“Tempestade
à vista”
O dia do
Senhor é o tema central do livro de Joel.
No primeiro
capítulo acontece um fenômeno na natureza e Joel discorre sobre ele.
Já refletimos
nesse texto, quando ocorre uma grande praga de gafanhotos, ela vem sobre a
terra, arrasando toda a plantação.
A nação
vivia da agropecuária, vivia do plantio, vivia da terra.
Uma praga
como essa é altamente devastadora.
Diante daquela
praga, depois, veio uma estiagem e ficou muito tempo sem chuva. O povo estava
sofrendo.
E isso
incomodava Joel. Porque Joel ficou por detrás dos bastidores, como pano de
fundo. A nação estava sob o juízo do Senhor e ele ficava impressionado com a
frieza do povo, que não se davam conta, de que o que estava acontecendo, era o
juízo do Senhor.
Para as
pessoas, era um fenômeno da natureza, mas para Joel, a leitura que ele fazia,
era de que Deus estava usando aquele enxame de gafanhotos, para exemplificar o
que ocorreria à nação.
A profecia
tinha uma visão daquele momento e Joel entendeu que se não houvesse
arrependimento a nação estaria sob o juízo do Senhor.
Joel quer
despertar as pessoas, para o fato de que, o que está acontecendo, não é obra do
acaso.
Não acontecia
por acaso, não era um simples fenômeno da natureza.
Tinha que se
fazer uma leitura do que estava por trás de tudo aquilo.
E o povo não
estava percebendo isso e isso estava incomodando Joel.
Joel queria
que o povo despertasse, porque a visão que ele teve com a estiagem, após a
praga, fez ele entender que o que estava por vir era muito pior.
O distanciamento
de Deus, a frieza espiritual, impedia o povo de ver o que estava por vir.
A Palavra de
Deus diz que a vinda do Senhor Jesus, será num abrir e fechar de olhos.
O momento da
intervenção de Deus, será quando as pessoas estiverem casando e dando-se em
casamento, quando as pessoas estiverem vivendo tranquilamente.
Jesus alertou
para que pudéssemos nos preparar.
Na verdade,
as coisas que estavam acontecendo, era uma advertência ao povo de Judá.
Mas o que
Joel via, era que as pessoas estavam sob o torpor da embriaguez. Tinham perdido
a sensibilidade.
Ainda hoje é
assim. As pessoas estão perdendo a noção da gravidade do pecado. As
consciências estão cauterizadas.
O que é mal
estão de chamando de bem e o que é bem, estão chamando de mal.
Há uma
inversão de valores.
E isso preocupava
o coração de Joel e preocupa no tempo em que estamos vivendo.
Porque estamos
vivenciando um tempo muito semelhante ao de Joel.
As coisas
estão acontecendo e as pessoas perderam a sensibilidade.
Perderam a
noção.
E isso
entristecia tremendamente o coração de Joel porque ele sabia o que estava para
acontecer.
Joel queria
alertar a nação, porque ele sabia que Deus poderia repreender aquela praga,
mandar a chuva e derramar bênçãos sobre a vida deles, se houvesse
arrependimento.
Quando há
arrependimento a benção de Deus vem sobre a nação.
Mas a
consciência de muitas pessoas hoje, estão cauterizadas pelo pecado.
Vivem embriagadas.
Uma pessoa embriagada, perde a noção de si. Não tem censura nenhuma
Vivem embriagadas
pela corrupção e pelo mundanismo.
Isso é preocupante.
As coisas
que acontecem à nossa nação, não é fruto do acaso.
Joel 1:10-12
A terra está
ferida. Há uma estiagem semelhante a que se deu naquele tempo.
Essa estiagem
já alcançou todos os estados do nosso País.
Basta olhar
as estatísticas.
A religião
predominante na nossa nação, entre elas está a idolatria e o candomblé.
E a Palavra
de Deus diz que a mão de Deus pesa no coração das pessoas voltadas para os seus
ídolos.
Precisamos de
um despertamento para que a benção de Deus venha sobre nossa terra.
Tudo que
vemos em nossa nação hoje, não é obra do acaso. Desemprego, fome, corrupção.
É a mão de
Deus pesando. É uma advertência de Deus ao povo. A nação está sob juízo e as
pessoas não percebem isso.
O pecado
cauterizou a mente do povo.
Joel 1:9
Quando a
nação foi atingida, o templo também foi, culto também foi.
Faltava a
provisão dos celeiros e eles não perceberam que ali estava o peso da mão de
Deus.
O serviço à
Deus não pode ser um mero formalismo.
Malaquias 3:10
A mão de
Deus pesou sobre o povo, porque Deus estava sendo roubado.
O povo
deixou de compartilhar. Deixou de sustentar a obra de Deus.
Tem gente
que acha que para Deus deve ser dado o que resta. No tempo de Malaquias, as
pessoas ofereciam qualquer coisa para Deus.
Mas a Deus
se dá o melhor.
Será que
para Deus devemos oferecer o resto do nosso tempo, o resto dos nossos recursos,
o resto dos nossos dias? O resto das nossas vidas?
Joel clama
por despertamento.
Vivemos dias
horríveis, mas se olharmos o panorama profético, o que está por vir é bem pior.
É tempo de
despertar.
De pedir a
Deus para tirar a venda dos nossos olhos e quebrantar nossos corações.
Há uma
tempestade à vista e as pessoas não estão percebendo isso.
Há sinais de
que a vinda do Senhor está próxima.
Joel quis
alertar o povo. É função do profeta, alertar o povo.
É tempo de
clamar. Precisamos orar pelo nosso País. Pelas nossas autoridades constituídas.
Pelos nossos filhos.
É tempo de
jejum, oração, joelho na terra e boca no pó.
Poderíamos chamar
Joel de nosso profeta contemporâneo, tamanha semelhança do tempo de hoje ao
tempo dele.
É tempo de
clamor. É tempo de quebrantamento.
Quando alguém
ofende a santidade de Deus, a mão do Senhor vem sobre a nação, sobre a igreja,
sobre a pessoa.
Deus retém a
maldição quando há um quebrantamento.
O povo de
Deus precisa clamar. A benção de Deus está sob nossa vida, mas isso não nos
exime da culpa do que está acontecendo.
Quando o
povo orou, Deus reteve a maldição e mandou a bênção.
Deus reteve
a praga de gafanhotos.
Isso sempre
aconteceu quando o povo se quebrantou e buscou ao Senhor.
A vinda de
Jesus será um grande dia para aqueles que estão preparados e um terrível dia
para aqueles que não estão.
Você está
preparado?
Pastor Nélio
Monteiro
Igreja
Batista do Parque Safira
01/02/2017
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