domingo, 28 de junho de 2020

Jeremias 32:26 em diante

Resenha do Culto da Noite de Domingo
28/06/2020

Jeremias 32: 26 em diante

"Necessidade de arrependimento"

Queridos irmãos, esse texto está dentro de um contexto em que Deus estava alertando a nação quanto a necessidade de quebrantamento, arrependimento e retorno a comunhão com Deus.
Mas a dureza de coração os impediam de se quebrantarem, se arrependerem e voltarem-se para Deus.

Interessante essa dureza do coração humano, essa incredulidade que o impede de aprender com os erros do passado.

Repetimos hoje os mesmos erros. Sofremos as mesmas consequências.

Se fosse dar um título para esse sermão o título seria:
"Você já viu esse filme antes."

Muitas vezes usamos esse provérbio.
Você já viu esse filme antes.

Se você conhece a Palavra de Deus, vai perceber que há uma repetição da história de Israel.

O tempo mudou mas a forma de agir do ser humano, não muda.

O ser humano tem andado num ciclo pernicioso, em que muitas vezes Deus permite que a calamidade venha, e aí há um tempo de quebrantamento e o sujeito volta-se para Deus; mas tão logo a calamidade passa, as pessoas esquecem e voltam aos mesmos erros.
Não aprende com o passado, com o sofrimento.

Muda o tempo mas não muda o enredo. A história se repete. Isso é trágico.

Na realidade de Jeremias, o povo de Deus havia profanado a Casa de Deus, o templo com suas abominações. Muitas vezes não nos damos conta da santidade do templo. Que é um lugar consagrado a Deus.
O ser humano muitas vezes se esquece que seu corpo é Templo do Espírito Santo. Portanto, sagrado. E quando o profanamos trazemos sobre nós, a ira de Deus.

No contexto de Jeremias, além disso, a queixa de Deus era que a corrupção já estava generalizada.

Temos orado pelos nossos governantes.
Hoje eles estão sem credibilidade no mundo inteiro.
Deus permitiu essa pandemia e a máscara de muitos governantes, caiu por terra. Pessoas voltadas apenas para sua agenda. Usam o argumento de que estão protegendo vidas, quando na verdade, há apenas um interesse econômico.

Hoje, até nossa Suprema Corte está sem credibilidade também.
Nosso contexto não é diferente do contexto  de Jeremias.
Vemos o povo caindo na idolatria. Idolatrando personalidades. O filme se repete, o tempo é diferente, mas o enredo é o mesmo.
E nos voltamos para lições que a humanidade já deveria ter aprendido há muito tempo. Mas não aprendeu.
Continuam adorando a Baal. Caindo na depravação.

A agenda mundial está voltada para o fato do aborto. Aborto é crime, é assassinato de crianças, tal qual no tempo de Jeremias.

O filme é o mesmo. O enredo é o mesmo.
Quando a humanidade vira as costas para Deus, provocam a ira de Deus. E quando vem o peso da mão de Deus, então a humanidade lembra que há um Deus no céu. Mesmo assim, a grande maioria, não se quebranta.

O enredo é o mesmo. Só muda o tempo.
As consequências são as mesmas.
É um ciclo trágico na história da humanidade.
Deus disciplina a nação.

Jeremias clama a Deus.
Por que deveria Deus, olhar para um povo que virou as costas para Ele?

Que tempo é este que estamos vivendo?
Praga de gafanhotos. Vírus mortais. Guerras e rumores se guerras.

A guerra, a fome e a peste, são consequências da rebelião do homem contra Deus.
Consequências altamente destrutivas na nação.

O povo de Israel foi levado para o exílio e lá reconheceram que todo sofrimento era por causa da sua rebelião contra Deus. Eles buscaram os falsos deuses.

A Palavra de Deus é clara. O diabo veio para roubar, matar e destruir e é isso que ele oferece para aqueles que o buscam.

É tempo de voltarmos para Deus.
É tempo daqueles que tem profanado o Templo do Espírito de Deus, que é seu corpo; se humilhar diante de Deus, consagrar sua vida e renovar sua aliança com Deus, antes que seja tarde.

Quando olho para o texto, também encontro uma promessa de esperança.
Deus promete que chegaria o tempo em que o Senhor iria agir em favor de Israel. Todas essas coisas hão de passar quando houver arrependimento. Essa mudança começa pela igreja do Senhor Jesus Cristo. Quando o homem reconhece sua total dependência de Deus.

Esse é um tempo de quebrantamento e arrependimento.

O povo escravizado na Babilônia, se lembrava do Deus Eterno, sente vontade de voltar ao templo. Não para profana-lo, mas para adorar a Deus.

Nós que servimos ao Senhor, sabemos que dias piores virão. Precisamos estar firmes nas promessas de Deus. Porque Nele encontramos paz e vida em abundância.

Toda ação de Deus tem um propósito bem definido.
Deus não corrige o ser humano pelo bel prazer de puni-lo.
A correção tem um propósito: a conversão.

Sempre que a igreja do Senhor dobrou os joelhos, clamou, se arrependeu, Deus trouxe o avivamento.
E a benção veio sobre a nação.

Há esperança para nosso tempo.

O povo de Deus foi ao exílio, mas tão logo se quebrantou, Deus os levou de volta.

Creio que a igreja está passando por um tempo de poda. O templo de Deus estava sendo profanado.
Gente que se diz cristão, estava vivendo uma vida perversa. Adentrando aos templos para prestar uma falsa adoração a Deus. Porque sua vida não condizia com suas palavras.

Quando chegamos ao templo para adorar a Deus, Deus olha para nosso coração e não para nossas palavras.

É tempo de voltarmos para o Senhor.
O final da história de Israel foi alvissareira, porque Deus cumpriu sua promessa e os levou de volta para casa.

A promessa de Jesus, é nos levar para Jerusalém celestial.
É tempo de nos consagrar ao Senhor.

Você tem cumprido com o que você prometeu a Ele, quando passou pelas águas batismais? Você tem cumprido diante de Deus as alianças que você fez com Ele?

Ele é nosso Salvador. Mas também é o Senhor da nossa vida.

É tempo de renovar a aliança e assumir seu compromisso diante de Deus. Porque Deus cumpre suas promessas.

Jesus veio, porque Deus cumpre as suas promessas.
Há uma promessa para os eleitos. Há uma promessa para os salvos.
Essa é a nossa esperança.

No tempo que se chama hoje, quando olhamos para a espada, para a fome e para peste, quero desafiá-lo a voltar os seus olhos para Jesus, Autor e Consumador da nossa fé.
Tire os olhos da consequência e volte seu olhar para o Salvador.

A história se repete. Mas o final nem sempre é o mesmo. Aquele que escolhe a porta larga, o final é a perdição.
O que o Senhor tem preparado para nós, é uma eternidade com Deus.

Que a esperança esteja no Deus da nossa salvação.

Olhe para a história. Você verá que ela se repete, mas o final não é o mesmo. O final depende da sua escolha.
Nossa esperança está nesse tempo, que Deus nos promete que colocará no nosso coração, o temor a Ele.

Aonde você tem colocado sua esperança?
Lembre-se, você é um dos figurantes desse filme.

Cada escolha tem uma consequência. O filme pode ser o mesmo. Mas o final é diferente. Qual escolha você vai fazer? Onde você vai passar a sua eternidade?

Mensagem Pastor Nélio Monteiro
IBPS







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