domingo, 7 de julho de 2024

A ÚLTIMA CEIA - 1 Coríntios 11:23-28

 Resenha do Culto da manhã de Domingo 

07/07/2024


A ÚLTIMA CEIA


1 Coríntios 11:23-28


Leonardo da Vinci pintou um dos mais belos quadros, referentes a última Ceia.

A mesa é um lugar de comunhão.

E Jesus está, nesse momento em que Paulo retrata, à mesa com seus discípulos.

Quando Paulo descreve a forma de celebrar a Ceia, quando o apóstolo Paulo pinta esse quadro, ele diz que isso lhe foi revelado, pelo Próprio Senhor.


Gálatas 1:11-12


Todo Evangelho, retrata o Cristo, através daqueles que foram testemunhas oculares de Cristo. Andaram com Jesus.

Paulo retrata o Cristo, por revelação da parte de Deus, por três anos ele foi para lugares desertos na Arábia e ali, o próprio Cristo o discipulou.

Então, essa orientação da Ceia, que acabamos de ler, foi dada pelo Próprio Senhor em revelação.

Por que devemos comungar?

Para obedecer a Cristo. É Cristo quem institui. É Cristo quem ordena. Ele diz:

"Façam isso em memória de mim."

Façam isso para se lembrar desse momento sublime.

Sentar-se a mesa com Cristo, nos reporta a alimentarmos da comunhão com Ele.


Mateus 26:26-29


Jesus está instituindo. Mateus vivenciou esse momento. E ele está retratando aqui.

O objetivo da morte expiatoria de Cristo, foi para o perdão dos nossos pecados. Para nossa remissão. Para nossa redenção.

Por isso, o Senhor Jesus dá essa ordem.

" Façam isso, em memória de mim."

Por isso, nós comungamos.

Por que comungar?

Para relembrar a morte de Cristo.

Jesus, na Ceia, pega o terceiro cálice, que é o cálice da comunhão e a partir desse momento, Ele vai instituir a Ceia.

Ele transforma o cálice da Páscoa em taça de recordação da sua oferenda. Jesus disse:

"Aquele cálice, representa a comunhão comigo, ele é o símbolo do derramar do meu Sangue."

Jesus está de forma simbólica, falando dos benefícios da Sua morte na cruz.

Ele está ensinando aos seus discípulos, que era necessário que Ele fosse a cruz.

Ou Ele ia a cruz e morria em nosso lugar, ou nós teríamos que morrer pelos nossos pecados.

Porque o salário do pecado é a morte.

Ele derrama Seu Sangue, para purificar os nossos pecados.

Jesus está lembrando os benefícios. Porque Ele daria a Sua vida.

Ele está descrevendo. 

Mateus vivenciou esse momento. Ele não tinha ideia do que iria ocorrer há poucas horas.

Mas Jesus já estava ensinando, da Sua disposição, de dar a Sua vida, por amor a cada um de nós.

Por isso comungamos. Primeiro, para obedecer a Cristo.

Segundo, para relembrar a morte de Cristo.

E em terceiro lugar,  para proclamar a morte de Cristo até que Ele venha.

A igreja do Senhor Jesus, proclama a morte de Cristo.

A igreja proclama o Evangelho da Redenção.

Por isso, a medida que os elementos vão sendo explicados, eles vão apontando para a encarnação física de Cristo.

Apontam para a morte sacrificial de Jesus.

Apontam para a ressurreição de Cristo.

Ele ressuscitou. Ele Vive e Reina para todo o sempre.

 A Ceia aponta para o Reino vindouro. Quando participamos, anunciamos que Jesus vai voltar.

Até que Ele venha e Jesus vai voltar.

Portanto, proclamamos a morte de Cristo, até que Ele venha.

Porque comungar?

Para examinar a própria vida. Precisamos fazer esse auto exame, da própria vida.

A ideia é que o homem mergulhe dentro de si mesmo.

Faça um auto exame do que vai na sua mente e no seu coração.

Para que não participe desse momento de forma indigna, como se 

fosse apenas uma celebração vazia, sem sentido

Essa celebração, embora simbólica, ela tem um sentido espiritual profundo.

Ela tem um propósito profundo.

Ela nos leva ao auto exame.

 Ela nos revela os pecados não confessados. Aqueles que ninguém viu, a não ser, Deus.

Esse é o maior problema. Os olhos de Deus estão em todo lugar. Os olhos de Deus estão postos sobre nós.

Os olhos de Deus estão em todo lugar.

Exatamente, para não participar de forma indigna, sem o coração arrependido, que somos convidados a um auto exame.

A entender o preço que foi pago pela nossa redenção. A entender o amor de Cristo. Nesse momento que morre o Santo, pelos pecadores.

Por isso, não podemos participar como se fosse só um cerimonial. Não é. 

Não podemos tratar o sacrifício de Jesus de forma leviana, porque isso traz condenação.

Paulo nos lembra:

"Por isso, por não discernir o Corpo e Sangue de Jesus,  tem muita gente que Deus já levou para o céu, para não ter que condena-los com o mundo."

Tal a seriedade desse momento, não podemos tratar de forma leviana, o sacrifício  Glorioso de Cristo por nós.

Tratar com indiferença o Próprio Senhor, Sua vida, Seu sofrimento e morte, traz condenação.

Por isso não é um cerimonial qualquer.

Nós que optamos por sentar a mesa com Cristo, participar da mesa com Jesus. Esse grande privilégio, que 

os discípulos estavam vivenciando ali, na instituição da Ceia, apontam para a última Ceia.

No entanto, a última Ceia não é a retratada por da Vinci. Aquela foi a primeira. A última Ceia, será aquela, que nos assentaremos a mesa com o Senhor, na eternidade, celebrando o triunfo de Cristo sobre as nossas vidas.

Portanto, até que Ele venha, que possamos sentar de novo a mesa com Ele. Que possamos viver, em profunda comunhão com Cristo.

Que possamos romper radicalmente com o mundo, com as suas instituições, com as suas inclinações e seus pecados.

Esse momento é de arrependimento, de confissão, de abandono do pecado e de  reafirmar, o reconhecimento da Soberania de Cristo sobre nossa vida.


Pastor Nélio Monteiro 

IBPS




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