quinta-feira, 21 de agosto de 2025

O extraordinário em nós - Eclesiastes 1:1-3

 

Resenha do Culto de quarta-feira
20/08/2025

"O extraordinário em nós "

Eclesiastes 1:1-3

Para o mundo os indicadores de sucesso são: dinheiro, poder, fama e prazer.
Para o mundo, uma vida extraordinária, é uma vida com o alto padrão de consumo.
Para o mundo, uma vida extraordinária, é daquele que vive de balada em balada, de viagens em viagens.
Mas, esses pensamentos são equivocados.
Isso não é uma vida extraordinária.
A vida extraordinária é uma vida que tem sentido.
Se não tem sentido, ela não pode ser uma vida extraordinária.
Esse padrão não é de uma vida extraordinária, mas sim, de uma vida inútil.
Uma vida extraordinária é uma vida que tem sentido. E quem dá sentido, é Deus.
Somente Deus.
Você pode até realizar trabalhos extraordinários, mas, se ele não estiver centrado em Cristo, ele será inútil. Será apenas vaidade.
Se a sua vida não estiver centrada em Cristo, tudo será inútil, tudo será passageiro.
O texto nos fala da vaidade, no sentido de inutilidade.
Eclesiastes é o pregador. É quem prega a uma assembléia.
Quem é o pregador? Quem está pregando em Eclesiastes?
Ele se tornou um homem famoso e muito sábio. O mais sábio entre todos que havia em Jerusalém.
Esse pregador compôs muitos provérbios.
Concluímos então, que Salomão é o Eclesiastes, Salomão é o pregador.
Que fala ao povo de Deus, que está falando aqui para a igreja reunida.
Salomão começa concluindo, que tudo é vaidade.
Ele se empenhou em analisar a vida, debaixo do sol.
Salomão narra a sua própria vida. Que de certo modo, acaba espelhando a nossa vida.
Salomão se empenhou em conhecer, como que as coisas funcionam.
Ele buscou o conhecimento, e Deus deu a ele, sabedoria.
Como rei ele precisava dessa sabedoria, desse conhecimento, para governar o povo.
Parece que há um momento na vida de Salomão, que ele se perde.
Enquanto ele buscou o conhecimento, estava tudo bem.
Tudo para Salomão, é no nível de extraordinário.
Ele queria o conhecimento, porque se tornou mais sábio de Jerusalém.
Quando ia construir, tudo era em grande quantidade.
Quando ele bebia, se entregava a extravagância.
Tudo era no nível extraordinário.
Ele acumulou ouro e prata. Tudo na vida dele era no extraordinário.
Parece que ainda hoje vivemos nessa cultura, de glorificar o extraordinário.
O trabalho é extraordinário.
Eu vou tirar férias e fazer uma viagem extraordinária.
Os jovens ficam fascinados com a vida dos ricos, com a vida dos famosos. E ficam desejando aquela vida.
É o trabalho que é o trampolim para este estilo de vida. De alto padrão de consumo, viagens, de baladas.
E o jovem se ilude!
Nós vivemos numa cultura, que glorifica o extraordinário.
Salomão começou bem a sua vida. Ele buscou a sabedoria, ele buscou o conhecimento, para governar o povo de Deus. Mas ele ficou  achando que o trabalho, o vinho e as mulheres do seu harém, iam lhe dar uma vida extraordinária.
Salomão não está pregando contra alegria, contra a felicidade.
É claro que, na nossa vida cristã, há espaço para diversão, há espaço para alegria.
Esse não é o problema de Salomão. O problema dele é a motivação do coração.
O problema, é quando o coração, contém motivações egoístas.
Então, toda essa vida, tem apenas a aparência de uma vida extraordinária.
Apenas aparência!
Isso não pode preencher o vazio do coração.
A vida é breve e a gente não leva as coisas desse mundo.
É por isso que ele vai dizer, que nada faz sentido.
É claro que o trabalho é dado por Deus, então, vamos trabalhar com responsabilidade.
Qual a motivação do seu trabalho?
São motivações santas ou egoístas?
Salomão fala de sua vida, como um todo.
A questão do trabalho, ela aparece muitas vezes. Ela é central no livro de Eclesiastes.
Porque o trabalho, tem um lugar muito importante nas nossas vidas.
Nós temos que dar ao trabalho, o lugar que é do trabalho e dar a Deus, o lugar que é de Deus.
O problema, é quando a vida da pessoa, deixa de girar em torno de Cristo e passa a girar em torno do trabalho.
Não é Deus que dá o sentido para a vida?
Se você tira Deus e coloca o trabalho; se o trabalho ocupa o lugar de Deus, quem passa a dar sentido em sua vida, é o trabalho.
Mas o trabalho não consegue dar sentido à vida.
Está acontecendo aqui, a idolatria do trabalho.
O trabalho pode proporcionar conforto; sentido não.
Trabalho é penoso, a gente acumula, e não leva nada.
O seu trabalho só tem sentido, se o objetivo for, glorificar a Deus enquanto você serve as pessoas.
A vida é sem sentido, porque a morte põe fim as obras. Por mais extraordinárias que elas sejam, debaixo do sol, tudo é vaidade. Debaixo do céu tudo é inútil, não vale a pena viver.
Que conclusão é essa?!
Lembre-se que Salomão está analisando a vida "debaixo do sol".
A vida não vale a pena ser vivida debaixo do sol, quando há uma idolatria pelo trabalho, quando eu tenho ambições egoístas no meu coração.
Mas, por outro lado, se as obras das suas mãos, forem meios que te levem a presença de Deus, se sua vida for centrada em Cristo, se você considerar a sua vida acima do sol, se você considerar a eternidade, aí sim, sua vida valerá a pena.
Se as suas obras são extraordinárias e você está com Deus, a sua vida será extraordinária.
Se as suas obras são extraordinárias e você não está com Deus, a sua vida será inútil, vazia.
Então o sentido da vida é estar na presença de Deus.
O sentido da vida é o Deus Extraordinário, habitando em nós.
Viver sem fé, viver sem temor, é vaidade.
Não considere apenas a vida debaixo do sol. Pare de correr atrás do vento. Leve a eternidade em consideração.
Vida extraordinária é vida que tem sentido. E é Deus quem dá o sentido.

Irmão Geovane Glória
IBPS

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