sistema corrupto e perverso, é frustração. Em Deus encontramos o sentido para esse vazio. Entendemos o sentido da vida, quando pela fé somos capazes de ver o invisível.
Através de Jesus, compreender que o invisível se fez visível para que compreendêssemos o amor de Deus por nós.

No momento de entrar na terra da promessa, Deus chama Moisés e diz que ele não entrará na Terra da Promessa. Eu não encontro nenhum lamento de Moisés por causa disso. É que Moisés sabia para onde Deus o estava levando. Moisés havia compreendido o propósito que Deus tinha para a vida dele. 
Deus tem um propósito na vida de cada um de nós.

Moisés pede entendimento do amor de Deus para com ele. Para que ele mergulhe nesse amor. Ele pede compaixão e sabedoria para usar bem o tempo, dentro do propósito do Senhor para sua vida.

Somos peregrinos. Caminhamos na linha do tempo. Estamos libertos da condenação do pecado. Somos sustentados pela fé em Cristo e pela graça de Deus, somos conduzidos pelo Espírito Santo à eternidade com Deus.

A resposta que Moisés almeja, podemos ter séculos depois, quando no monte da transfiguração, quando Pedro, Tiago e João veem o Cristo glorificado, eles viram Moisés e Elias ao lado de Deus.

Em Deus ele encontrou o sentido da vida. Na verdade, Deus não o preparava para liderar o povo no deserto, Deus o estava preparando para uma eternidade no céu.

Quando Deus nos permite passar pelo deserto, Ele tem um propósito e o propósito de Deus não se resume ao tempo.

Moisés era um homem de oitenta anos, liderando um povo teimoso, de coração duro, no deserto. Povo difícil. Naquele momento, imagine porque ele clamava tanto diante de Deus! mas Deus lhe mostra a eternidade.
Não foi diferente com Paulo. Foi apedrejado, seu corpo arrastado pelas ruas, sofreu açoites; olhando pela ótica desse mundo, Paulo seria um miserável. Tanto sofrimento! Mas Paulo sabia em quem Ele cria.

Era isso que motivava Paulo. O que nos motiva a caminhar de cabeça erguida, cheios de esperança ao longo do tempo; o que nos dá segurança, é com quem caminhamos, quem nos conduz.

O homem é insignificante no tempo e no espaço.
Todos nós somos dependentes da misericórdia e da graça de Deus.

Moisés sabia que era pó, mas Deus lhe mostra que ele era filho de Deus. Criado à imagem e semelhança de Deus.

Irmãos tremenda coisa é enfrentar a morte sem esperança em Cristo. No entanto, aos que creem, nos aguarda um futuro glorioso.

Romanos 8:30
O maior presente de Deus para sua vida, é Cristo. O fato Dele ter morrido em seu lugar, para resgatar sua alma perdida, sem esperança e sem salvação.

Nossa gratidão deve transbordar em alegria, em louvor, em obediência pela imortalidade que temos em Cristo. Pela fé em Cristo, Deus nos concede a imortalidade.

1 Timóteo 1:10

O propósito de Deus para sua vida, transcende o tempo e isso dá sentido à vida. Em Cristo somos revestidos de imortalidade.

Por isso quando o carcereiro pergunta a Paulo: O que deve fazer para ser salvo, ele responde: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa.
O propósito de Deus para sua vida é te levar para uma eternidade com Deus.

Mensagem: Pastor Nélio Monteiro
Igreja Batista Parque Safira

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

João 1:14

Resenha do Culto da noite de quarta-feira
25/12/2019

João 1:14

Muitas vezes não paramos para refletir a profundidade do ocorre quando aquela criança nasce. O Filho de Deus. O próprio Deus.
Porque todos os outros deuses, nenhum deles desceu, se manifestou. Até porque não existe um outro deus semelhante ao Altíssimo.
É importante parar para pensar, que Ele desce para livrar-nos dá escravidão do pecado, da condenação eterna, do aguilhão da morte. Ele desce para nos livrar e isso nos reporta quando o povo de Israel estava no Egito. E o povo clama a Deus e Deus ouve o clamor do povo e escolhe Moisés para ser instrumento Dele, para tirar o seu povo do Egito.
O encontro de Moisés com Deus foi marcante.
Ele estava numa terra árida e de repente, num arbusto, há uma vegetação extraordinária e uma chama envolvia aquela sarça, mas não a consumia.
E quando Moisés se aproxima, Deus fala com Moisés que ouviu o clamor do seu povo e desceu para livra-los.
Se olharmos para a história vamos ver tempos piores que os nossos.
Muitos falam que o contexto que vivemos é o pior de todas as épocas. Engano.
Não houve tempo pior que aquele, quando o próprio Deus desceu para livrar a humanidade.
O mesmo se dá com Sodoma e Gomorra, quando Ele interfere.
Deus cumpriu sua promessa, para livrar-nos de três coisas, a primeira delas, é o pecado. Não há nada pior que o pecado. O pecado é o câncer da alma. Se o câncer consome o corpo e o leva a sofrimentos terríveis, o pecado consome o espírito e o leva ao sofrimento eterno.
Nenhum homem conseguiu viver sem pecar. Para que esse homem pudesse interceder por seu povo, foi necessário que o próprio Deus deixasse sua glória e viesse habitar entre nós.
O aguilhão da morte é algo terrível.
Quando contemplamos o espírito deixar o corpo, é terrível.
Quantos irmãos partiram para a eternidade esse ano? A separação do espírito do corpo, é o destino que aqueles que não foram alcançados pela graça de Deus, tem. Mas Cristo veio para tirar o aguilhão da morte.
Pensar no nascimento de Jesus, é pensar no fato de que Ele nos livra da escravidão do pecado, do aguilhão da morte e consequentemente, nos livra da condenação eterna. Portanto, o verbo se fez carne.

João 1:1-4

A vida estava Nele, a vida era a luz dos homens.
Quem é este verbo que se faz carne? Qual era a sua identidade? João diz que Ele era 100% Deus. Mas Ele deixa a sua Realeza, se esvazia de si mesmo, deixa a sua identidade.

Colossenses 1:16

Deus se fez carne. Deus se esvazia da sua glória. A Palavra de Deus diz que, em Cristo estava a vida e a vida era a luz do homem. Deus homem. A natureza Divina e humana estava unida em uma só pessoa.
Aquela criança era 100% Deus e 100% homem. Ele usou de duas naturezas, a divina e a humana.
Como Ele fez isso, é um mistério.

João 1:41

A Palavra de Deus O identifica como o Messias, Aquele que era prometido por Deus.
O texto sagrado diz que verbo se fez carne e habitou entre nós. Deus veio morar conosco. Deus veio se identificar conosco. Que Ele é um Deus que veio sentir as nossas dores. Ele é um Deus que se revelou de uma forma perfeita a cada um de nós. Por isso nós celebramos o Natal. Por isso não podemos nos esquecer que
Até a vinda de Jesus o homem não podia ver Deus e sobreviver.
Isaías quando tem uma visão da glória de Deus no Santuário, ele pensa que vai morrer. Porque os seus olhos contemplaram o Deus vivo.

O homem não podia ver Deus e como não podia ver Deus, haviam várias interpretações acerca desse Deus glorioso. E a visão que eles tinham, era de um Deus irado. Mas quando Jesus vem, o Deus invisível, se torna visível.
Ele nos revela através das suas vivências quem realmente é Deus.

Percebemos a compaixão de Jesus, o amor que Ele tem para com o pecador. A ira contra o pecado, mas o amor com o pecador. Ao ponto de muitos religiosos daquela época, quererem apedrejar por exemplo, uma mulher pega em adultério e Ele acolheu aquela mulher.
Jesus não tinha pecado. Ali estava Deus vivo.
Como somos bons para julgar as pessoas! Para condenar as pessoas! Para transferir nossos pecados para os outros.
Graças a Deus que o Redentor veio e revelou sua graça e seu profundo amor para conosco.
O pecado é uma dívida tão alta que nós não podemos pagar. Porque o salário do pecado, é a morte.
Mas Jesus veio e pagou o preço dos nossos pecados.

Colossenses 1:15

Imagine comigo o privilégio que foi daqueles discípulos, ter a consciência de que estavam diante do Deus vivo.
Fico imaginando o momento em que pudermos entrar no céu e contemplar Jesus!

Hebreus 1:3

Ele disse que Jesus é a essência de Deus.
Aquela criança que nasceu é o resplendor da glória de Deus. É a expressão exata do ser de Deus.
Aquela criança que nasceu, foi sacrificada numa cruz, para pagar o preço dos nossos pecados. Assentou-se a direita da Majestade.
E hoje, Ele intercede por nós diante do Pai.
Ele pagou nossa dívida, mas nós continuamos dependentes da intercessão Dele. Você não é melhor que Deus.
O próprio Deus se esvazia da sua condição divina, se faz 100% homem e vem morar conosco.
A exemplo do que aconteceu em Êxodo 25:8, quando Deus, veio tabernacular, Ele veio estar com o povo de Israel.
E diz assim o Senhor:
”E farei um Santuário para que eu possa habitar nele.”
O propósito da arca, era indicar, era ser algo que fizesse com que as pessoas olhassem, tivessem um objeto visível, para glorificar, para sentir a presença de Deus. Só que ela representava a presença de Deus e onde eles iam, eles levavam a arca. Porque eles sabiam que enquanto a arca estava com eles, Deus estava lá, presente. E na plenitude dos tempos, o próprio Deus veio habitar conosco e a arca tornou-se desnecessária.
O invisível, tornou-se visível.
Aqueles discípulos puderam ver Jesus curando cegos, ressuscitando homens. Hoje quando celebramos o nascimento de Cristo, não podemos esquecer que celebramos a vinda do Deus vivo.

1 João 1:1

Ele viram os atributos de Deus, as características de Deus. A vida daqueles homens foram transformada. A vida de todos aqueles que foram alcançados pela graça de Deus, foi transformada. Porque a presença de Cristo em nós faz nos faz olhar para nosso próximo com a mesma compaixão que Cristo teve. A presença de Cristo na minha vida, faz com que eu ame meu próximo, como Cristo me amou.
Há esperança para você. Cristo se revelou. A sua graça me alcançou. Tudo isso porque um menino nasceu.
Celebramos o Natal, porque podemos ver a Sua glória.
Celebramos o Natal, porque homens pecadores como eu e você temos esperança. No Natal de Jesus não há ninguém melhor que o outro. Fomos alcançados pela graça de Deus.
Celebramos o nascimento de Jesus, porque em Cristo, Deus habitou entre nós. Celebramos o Natal, porque em Cristo, Deus nos redimiu.

João 10:10

Celebramos o Natal porque em Cristo, Deus nos salvou. Celebramos o natal porque em Cristo, nos foi dado o poder de sermos feitos filhos de Deus.

João 1:12

Por isso nos celebramos o Natal. Celebramos o Natal, porque Deus, em Cristo nos redimiu. Celebramos o Natal, porque Deus, em Cristo, nos salvou.
O maior presente que ganhei foi Jesus. Porque se Jesus não estivesse aqui, que esperança iria nos alcançar? Celebremos o Natal de Jesus, porque Ele veio. Deus nos deu o direito de nos tornarmos seus filhos por adoção.

Mensagem: Pastor Nélio Monteiro
Igreja Batista Parque Safira

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Lucas 2:1-15


Resenha do Culto da noite de Domingo
22/12/2019

Lucas 2:1-15

Há uma polêmica sobre a comemoração do Natal. Algumas igrejas não comemoram. O argumento é que é uma festa que tem uma origem pagã ou ocorre numa data, em que de fato, se adorava um deus pagão.

Começamos a comemorar o Natal de Jesus, num momento em que a igreja primitiva decidiu comemorar numa mesma data em que se comemorava a adoração ao deus sol. De certa forma, tem razão. De fato, o dia 25 de dezembro é uma data que se comemora o nascimento do deus sol. Um deus pagão, adorado naquele contexto.

Por que então devemos celebrar o natal de Jesus?
Meus irmãos o nascimento de Jesus é um evento que marca o tempo, consumado no tempo e no espaço. De modo que, como Deus projetou o nascimento de Jesus para a salvação da humanidade; o nascimento de Jesus é uma data impactante. É uma data determinante.

No princípio, logo após os primeiros anos da igreja cristã, não se celebrava o nascimento de Jesus. Não tinha uma data específica.
Naturalmente que o ano inteiro, em nossos momentos de culto, em que a Palavra de Deus é ministrada, estamos falando sobre a vinda de Jesus.
Sobre o fato de que Cristo veio para nos salvar.        

A pergunta é: Devemos ou não celebrar o Natal? Quero me basear em três fato, pelos quais devemos celebrar o Natal.


Devemos celebrar o Natal, porque o que importa é o evento e não a data.

Como a igreja primitiva chegou a celebrar o Natal nessa data?

É que era comum esse momento de celebração ao deus sol. E o povo de Deus, a igreja naquele contexto, disse: Nós precisamos indicar para os pagãos, que de fato há um Deus, um Sol maior do que o deus a quem eles adoram. O Sol Nascente.
E a Palavra de Deus fala a respeito de Jesus de forma profética, diz ser Ele esse Sol maior.

O texto que lemos diz que chegou o tempo. Que tempo era esse?
Com certeza, não era Dezembro. Mas, para nós que celebramos, não importa a data, o importante é que Jesus nasceu.
Falamos a respeito Daquele que veio, para dar o verdadeiro presente, a cada um de nós.
O maior presente que poderíamos receber de Deus, foi a vinda do Filho de Deus. Porque nós estávamos perdidos em nossos delitos e pecados. Caminhávamos como ovelha que não tem pastor. Caminhávamos sem Deus e sem salvação, então, Deus envia seu Filho ao mundo.
E para nós, o importante, é o evento e não a data. É o fato de que Jesus nasceu.

E se a cristandade decidiu celebrar em Dezembro, porque não falarmos a respeito daquele veio para nos salvar?

Lucas 2:6

Chegou o tempo de nascer o bebê. O tempo que Deus havia estabelecido para a vinda do seu Filho ao mundo.
E nesse tempo, Deus cumpriu a sua promessa. Promessa que Deus fez desde o momento da queda do homem.
Quando lemos a respeito do nascimento de Jesus, a Palavra nos informa que Maria era uma virgem. Deus a escolheu.
Talvez, para a própria Maria e para o próprio José, e para as pessoas daquele contexto, entender como Deus fez isso, era um tanto difícil.
Hoje para nós, é muito simples. Hoje uma mulher pode carregar no seu ventre um bebê fruto de outro homem e de outra mulher.

Deus simplesmente usa Maria como sua serva. Uma mulher extraordinária, uma mulher santificada, uma mulher que reconhece no seu próprio filho, o seu Salvador.

Essa mulher extraordinária, foi escolhida e ela então, foi instrumento de Deus para que o Filho de Deus viesse ao mundo.
Portanto, nós celebramos, porque para nós o que importa é que Jesus nasceu. Não sabemos qual a data, porque não há registro sobre isso. Celebramos porque o que importa é o significado e não a origem.

Lucas 2:11

Meus irmãos, o povo Judeu aguardava o Messias.
Todas as promessas apontam para o Messias. Para nós, o importante é que Deus cumpre em Cristo Jesus, a sua promessa.

E se o dia 25 é destinado a festa pagã ou não, marcada por orgias e bebedeiras, como de fato acontecia, a ênfase era a simbologia da luz, era a adoração ao sol. E nesse contexto, em que os cristãos veem a celebração desse culto a um falso deus, em que o povo se reunia para celebrar, e bebiam, e comiam e farreavam; celebrando a luz do sol; os cristãos, nesse contexto, entenderam que deveriam aproveitar a data para uma celebração cristã. Para dizer para aquelas pessoas, que de fato nasceu a luz do mundo, nasceu um Redentor. E que esse Redentor não é o sol. Na verdade, o Redentor, é Cristo, o Senhor. Essa foi a decisão da igreja naquele contexto, e não é diferente hoje.

Muitos não estão celebrando o nascimento de Jesus. Estão celebrando uma festa qualquer, que dão presentes aos outros.

Criaram um natal que não é o Natal de Jesus.
Como a igreja naquele tempo, olha para os pagãos que celebravam um deus que não podia fazer nada por eles. Chamando esse deus de sua luz, quando esse deus, não podia iluminar lhes a alma.
Naquele contexto, a igreja disse: Nós vamos apresentar Aquele que é o Salvador. Aquele que é a verdadeira luz.

Malaquias 4:2

Malaquias estava falando daquele viria e traria a verdadeira paz e alegria. É desse Sol da justiça que a igreja, naquele contexto resolve celebrar e dizer para pagãos, que existe um Sol sim, mas não aquele sol que eles adoravam.
O Deus que adoramos é o Sol da justiça. Ele traz liberdade, Ele traz paz ao coração daquele que a Ele se rende.
Na profecia messiânica, Jesus é chamado de Sol da justiça 
Quem O segue não anda em trevas, mas terá a luz da vida.

É este Sol nascente que a igreja de Cristo celebra o seu nascimento. Para nós não importa a data. O que nos importa é que Ele veio. Não nos importa se lá fora, as pessoas comemoram um outro natal, o nascimento de um outro deus. Para nós, o que importa é que nós celebramos o nascimento do nosso Deus.
Nós celebramos o Natal porque nosso Redentor vive, porque Ele veio e morreu na cruz para nos salvar, por que temos esperança Nele. Ele prometeu que iria na frente, preparar um lugar para todos aqueles que Nele creem. Não nos importa a data.
Celebramos no tempo que for. Mas ao celebrarmos nesse mês estamos anunciando que nasceu o Sol nascente. Que nasceu o Salvador e que só Ele é o caminho, a verdade e a vida. Celebramos o Natal porque para nós o que importa é aproveitar a oportunidade.

Queridos, apesar de não ser a data correta, nessa época o espírito do Natal está em evidência.
Uma oportunidade imperdível para falar do primeiro Natal. Do Natal de Jesus. Do Natal que os anjos anunciaram. Todo universo celebrou o nascimento de Jesus. E nós O exaltamos e anunciamos que Nele há salvação.
Nós não comemoramos uma data, nós comemoramos o nascimento do nosso Salvador.
Comemore o Natal com entusiasmo e alegria, mas não se esqueça que o foco, que o Salvador, é Cristo Jesus. Em nossas celebrações não podemos esquecer do nosso Salvador. Natal sem Jesus não é Natal.
O primeiro Natal, celebrou-se o nascimento de Jesus. É isso que celebramos.
E nesse mês, quando o espírito do Natal está em evidencia, nós não poderíamos perder a oportunidade de falar para você, a respeito da boa nova da salvação.

Nosso espírito clama por essa dia maravilhoso. Eu diria que esse vai ser o terceiro Natal.
Primeiro Natal Jesus nasceu.
Segundo Natal Jesus nasceu no meu coração.
Terceiro Natal, Jesus vai voltar para me buscar. Até que Ele volte, vamos celebrar o fato de que nasceu o Salvador. Feliz Natal: Que hoje possa ser Natal em seu coração.

Mensagem de Pastor Nélio Monteiro.
Igreja Batista Parque Safira

domingo, 15 de dezembro de 2019

Romanos 8:19-24

Resenha do Culto da Noite de Domingo 15/12/2019

Romanos 8:19-24

Gostaria que você fixasse sua mente na cena do presépio.
Naquele momento sublime. A Palavra de Deus nos reporta aquele momento sagrado, em que todo universo se alegra com o nascimento de Cristo Jesus.
Desde a queda, diz a Palavra de Deus, que toda natureza entrou num processo de destruição.
Se você olhar para o universo, as galáxias se chocam. Todo universo entrou em desarmonia, com a queda do homem.

Paulo nos traz a visão da importância, da profundidade, do que está envolvido no nascimento de Jesus. Há uma manifestação do universo, uma estrela conduz os pastores até onde Jesus estava.
Há uma manifestação da natureza. No mundo espiritual, anjos louvavam a Deus, pelo nascimento de Jesus. Quanta esperança depositada naquela criança! Paulo nos lembra aqui que o universo esperava com impaciência a adoção dos filhos de Deus.

Gênesis 3:17-18

A Palavra de Deus nos reporta a esse momento.
A queda cósmica está implícita aqui.
A queda do homem, desse ser que foi criado à imagem e semelhança de Deus, implicou em toda desarmonia do universo.
A redenção da natureza está atrelada a redenção do homem, porque ela está sob maldição Divina. Quando pensamos na segunda vinda do Senhor Jesus, veremos que haverá redenção.
Nossos irmãos que partiram na nossa frente, haverão de em primeiro lugar encontrar-se com o Senhor.
Não pensem que vamos preceder aqueles que já dormem.
Em primeiro lugar aqueles que já partiram, hão de encontrar com o Senhor nos ares.

Precisamos aguardar a vinda do nosso Redentor.
A natureza aguarda, o universo aguarda esse momento sublime da redenção dos filhos de Deus, porque sua redenção está atrelada a redenção dos filhos de Deus.
Todo universo aguarda por esse homem. O universo aguarda com impaciência Àquele que é nossa única esperança; Cristo.
Jesus veio. Jesus nasceu conforme Deus profetizou logo após a queda. Ele diz de uma virgem que daria a luz a um menino. E que esse menino pisaria a cabeça da serpente. Mas essa lhe feriria o calcanhar.
Ele diz da morte redentora de Cristo Jesus. Quando o Filho de Deus levou sobre si a culpa, ele leva sobre si o pecado de todo aquele que Nele crê. A esperança da humanidade, estava naquela criança.
O propósito de Deus na vida daquela criança, foi concretizado.
Aquele menino cresceu conforme Simeão profetizou, quando Maria e José, levou o menino para ser consagrado ao Senhor. Simeão fala sobre o ministério daquele criança. Fala acerca da sua morte e do seu triunfo. E lá na cruz, quando o Senhor estava a entregar o seu espírito, Ele diz: Está concretizado.
O projeto de Deus foi cumprido para a redenção da humanidade.
Por isso os anjos cantam, glória a Deus nas alturas e paz na terra a quem o Senhor quer bem. Nele o Pai cumpriu sua promessa. O universo aguarda com expectativa a vinda de Jesus.

João 1:11-12

A Palavra de Deus nos diz da nossa redenção.
A todos que O receberam e creram no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus. Por isso Paulo nos lembra de toda essa expectativa que há na natureza, que há entre os céus e os anjos para esse momento sublime.
Quando Cristo voltar o universo entrará em ordem.
Paulo usa uma metáfora muito interessante, de uma mulher grávida. Uma mulher quando descobre que está grávida, logo no ato da concepção, você não vê o bebê, mas o bebê está ali. O bebê vai desenvolver, até o momento em que ele vai nascer.   Paulo está dizendo que pela fé, nós já tomamos posse das promessas de Deus. Embora não vejamos. Quando nosso coração está cheio do Espírito Santo de Deus, podemos antever esse momento extraordinário em que estaremos diante do nosso Redentor.
Como a natureza, aguardamos um novo céu e uma nova terra.
João, quando foi levado ao futuro, em Apocalipse João diz que viu um novo céu e uma nova terra.
Já não existia mais essa civilização que conhecemos. João viu o futuro. Deus o levou lá.
Deus lhe mostrou o novo céu e a nova terra.
Acerca desse lugar, o que o homem não consegue imaginar é o que Deus tem preparado para aqueles que Nele creem.

Isaías 11:6-9

É esse momento que todo universo aguarda com ardente expectativa. Quando Deus irá revelar os seus verdadeiros filhos.

1 coríntios 15:51-53

Paulo glorifica a Deus. Ele anteviu esse momento. Quando isso acontecer, haverá paz na terra.
João revela as coisas que irão acontecer, no Apocalipse, porque ele viu.
Assim como o universo, todos aguardam a segunda vinda do nosso Redentor. Hoje celebramos o Natal com júbilo porque há uma viva esperança em nosso coração de que O veremos face a face.
Um dia O louvaremos, porque Ele é o Cordeiro de Deus que tirou os pecados do mundo.
Em Cristo Jesus já recebemos nossa redenção. Ainda não tomamos posse, a criança ainda não nasceu, mas ela está a caminho.
O nascimento de Jesus nos remete ao fato de que Jesus voltará e quando Ele voltar ele vai restabelecer a paz em toda terra e a ordem em todo universo. E quando isso acontecer, juntos O adoraremos, no novo céu e na nova terra que Deus criou, para aqueles que creem no Menino, que nasceu lá em Belém, cumprindo a promessa de Deus; mas que cresceu, se tornou um jovem e morreu na cruz para salvar você, que Nele colocou a sua esperança.
Um dia os discípulos viram Ele subindo aos céus. Enquanto Ele subia aos céus, anjos se prostraram ao lado daquela multidão e disseram: esse Cristo que vocês estão vendo subir, vai voltar.
Meus irmãos Jesus vai voltar. E nesse dia, todo universo irá entrar num júbilo indescritível.
Tudo isso, porque um dia Jesus nasceu, e todo dia é Natal na vida daquele que entende o propósito de Deus para sua redenção e crê em Cristo como seu único Senhor e suficiente Salvador.
Nesse dia haverá paz no seu coração! Amém?

Mensagem: Pastor Nélio Monteiro
IBPS

João 6:35-40


Resenha do Culto
Igreja Batista Parque Safira

João 6:35-40

Texto escrito logo após o Senhor Jesus ter multiplicado os pães. Imagino que delícia comer aqueles pães! Vieram da padaria dos céus. E a multidão gostou. Tanto que no outro dia, vão ao encontro de Jesus.
E eles não O encontram e entram num barco e vão para o outro lado. E ali encontram Jesus.

Jesus que conhecia as motivações deles, sabia que a motivação deles estava errada. Eles buscavam o pão que Jesus multiplicou, mas deveriam buscar o pão que permanece, que nutre a sua alma.


O que o Senhor Jesus faz aqui, é ensina-los.
Porque naquele ato, Jesus reprova a motivação deles. Ele conhece os segredos do nosso coração. Ele conhece a motivação de cada um.
Interessante que Jesus havia feito muitos sinais miraculosos. Até mesmo Nicodemos, um famoso líder religioso, reconhece que Jesus não poderia fazer aqueles sinais que fazia, se Deus não fosse com Ele.
Mas, ali, uma multidão vai ao encontro dele pensando no pão que haviam degustado. 
Jesus fez tantos sinais para abrir a visão deles; para leva-los a abrir a visão, além dessa vida transitória, mostrando quem ELE era e eles estavam ali por motivações incorretas.
Insistiam em manter o olhar nas coisas do mundo.

A ceia não é um simples cerimonial. Ela nos leva a olhar muito além. O propósito desse memorial é nós reportar ao sacrifício de Cristo. Ao preço que Ele pagou pela nossa salvação. Ao fato de que Deus, ali, estava dando seu único Filho.

Sobre ELE foi imputado o pecado de todos nós, que Nele cremos. Ele paga um alto preço para nos levar a olhar além da dimensão humana. Para um tempo que vai muito além desse tempo.
Para o mundo que vai além desse mundo.
Esse é o propósito de Deus.

Fico imaginando quando Jesus chama a atenção daquela multidão, que O buscava porque degustaram dos pães que Ele multiplicou, quando Ele lhes deu tantos outros sinais.

Se entendêssemos o sacrifício de Jesus naquela cruz, nossa intimidade com Deus seria outra.
A ceia nos leva a abrir mão de uma vida cristã, a abdicar da arrogância, do orgulho, a entender um Deus que nos perdoa constantemente e muitas vezes endurecemos nosso coração. Nos apegamos as coisas do mundo e nos afastamos de Cristo.
A intenção de Cristo vai além dessa vida.
Naquela cruz, ao pagar o preço, Jesus nos elevava à condição de filhos de Deus.
É isso que Ele espera de mim e de você. Que você tenha uma vida mais elevada. Santificada.
Jesus nos adverte a buscar coisas perduráveis.

João 6:28

Devemos buscar Cristo. Crer Nele. E se realmente cremos em Cristo, iremos muito além de uma religiosidade superficial.
Crer em Cristo é ser revestido por Cristo. É exatamente isso que Jesus fez lá na cruz.

E quando Adão e Eva, pecaram no Éden foi necessário sacrificar um cordeiro, ali na cruz, Deus sacrificou o seu Filho.

Eles pedem uma prova a Jesus. Eles insistiam seu olhar nas coisas transitórias, o que revela cada vez mais, a sua cegueira espiritual.
Mas Jesus diz: se você for revestido de Mim, Eu lhe dou a vida eterna. Vou matar a fome e sede da sua alma. O homem tem fome e sede de Deus.

O Filho de Deus veio, para te dar vida e vida em abundância. Ele veio para se tornar esperança. Ele deu sua vida para te resgatar.
Na ceia cremos em Cristo como nosso Redentor. Como nosso Salvador. Como nosso Senhor.
A ceia, é um ato de reconhecimento da soberania de Cristo em nossa vida. Somente Cristo nos eleva a uma condição de vida superior.

Mensagem: Pastor Nélio Monteiro
IBPS

" O triunfo das eras" 2 Coríntios 2:14-17

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