quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Joel 1:15



“Tempestade à vista”

O dia do Senhor é o tema central do livro de Joel.
No primeiro capítulo acontece um fenômeno na natureza e Joel discorre sobre ele.
Já refletimos nesse texto, quando ocorre uma grande praga de gafanhotos, ela vem sobre a terra, arrasando toda a plantação.
A nação vivia da agropecuária, vivia do plantio, vivia da terra.
Uma praga como essa é altamente devastadora.

Diante daquela praga, depois, veio uma estiagem e ficou muito tempo sem chuva. O povo estava sofrendo.
E isso incomodava Joel. Porque Joel ficou por detrás dos bastidores, como pano de fundo. A nação estava sob o juízo do Senhor e ele ficava impressionado com a frieza do povo, que não se davam conta, de que o que estava acontecendo, era o juízo do Senhor.

Para as pessoas, era um fenômeno da natureza, mas para Joel, a leitura que ele fazia, era de que Deus estava usando aquele enxame de gafanhotos, para exemplificar o que ocorreria à nação.
A profecia tinha uma visão daquele momento e Joel entendeu que se não houvesse arrependimento a nação estaria sob o juízo do Senhor.

Joel quer despertar as pessoas, para o fato de que, o que está acontecendo, não é obra do acaso.
Não acontecia por acaso, não era um simples fenômeno da natureza.
Tinha que se fazer uma leitura do que estava por trás de tudo aquilo.
E o povo não estava percebendo isso e isso estava incomodando Joel.

Joel queria que o povo despertasse, porque a visão que ele teve com a estiagem, após a praga, fez ele entender que o que estava por vir era muito pior.
O distanciamento de Deus, a frieza espiritual, impedia o povo de ver o que estava por vir.

A Palavra de Deus diz que a vinda do Senhor Jesus, será num abrir e fechar de olhos.
O momento da intervenção de Deus, será quando as pessoas estiverem casando e dando-se em casamento, quando as pessoas estiverem vivendo tranquilamente.
Jesus alertou para que pudéssemos nos preparar.

Na verdade, as coisas que estavam acontecendo, era uma advertência ao povo de Judá.
Mas o que Joel via, era que as pessoas estavam sob o torpor da embriaguez. Tinham perdido a sensibilidade.

Ainda hoje é assim. As pessoas estão perdendo a noção da gravidade do pecado. As consciências estão cauterizadas.
O que é mal estão de chamando de bem e o que é bem, estão chamando de mal.
Há uma inversão de valores.
E isso preocupava o coração de Joel e preocupa no tempo em que estamos vivendo.
Porque estamos vivenciando um tempo muito semelhante ao de Joel.
As coisas estão acontecendo e as pessoas perderam a sensibilidade.
Perderam a noção.
E isso entristecia tremendamente o coração de Joel porque ele sabia o que estava para acontecer.

Joel queria alertar a nação, porque ele sabia que Deus poderia repreender aquela praga, mandar a chuva e derramar bênçãos sobre a vida deles, se houvesse arrependimento.

Quando há arrependimento a benção de Deus vem sobre a nação.

Mas a consciência de muitas pessoas hoje, estão cauterizadas pelo pecado.
Vivem embriagadas. Uma pessoa embriagada, perde a noção de si. Não tem censura nenhuma
Vivem embriagadas pela corrupção e pelo mundanismo.
Isso é preocupante.

As coisas que acontecem à nossa nação, não é fruto do acaso.

Joel 1:10-12
A terra está ferida. Há uma estiagem semelhante a que se deu naquele tempo.
Essa estiagem já alcançou todos os estados do nosso País.
Basta olhar as estatísticas.

A religião predominante na nossa nação, entre elas está a idolatria e o candomblé.
E a Palavra de Deus diz que a mão de Deus pesa no coração das pessoas voltadas para os seus ídolos.
Precisamos de um despertamento para que a benção de Deus venha sobre nossa terra.

Tudo que vemos em nossa nação hoje, não é obra do acaso. Desemprego, fome, corrupção.
É a mão de Deus pesando. É uma advertência de Deus ao povo. A nação está sob juízo e as pessoas não percebem isso.
O pecado cauterizou a mente do povo.

Joel 1:9
Quando a nação foi atingida, o templo também foi, culto também foi.
Faltava a provisão dos celeiros e eles não perceberam que ali estava o peso da mão de Deus.
O serviço à Deus não pode ser um mero formalismo.

Malaquias 3:10
A mão de Deus pesou sobre o povo, porque Deus estava sendo roubado.
O povo deixou de compartilhar. Deixou de sustentar a obra de Deus.

Tem gente que acha que para Deus deve ser dado o que resta. No tempo de Malaquias, as pessoas ofereciam qualquer coisa para Deus.
Mas a Deus se dá o melhor.
Será que para Deus devemos oferecer o resto do nosso tempo, o resto dos nossos recursos, o resto dos nossos dias? O resto das nossas vidas?

Joel clama por despertamento.
Vivemos dias horríveis, mas se olharmos o panorama profético, o que está por vir é bem pior.

É tempo de despertar.
De pedir a Deus para tirar a venda dos nossos olhos e quebrantar nossos corações.
Há uma tempestade à vista e as pessoas não estão percebendo isso.
Há sinais de que a vinda do Senhor está próxima.

Joel quis alertar o povo. É função do profeta, alertar o povo.
É tempo de clamar. Precisamos orar pelo nosso País. Pelas nossas autoridades constituídas. Pelos nossos filhos.
É tempo de jejum, oração, joelho na terra e boca no pó.

Poderíamos chamar Joel de nosso profeta contemporâneo, tamanha semelhança do tempo de hoje ao tempo dele.

É tempo de clamor. É tempo de quebrantamento.

Quando alguém ofende a santidade de Deus, a mão do Senhor vem sobre a nação, sobre a igreja, sobre a pessoa.

Deus retém a maldição quando há um quebrantamento.
O povo de Deus precisa clamar. A benção de Deus está sob nossa vida, mas isso não nos exime da culpa do que está acontecendo.

Quando o povo orou, Deus reteve a maldição e mandou a bênção.
Deus reteve a praga de gafanhotos.
Isso sempre aconteceu quando o povo se quebrantou e buscou ao Senhor.

A vinda de Jesus será um grande dia para aqueles que estão preparados e um terrível dia para aqueles que não estão.

Você está preparado?

Pastor Nélio Monteiro
Igreja Batista do Parque Safira
01/02/2017







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