segunda-feira, 1 de abril de 2024

" Senhor meu e Deus meu" - João 20:24-28

 Resenha do Culto da noite de Domingo 

31/03/2024


"Senhor meu e Deus meu"


João 20:24-28


Algo que fica muito claro quando lemos a Palavra de Deus, é que o texto bíblico, quando trata de vários homens e mulheres de Deus, não faz questão de omitir as falhas de nenhum desses homens.

Quando chegamos aos discípulos, torna espantoso para nós, as fraquezas dos discípulos de Jesus. Mediante a fraqueza desses discípulos, Jesus vai censura-los. Ao longo do Seu ministério, Jesus vai trabalhar as fraquezas desses discípulos.

Estamos falando de homens, que andaram com Cristo por três anos. Esses homens que, experimentaram o mover do Filho de Deus, são homens como nós e eles são censurados por Jesus.

Como esses homens titubearam na fé? Viram tantas coisas e continuaram incrédulos!

Quantos de nós,  ainda hoje, repetimos aquilo que os discípulos de Cristo fizeram!  Tanto tempo com Jesus, experimentando pra os respondidas, curas, libertações, mas, continuamos com o coração endurecido, negligenciando a Palavra de Deus. Mesmo após tantas experiências, muitos de nós, continuamos em trevas espirituais.

O texto que acabamos de ler, vai mostrar a incredulidade de Tomé.

Tomé representa aquelas pessoas que dizem:

"Eu só acredito, vendo."

Tomé pode representar muitos, em nosso meio. Tantas pessoas que andaram e andam com Jesus e continuam incrédulos, com o coração afastado de Cristo.

Pelo menos Tomé foi honesto. Ele não guardou em seu coração, a sua incredulidade. Ele expôs , ele foi sincero.

O interessante é que, Tomé precisava colocar a mão, nas chagas de Cristo.

Tomé precisava se encontrar com aquele Cristo, que agonizou naquela cruz.

Tomé precisava tocar nas feridas de Cristo.

Na mesa com Jesus, momentos antes, Jesus falou que chegava o momento que culminava na Sua grande missão.

Na mesa com Jesus, Ele pôde falar do Seu plano perfeito. Em que na cruz Ele iria morrer, no lugar daqueles discípulos fracos.

Naquela última ceia, Jesus falou da necessidade das Suas feridas, das Suas chagas.

Ele falou daquilo que seria a esperança daquele povo.


Isaías 53:5


Parece que Isaías está assistindo, setecentos anos antes, a crucificação em tempo real. De tantos detalhes que ele fornece.

Foi o precioso Sangue de Jesus que nos comprou.

As feridas de Jesus naquela cruz, são reais. E Jesus convida Tomé a toca-las.

O sofrimento de Jesus foi real. Quando Jesus aparece na ressurreição, é isso que Ele está falando para Tomé.

" Vem aqui, toque nas Minhas feridas."

Cristo mostrou que Suas feridas são reais. Que Seu sofrimento na cruz foi real. Na cruz foi pago um preço altíssimo.

Na cruz Cristo comunicou o grande mistério de Deus. A cruz aponta para a realidade que o nosso pecado é gravíssimo e custou o Sangue de Cristo até a última gota. Até jorrar água.


Isaías 53:10


Na cruz, nós pela 

primeira vez, vimos um Deus que sangra.  Um Deus que agonizou.

As feridas de Cristo são reais e naquele dia, Ele convidou o incrédulo Tomé, a tocar nelas.

A fraqueza de fé de Tomé, pode ser entendida por Cristo, porque na cruz, momentos antes, Ele experimentou essa  fraqueza, essa angústia.

Ele não subiu na cruz como muitos mártires.

Na cruz Ele pôde bradar um grito de abandono:

"Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?"

Desde a eternidade, ali, ELE experimenta a dor da separação.

O pecado nos separa de Deus, rouba a nossa alegria.

Na cruz, carregando nos ombros, o peso de todos os pecados, de todos os homens, Cristo se sentiu sozinho.

Quem aparece para Tomé, é o Cristo Ressurreto. Esse Cristo Ressurreto, aparece aos Seus discípulos e agora, Ele pode comissiona-los. Para que vão pelo mundo inteiro e preguem o Evangelho.

Ele é o cabeça da igreja e pode dizer que, toda autoridade lhe foi conferida.

No caminho de Emaús, Jesus se põe a caminhar com os seus discípulos.

Jesus olha para as nossas fraquezas, Ele olha para as nossas crises. Ele se põe a caminhar conosco nos momentos que pensamos em desistir.

O Cristo Ressurreto também vai aparecer a Pedro e restaurar sua fé.

Aquele que falou que ia seguir Jesus até a morte, ao primeiro sinal, negou Cristo por  três vezes.

Não podemos fugir da realidade da Sua Ressurreição.

Cristo vai aparecendo para os discípulos, para as mulheres, para tantas testemunhas. Paulo vai falar que Jesus apareceu, para mais de quinhentas pessoas.

Os relatos são variados.

Testemunhas que impactadas pelo Cristo Ressurreto, deram suas vidas. Pessoas morrem por conta disso. Preferem ser censuradas,  açoitadas, a nega-Lo.

O Cristo Ressurreto, traz vida nova a Tomé, a Pedro que negou Jesus e ainda hoje, pode trazer vida nova a cada um de nós.

O Cristo Ressurreto pode restaurar-nos, pode trazer-nos de volta.

A mensagem da Páscoa, é uma mensagem de restauração, é uma mensagem de reconciliação, é uma mensagem de vida nova, de recomeços.

A vida de Tomé, nunca mais foi a mesma.

Diz a tradição que Tomé foi pregar pelos confins da terra e que foi martirizado na Índia. Deu sua vida pelo Cristo Ressurreto. O Cristo que venceu a morte.

A mensagem da Páscoa da ressurreição, é uma mensagem de esperança para nós que muitas vezes caímos e nos desviamos do caminho.

A mensagem da Páscoa é:

"Cristo ressuscitou."


E porque Ele vive, eu posso crer num novo amanhã.

Jesus não rejeitou, homens falidos e fracos como Tomé, como Pedro e também não nos rejeitou.

Deus seja louvado.


Romanos 4:25


Se a morte de Cristo significa a dura realidade que o pecado traz morte e separação; a ressurreição de Cristo, garante nossa aceitação diante de Deus. A ressurreição de Cristo, comunica a verdade gloriosa, que Deus aceitou o sacrifício de Cristo, no meu lugar, no seu lugar. 

Aleluia!

O sacrifício de Cristo, aplacou a ira de Deus, que pesava sobre nós.


O juízo que pesava sobre nós e continua pesando, sobre aqueles que continuam na dúvida, que continuam negando a realidade que Cristo ressuscitou.

O Cristo Ressurreto que aparece para Tomé, é o Cristo dos novos começos.

Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o Reino do Seu Filho Amado, em quem temos a redenção dos nossos pecados.


Pastor Ryan Sousa 

IBPS

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