domingo, 20 de agosto de 2017

Efésios 4:30-32

Resenha do Culto
Efésios 4:30

Não perca a intimidade com Deus. Ou, não entristeçam o Espírito Santo de Deus que é a marca, que é a presença de Deus na vida de vocês.
Exorta aqui, o apóstolo Paulo.
E a pergunta é: O que é que entristece o Espírito Santo de Deus?
O que entristece o Espírito Santo de Deus, é o pecado.
O pecado entristece o Espírito que em nós habita.
O que habita naquele que crê em Cristo Jesus como seu Senhor e Salvador.
Semana passada refletimos sobre quatro pecados específicos: A mentira, porque o diabo é o pai da mentira. E Paulo diz: “não mintam uns aos outros.”
Refletimos sobre a ira. A Palavra de Deus diz: “irai-vos, e não pecais. Não se ponha o sol sobre a vossa ira.”
Refletimos sobre o furto. Porque diz a Palavra de Deus: “Não furtai uns aos outros.”
E refletimos sobre o fato de que furtar, não é só pegar um objeto de outra pessoa. Há ladrões de alegrias, há crentes que roubam de seus patrões, porque são pagos para trabalhar e não trabalham. Utilizam o tempo que deveriam estar produzindo, para fazer outras coisas. Isso também é roubo.
E falamos sobre a palavra torpe. Que são aquelas palavras que não trazem edificação. Inclusive muitas pessoas, usam o nome de Deus em vão, com piadinhas e coisas semelhantes. E o nome de Deus é Santo.
Hoje, quero pensar nesses versos 30 a 32, para fechar esse capítulo 4, quando Paulo no verso 31 diz assim: “Longe de vós, toda amargura, toda cólera, toda ira, toda gritaria, toda blasfêmia e toda malícia.”
Ele fala aqui acerca de seis coisas desagradáveis. A primeira delas é a amargura. Não há coisa pior do que você conviver com uma pessoa amargurada. O problema da pessoa amargurada é que ela sempre está te puxando para baixo. Ela sempre quer que você vivencie o que ela está vivenciando.
A amargura é o resultado de um processo que pode ter começado com a mágoa.
A pessoa fica magoada e vai guardando aquilo, e aquilo se torna um ressentimento em seu coração.
E as raízes de amargura, vão aprofundando. O problema da amargura é que quando você está amargurado com alguém, você sofre, você odeia, você tem sentimento de vingança, e você vai remoendo aquilo e com isso, você dá lugar ao diabo.
Paulo diz: “Não deis lugar ao diabo.”
Em Hebreus, o escritor diz, que a raiz de amargura, nos priva da graça de Deus. Impede a ação de Deus, a benção de Deus sobre a nossa vida.
O que fazer com as raízes de amargura?
Confessar, liberar perdão, clamar ao Senhor para arrancar do seu coração, toda raiz de amargura.
Porque a amargura, te conduz ao ódio. Às vezes, nutrimos sentimentos em nós, para os quais, nós procuramos encontrar desculpas.
É sempre assim. Não, mais eu, tenho razão!
E daí? Ainda que você tenha razão, foi o outro que te ofendeu. Mas a raiz de amargura, o ressentimento que está no seu coração, está matando, é você. Essa raiz de amargura, está impedindo a benção de Deus sobre a sua vida.
Libere o perdão. Clame ao Senhor. Não fique nutrindo raízes de amargura. Por isso, Paulo diz: Longe de vós, qualquer tipo de amargura!
A segunda coisa desagradável, é a cólera. A explosão de ira. Por isso a Palavra de Deus reforça: irai-vos, não pequeis.
Não sei se vocês já pararam para observar, imagens de pessoas iradas. É algo terrível, o sujeito perde toda compostura.
E tem gente que vive explodindo. Precisa clamar ao Espírito de Deus, que lhe dê domínio próprio.
Porque se você observar, e parar e rebuscar na sua memória, momentos de ira, você vai ver que você se comportou de uma maneira extremamente desagradável.
Prossegue o apóstolo; a ira, a gritaria, gritos e discussões, é que está aí dentro da cólera.
Quando perdemos o controle, é que vem a gritaria, a blasfêmia, e aí, nós ferimos.
Gente, não tem coisa mais ridícula do que você ficar ouvindo pessoas, gritando dentro de casa.
Aquelas discussões, aquela gritaria; quem passa na rua, o vizinho, ficam ouvindo e o diabo ciranda. E aí abre feridas tão profundas, que depois precisam ser trabalhadas.
Precisamos buscar em Deus sabedoria para sarar as feridas dos relacionamentos e curar as memórias, porque a palavra, ela tem o poder de matar.
A palavra tem poder de matar, por isso, por isso Paulo diz, longe de você essas coisas, esses ressentimentos desagradáveis.
Busque sabedoria de Deus, não fique dando lugar para o diabo ficar cirandando, destruindo relacionamentos.
Porque a palavra, uma vez dita, não tem como recolher.
Outra coisa desagradável, é a blasfêmia, é ficar falando mal de alguém.
Na lei, diz falso testemunho. Porque quando você começa a falar de alguém, você sempre vai acrescentar alguma coisa a mais que vem, fruto do seu próprio ressentimento. Precisamos pedir a Deus que nos abençoe nesse sentido. De que nossa palavra seja uma palavra que edifique, que abençoe.
Se há algum sentimento, ore.
E a última, é a malícia, a maldade, é o dispositivo para o mal.
Se não tratarmos, ela nos predispõe a pecar. Tem gente que é maliciosa, que é maldosa demais. A gente tem que tomar muito cuidado com isso. E principalmente, devemos tomar cuidado com olhares maliciosos, que podem dar início a um processo que podem resultar em adultério.
Cuidado com os olhares maliciosos.
O diabo tem destruído muitos lares. Muitos lares estão destruídos por causa desses olhares. Por causa de relacionamentos, através da internet. Ali o sujeito vai colocar o perfil que ele quiser. Você nunca vai encontrar o sujeito lá internet, dizendo assim: “olha, eu sou safado, eu sou sem vergonha, eu sou um pilantra. Se você me quiser mesmo assim, eu tô aqui.”
Você nunca vai ver isso.
Tome cuidado com esses relacionamentos. Nós devemos pedir a Deus uma mente pura, um coração limpo. Paulo diz: “Cuidado com a maldade, com a malícia.” Porque ela tem destruído muitas vidas, muitos lares.
Há pouco tempo, dos irmãos estavam conversando e falavam a respeito de uma mulher, que um cara entrou no perfil dela, massageou o ego dela e ela, largou os filhos, largou o esposo e foi viver com o sujeito e estava passando por dificuldades.
E eles começaram a me contar e eu disse: não precisa me contar que vou te dizer o enredo.
Ela foi descobrir, ele era um tremendo pilantra, ela perdeu um marido bom e quando quis voltar, ele não a quis de volta.  
Gente, tomem cuidado com essas coisas. Paulo diz, longe de nós essas coisas.
A partir do momento que o Espírito de Deus opera em nossa vida, e habita em nós, a nossa postura é outra.
Não há espaço para essas coisas nos nossos relacionamentos. Nós fugimos da malícia, nós fugimos da blasfêmia, fugimos dessas coisas desagradáveis, mas, diz o apóstolo Paulo que cinco coisas é que são agradáveis, estão no verso 32.
Coisa agradável é você estar perto de alguém que é gentil, que é benigno, que é bondoso.
Coisa agradável é você estar perto de uma pessoa que é compassiva, uma pessoa que tem uma ternura interior.
Agradável é conviver com alguém que age com graça, alguém que é capaz de perdoar, e quando vão levantar qualquer questão contra o outro, ele diz assim: Olha, não é bem assim, tem uma história por trás disso aí. Você conhece?
Uma pessoa que exerce a graça, porque Deus é gracioso conosco.
Você acha que você é bonzinho, você acha que você é o sinete da perfeição? Não é não. Você sabe disso.
Mas Deus num ato de bondade, de benignidade, te acolhe, te ama, cuida de você, te supre e te ensina a ser benigno, a ser compassivo para com o outro.
Fico imaginando como Jesus acolhia as pessoas que estavam à margem da sociedade, as pessoas que eram vítimas do ódio, da ira, do preconceito das sociedade.
Jesus as acolhia com ternura. Nem sempre concordando com o que elas faziam, mas ensinando a elas que havia um outro caminho, muito mais excelente, que é o caminho de Deus.
Agir com graça, é ser semelhante a Deus. Porque é assim que Deus age conosco.
E Paulo termina, dizendo assim: Em amor, o amor tem a origem em Deus e nós devemos imitar o nosso Pai Celestial.
Então, quando o apóstolo traz nesse capítulo, o que éramos antes e o somos depois, ele sempre lembra disso: Antes vocês mentiam, vocês eram mentirosos, porque o diabo é o pai da mentira, mas agora não, agora vocês dizem a verdade. Antes, vocês furtavam.
Sabe aquela coisa de morcegar no trabalho? E outras atitudes, vocês faziam, mas agora não fazem mais.
Agora que o Espírito de Deus habita em vocês, vocês são bênçãos.
Agora vocês são produtivos. Agora vocês são pessoas confiáveis. Se vocês faziam isso antes, agora não façam mais.
Se antes, a sua casa era um verdadeiro inferno, você vivia gritando, (a pessoa que grita, grita, porque perdeu a autoridade), agora você não grita mais.
Há um dito na psicologia que diz de um general que perdeu o comando, como ele não tem mais autoridade, ele grita.
Pedro diz que o diabo é como um leão que ruge, buscando a quem possa tragar.
Sabe qual é o leão que ruge buscando a quem possa tragar? É o leão velho. Quanto mais alto ele grita, ele grita para amedrontar.
Mas a Palavra de Deus diz, que Jesus é o leão de Judá.
É aquele que tem autoridade sobre a nossa vida. Ele não precisa gritar.
No reino animal, o leão, quanto mais velho, mais alto ele ruge.
A Palavra de Deus diz que nossa palavra deve ser uma palavra que produz edificação.
Então, se antes havia isso, agora não há lugar para isso mais.
Se antes eu agia de forma maliciosa, agora eu sou uma nova criatura.
Meu olhar tem que ser um olhar, pela ótica de Deus.
Transformado pela ação do Espírito de Deus.
Todo temperamento, tem aspectos positivos e negativos, a diferença, é que quando o Espírito de Deus opera em nossa vida, Ele faz com que sobressaia o aspecto bom do temperamento.
O Espírito de Deus controla o nosso temperamento.
Então há seis coisas desagradáveis ao coração de Deus, a amargura, a gritaria, a cólera, a ira, a blasfêmia, e a malícia.

Deus espera, que como fruto da ação de Deus em nossa vida, que sejamos benignos, compassivos, perdoadores, imitadores de Deus em amor.
Porque Deus, num ato de amor, através de Cristo, Ele nos perdoou, todos os nossos pecados.


Pastor Nélio Monteiro
Culto da Manhã de 20/08/2017

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