domingo, 4 de junho de 2017

1 Tessalonicenses 1:2-10

Resenha do culto

1 Tessalonicenses 1:2-10

Paulo escrevendo aos Coríntios acerca da ceia, faz um convite a um auto exame, um mergulho em si mesmo, para depois comer do pão e beber do vinho.
Ele quis trazer essa Carta aos Tessalonicenses para dizer da alegria que sentia ao saber das notícias que tinha sobre Tessalônica.
Ele dizia que aquela Igreja era modelo para as outras Igrejas.
Quando nos reportamos à Igreja primitiva, há uma quase consciência de culpa. Porque a gente começa a observar a ação de Deus na vida daqueles crentes, e há quase que um complexo de inferioridade. Porque se ouve falar de muitas curas e libertações, envolvendo o Espírito, na Igreja primitiva.
Mas hoje meus irmãos, não é diferente. O Deus do passado é o mesmo que opera hoje.
Essa visão nos dá a ideia de que os crentes do passado, eram mais capazes de servir. Entretanto vamos encontrar nas Igrejas daquela época, várias deficiências e heresias, por exemplo, na Igreja de Corinto.

Na Igreja de Corinto havia muita confusão, no ato da ceia, havia um movimento que Paulo não aprovava. Pelo contrário, Paulo era veemente em desaprovar o que estava acontecendo em Corinto.
Porque o momento que deveria ser de adoração a Deus, estava virando um evento gastronômico.
Então Paulo fala da forma como devemos ministrar a Ceia do Senhor. E o ponto ápice é quando ele fala que o homem deve examinar-se a si mesmo.
É necessário haver discernimento espiritual de que a Ceia não é um evento qualquer. A Ceia é um memorial. É o momento de recordar o que Cristo fez por nós, pela nossa redenção, pela nossa salvação.

A Carta aos Tessalonicenses, nos mostra que havia uma Igreja maravilhosa naquele contexto. Um dos modelos que Paulo nos apresenta são os Tessalonicenses.
Paulo se refere a essa Igreja com alegria, pelo testemunho de fidelidade que aquela Igreja dava à comunidade. Uma Igreja fiel.
Ao observarmos a Carta às Igrejas, vamos perceber que em toda Igreja, haviam aqueles, fieis a Deus, que davam bom testemunho, que vivenciavam de fato o Evangelho da redenção. Como também havia no seio de cada Igreja, pessoas que denegriam a imagem do Evangelho e seus atos e atitudes eram repreendidos pelos irmãos e demais discípulos.
Então, não havia uma Igreja perfeita.
Paulo vai falar que em Tessalônica, haviam dessas pessoas que denegriam a imagem da Igreja, mas a maior parte não. A maior parte servia a Deus de fato, eram modelos para outras Igrejas e irmãos.
Naturalmente que em Corinto haviam também irmãos, fieis, que davam seu testemunho e eram bênçãos através do Santo Espírito de Deus, operavam com poder.
Então irmãos, a característica, a identidade da Igreja, depende da sua vida com Deus, depende do seu testemunho diante de Deus e do seu comprometimento com o Deus Salvador.

Ao analisar as notícias que chegavam de Tessalônica, viam que todos eram recebidos com alegria.
Aquele que o Espírito de Deus opera com poder em sua vida, ele é uma pessoa hospitaleira, é uma pessoa acolhedora, abençoadora.
As pessoas cheias do Espírito de Deus refletem a alegria do Espírito em sua vida.

Na nossa Igreja, temos tantos irmãos abençoados! Tantos irmãos que trazem alegria e dão um bom testemunho.
Mas temos aqueles que precisamos orar por eles, para que Deus trabalhe na vida deles, e eles também venham a dar bom testemunho.
Em toda comunidade existe isso.
Mas o que deve florescer, é a sua vida de consagração no altar e compromisso com Deus.

Com certeza a Igreja de Tessalônica, os irmãos dali, examinaram-se a si mesmos, e perceberam o benefício que é servir a Deus com alegria.
Por outro lado, Paulo se refere a Corinto como uma Igreja de grande repreensão que não entendeu a importância da Ceia. Faziam aquilo para a própria condenação.
A Ceia quando celebrada com discernimento, traz benefícios espirituais. A Ceia, em si, não confere graça, não salva, mas traz benefícios espirituais.
Por outro lado, ao participar da Ceia de forma indigna, também traz prejuízos para aqueles que são servidos.

A condição para participar da Ceia é o exame próprio.
Qual a intenção que te trouxe à Casa de Deus nessa manhã?
Qual a razão de você estar aqui?
É para prestar culto a Deus? É para exaltar e adorar o nome de Deus?

Em Corinto a motivação estava errada. Era um ato simbólico que se tornava um evento gastronômico.
As pessoas faziam festa e se embebedavam. A motivação estava errada.
O que Deus sonda na nossa vida, são as intenções do nosso coração. São as motivações.
Quais são as suas motivações? Quais são as suas intenções?

Paulo diz que os Tessalonicenses eram um exemplo modelar.
Como é bom, ao ver um testemunho de um irmão e alguém diz assim: “Aquela pessoa me inspira!”
Como é triste quando a gente ouve que a atitude de um irmão escandaliza!
Aquela pessoa em vez de ser instrumento para se chegar a Cristo, ele se torna empecilho para que outros cheguem a Cristo.
Porque seu testemunho impede a chegada da mensagem do Evangelho.

Você é uma carta viva.
O que as pessoas estão lendo na sua vida? Qual a mensagem que você tem passado?
O que as pessoas leem em você, ajudam as outras pessoas a chegarem a Cristo ou as escandalizam e as levam a fugir da presença de Deus?

Vivemos num tempo de imaturidade. Precisamos voltar nosso olhar para o exemplo de nossos irmãos da Igreja primitiva.
Eles viviam o Evangelho. Davam testemunho do Evangelho. A vida deles falava por si só. A esperança deles, estava em Cristo Jesus.

O que ocorre cinco minutos após a morte? O seu compromisso com Cristo vai dizer onde você vai passar toda eternidade.
Seu nome está no Livro da Vida, ou não?

O testemunho dos irmãos de Tessalônica, era eficaz. A motivação deles era o amor a Cristo.
Eles eram modelos de perseverança proveniente da esperança em Cristo.
Somos chamados a fazer a diferença. Crente deve ser sal e luz. Deus nos chamou para sermos sal e luz no mundo.
Deus nos chamou para fazer a diferença nesse mundo.
Esse é o processo que Paulo parabeniza os irmãos.

Eu ensino para a minha Igreja a ser fiel a Cristo. A servir a Cristo. A pregação do crente deve é com sua vida. Não somos perfeitos. Erramos também. Mas, precisamos ter uma postura de quem busca imitar a Cristo.
Nosso Deus nos chamou para uma vida de santidade, para sermos sal e luz num mundo que está em trevas.
Deus nos chamou para abandonarmos os nossos ídolos e servirmos ao Deus vivo.
Devemos olhar para aqueles que, apesar das falhas e limitações, procuram agir conforme a Palavra de Deus.
É esse auto exame que devemos fazer.

Pastor Nélio Monteiro
Igreja Batista do Parque Safira

Culto da Manhã 04/06/2017

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