segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Gênesis 14:18-20

Resenha do Culto da manhã de Domingo
10/01/2021

Gênesis 14:18-20

O ato de adorar é algo que vamos perceber de forma inata no ser humano.
Eu diria, que há uma informação, na área do inconsciente de todo ser humano, daquilo que o homem já vivenciou na pessoa de Adão e Eva. Dos nossos primeiros pais e do seu relacionamento com Deus, que os levou ao ato de adoração. E essa informação faz com que o ser humano adore. Que ele busque encontrar esse Deus e adora-lo.
Vamos perceber que todo ato de adoração, fomentado pelo Espírito de Deus, parte de um ato de gratidão, de reconhecimento.

Vamos perceber os primeiros filhos de Adão e Eva, Abel e Caim. Ambos se aproximam de Deus, levando uma oferta para adorar a Deus. E vamos perceber, que Deus sonda o coração de ambos. 
Porque o ato de ofertar a Deus, é um ato de culto.
Então, a nossa motivação é determinante, para que Deus aceite o culto ou não.

No caso de Caim, a motivação dele não estava de acordo. Então Deus não aceitou o culto. Não era uma questão da oferta, mas do culto.

No texto que acabamos de ler, Abraão adora a Deus. Dentro do contexto, seu sobrinho Ló tinha sido levado cativo do inimigo e Abraão então, vai resgatar seu sobrinho.
Junto com alguns homens, vão a guerra para resgatar os que tinham sido levados cativos. E Deus da a vitória para Abraão.

Quando ele retorna, vem ao seu encontro, Melquisedeque. Um homem que segundo a Palavra de Deus, é um sacerdote, um rei, um tipo de Cristo.
Seu nome, significa rei de justiça e paz.

Hebreus 7:2-3

Ali estava um homem que prefigura Cristo.
Aponta para Cristo. É semelhante, não igual. Porque Cristo é o Filho de Deus.
O que ocorre ali é algo simbólico. Ele simboliza o Cristo, nosso Sumo Sacerdote.

Esse sacerdote vai ao encontro de Abraão e leva pão e vinho. E Abraão reconhece a autoridade desse homem.

Ao longo da Palavra de Deus, vamos observar, que o pão e o vinho simbolizam o corpo quebrado e o sangue derramado do Nosso Senhor Jesus.
Necessário para a salvação da humanidade.

Esse ato de adoração que vai ocorrer aqui, já aponta para Cristo.
Nosso culto de gratidão, perpassa o fato, de que Deus nos abençoou, dando saúde, dando trabalho, dando emprego, fazendo a terra produzir para nos alimentar.
Isso nos lembra que Deus tem prioridade sobre nós, porque Ele é o nosso Criador.
Então, a nossa vida pertence a Deus.

Esse Sacerdote aqui, é um representante de Deus. Ele é uma figura de Cristo. Ele aponta para Cristo.

Hebreus 7:15-17

Esse homem simboliza o Cristo. O culto que eles vão prestar, aponta para Cristo. Ele traz o pão e o vinho.
E quando Abraão se aproxima dele, lhe entrega o dízimo de tudo que foi conquistado.

É a primeira vez que encontramos na Palavra de Deus, alguém entregando o dízimo.

Vamos encontrar Abel e Caim levando uma oferta a Deus.

Esse ato de Abraão é um reconhecimento da realeza. Reconhecimento da autoridade espiritual que Melquisedeque representava ali. E então, Melquisedeque abençoa Abraão.

Gênesis 14:19

Quando adoramos a Deus, quando o que nos impulsiona ou o que impulsiona a nossa fidelidade, é o reconhecimento da propriedade de Deus sobre nossa vida, por direito de criação e por direito de redenção.

Vimos Melquisedeque trazendo o pão e o vinho, que simbolizam o corpo e o sangue de Cristo. Essa verdade profética vai ser anunciada, até quando Jesus vem e Nele se cumpre. Quando Ele entrega sua vida e seu sangue é derramado para nos redimir.

Nossa salvação é feito da graça e da misericórdia de Deus. E muitas vezes não paramos para pensar nisso.
Porque se não fosse pela graça e pela misericórdia de Deus, não haveria salvação para ninguém.

Então, o ato de cultuar a Deus, é um ato de reconhecimento da nossa dependência de Deus. Da graça e da misericórdia de Deus. Que O levou a nos amar de um maneira, a ponto de dar seu próprio Filho.

Na linha do tempo, Deus vai apontando para a importância desse sacrifício de Jesus, ali na cruz do calvário.

Mateus 26:26-28

Aqui Jesus está instituindo a ceia.
Mas vamos voltar há mais de quatro mil anos atrás!
Vamos nos situar nesse momento que Abraão vivia!
Quantos séculos depois, Jesus viria?!

Ali, Deus já está apontando para a pessoa de Seu Filho.
Simbolicamente, Melquisedeque está mostrando a Abraão, qual a motivação que deveria levá-lo a adorar a Deus.

O fato daquilo que Deus nos dá e não o fato daquilo que damos a Deus.
O que entregamos a Deus, não é algo nosso que estamos dando para Deus. Mas é parte de algo que recebemos de Deus e num ato de gratidão estamos devolvendo para Deus.

Por isso, dízimo não é algo que se paga. Dízimo é culto. Dízimo é fidelidade. É mordomia. Dízimo é culto a Deus.

Por isso a importância de cultuarmos a Deus. Do reconhecimento a Deus, daquilo que Deus nos proporcionou. Daquilo que Deus nos deu.

Quando reconhemos, a benção de Deus vem sobre nossa vida. 
Quando Abraão reconhece, que quem lhe deu vitórias e livramentos foi Deus, ele oferece algo a Deus.

Melquisedeque traz a Abraão algo muito maior.
Melquisedeque mostra que, sempre que nos aproximamos com gratidão diante de Deus, Deus nos mostra que aquilo que Ele nos dá, é infinitamente superior àquilo que nós possamos oferecer.
E Dele nos vem a benção.

Hebreus 7:7

Ali Melquisedeque representa Deus.
E quando Melquisedeque abençoa, é Deus abençoando.
É Deus ministrando bençãos sobre a vida de Abraão.

Por isso, é muito importante, que aquele que tem sobre si autoridade, ele aprenda a abençoar e não, amaldiçoar.
Você que detém autoridade sobre o outro, abençoe a vida dele.
Você que é pai e mãe, abençoe a vida deles. Porque você detém uma autoridade dada por Deus.
Quando você abençoa, é Deus que está abençoando. 

A autoridade que Deus colocou nas nossas mãos, ela advém de Deus.
E aqui, Deus ensina esse princípio a Abraão de forma pactual.
"Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem."
Olha o que Deus estava ensinando a Abraão!
Que a benção de Deus estava sobre a vida de Abraão e que ao mesmo tempo, ele se torna um abençoador. Abraão poderia abençoar ou amaldiçoar.

Há um momento que Abraão erra. Ele esconde que Sara era sua esposa. Quando peregrinando no Egito, o rei acha Sara muito bonita. E a toma para si. E Deus visita o rei em sonhos e não permite que ele tome Sara.

O rei ficou afligido. Devolve-lhe a mulher e pede que Abraão o abençoe. Pois, porque causa desse ato, as mulheres perderam a fertilidade.
E quando Abraão o abençoa, as mulheres voltaram a fertilidade.

Olha que princípio, meus irmãos! Abençoe!

Abençoe o que você tem. Abençoe sua casa. Seja grato. Abençoe sua família.

Somos chamados como Abraão, a sermos abençoadores. Somos chamados a adorar um Deus que nos abençoa tanto.
A pior coisa que tem é a ingratidão.

Precisamos, à semelhança de Deus, aprender a abençoar.

Quando você compartilha algo que você tem, com alguém que está precisando, você não está dando nada. Você está simplesmente compartilhando algo, que Deus te deu em abundância.
Isso é ato de culto. De gratidão.

Deus tem direito de propriedade sobre sua vida, porque Ele te redimiu. 

Imagine o que é o sujeito viver, uma vida debaixo da escravidão do pecado. Cristo nos resgatou da escravidão do pecado.
 
Entendemos que Deus é o dono de tudo.
Quando olhamos pela ótica de Deus, é frustrante a primeira vista e reconfortante, o fato de que nós não temos nada.

Somos mordomos. Você cuida por um tempo. Nada do que você pensa que é seu, é de fato seu. 

Salomão no final de sua vida, reconheceu que nada lhe pertence. Foi tudo por vaidade. A única coisa boa que ele fez, foi temer a Deus.

Reconheça que você é só mordomo. Você não é dono de nada.

Mateus 21:33-44

Na parábola dos lavradores maus, Jesus traz uma ilustração interessante.
Ele conta que um homem tinha uma fazenda e lá ele tinha uma vinicula.
Ele então contrata alguns para cuidar de sua vinha.
Ele vai embora e passado um tempo, ele manda alguém para receber o que lhe pertencia.
E os lavradores bateram, desprezaram os mensageiros desse homem. E por fim ele manda seu próprio Filho e os lavradorea decidem matar o herdeiro, porque ele era o dono da terra.

O que esse dono ia fazer?

Ele vai diante da lei. As pessoas seriam despojadas do que julgavam pertencer a elas e iriam pagar pelo seu crime.

É exatamente isso que ilustra nosso relacionamento com Deus.

Quando reconhecemos que não somos donos de nada. Que tudo pertence a Deus, há um ato de gratidão em nosso coração.

Por isso quando dizimamos, estamos reconhecendo o direito de Deus de propriedade.
Não agimos como os lavradores maus.

Agimos como lavradores que cuidaram daquilo que Deus lhes confiou e num ato de gratidão, reconhecem e entregam a Deus o que é de Deus.

Temos o direito de cuidar e usufruir daquilo que Deus nos proporcionou. Mas Deus não nos deu nada para nós.
Nu saímos do ventre de nossa mãe e nu vamos voltar.
Não levamos nada.

Pela ótica de Deus aprendemos a dar valor as coisas que realmente importam.
A entender que melhor do que acumular coisas, é viver a vida. É servir a Deus e ser grato com as coisas que Deus nos proporciona.

Abraão era riquíssimo, mas entendia que nada daquilo lhe pertencia.

Ao participar da ceia, demonstrando nossa submissão, nossa adoração a Deus, pelo sacrifício de Cristo na cruz do calvário e sei direito de propriedade sobre a nossa vida, é um ato de culto a Deus.

Por isso a ceia tem um viés espiritual muito profundo.
Por isso quando entregamos o dízimo não estamos pagando. Nós estamos cultuando a Deus.
E quando Deus sonda nosso coração e vê que o fazemos com alegria e sentimento de gratidão, Deus nos aceita e aceita a nossa oferta.

Deus atentou para Abraão e para sua oferta. O abençoando através de Melquisedeque.

Gênesis 14:19

Abraão cultua com seu dízimo.
E é abençoado, porque reconhece que Deus é o dono de tudo.

Passamos por adversidades sim, mas Deus está conosco.
Deus nos abençoa quando lhe somos fiéis.
Quando cultuamos ao Senhor, primeiro Ele olha para nosso coração e depois para nossa oferta.

Devemos reconhecer o direito de propriedade de Deus sobre nossa vida.
O pão e o vinho nos lembra, que Jesus deu Sua vida e derramou o Seu sangue, para nos salvar.
E sobre a Sua Criação, tudo pertence a Deus.
Nada nos pertence.
Por isso, gratidão é a palavra chave por nos ter sido confiado uso fruto, da vinha do Senhor.
Como Deus é misericordioso e gracioso para conosco, provendo-nos, o Pão da vida, Cristo Jesus, que nos salva, nos redime e nos concede uma viva esperança de que um dia habitaremos eternamente num novo céu e numa nova terra, segundo as promessas de Deus.
Sejamos bons mordomos, expressando nossa gratidão ao Deus que nos abençoa infinitamente, muito mais, do que possamos compartilhar com Ele, daquilo que Ele mesmo nos deu.

Pastor Nélio Monteiro
IBPS

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