sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

João 1:6-9

Resenha do culto de sexta-feira
" Culto de Consagração ao Ministério Pastoral"

João 1:6-9

Que preciosidade, saber quem somos e para aquilo que somos chamados.
Alguém que não descobriu isso, ainda está cambaleante na vida.
Não estava falando apenas de ministério pastoral.
Estamos falando do propósito de Deus, para a vida de cada um de nós.

Estamos diante de um homem, dos mais extraordinários da história.

Olhe para a criação. Deus falava direto com o homem. Deus descia no Éden.
Mas, teve um dia que, o pecado afasta essa realidade de nós.
Agora, Deus levanta homens para falar com homens.
Deus levanta profetas, para falar com outros homens.
Quando vamos para Gênesis, vemos um esboço de um ofício profético, em Enoque.
Quando adiantamos um pouco a história, chegamos a Noé. Abraão também, uma espécie de esboço em determinadas medidas, de um esboço profético, que ouve a Deus e comunica sobre Deus. 
A Bíblia vai mostrar também o maior ministério do Antigo Testamento, Moisés. 
Mais adiante, você percebe raras profetisas como Miriã, Débora. Você ainda percebe o grande profeta Samuel que veio ungir o Rei Davi. E o próprio rei Davi, que em seu ofício de rei, abarca ofícios proféticos. Não a toa, ele também escreve as escrituras inspirado por Deus.
Percebemos Elias e Eliseu que é o ápice do ofício de profeta. Tem um marco de sinais e milagres.
E você percebe grandes e notáveis anônimos.
Muitos profetas, povoando o Antigo Testamento.
Não a toa Deus também levanta profetas para escrever livros no Antigo Testamento.
Você vê os profetas maiores e os menores. No Reino do Norte você percebe Joel, Jonas, Oséias, Amós.
No Reino de Judá você percebe Isaías, Jeremias, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias.
Você percebe os profetas chamado do exílio, Daniel e Jeremias.
Os profetas da restauração,  entre eles, Ageu, Malaquias, Zacarias.

Diante disso, percebemos que Deus não se furta em falar com o homem, durante quase quatro mil anos. 
Até que Deus faz silêncio por quatrocentos anos e não levanta ninguém.
O povo chafurdado no pecado. O povo estava oprimido por grandes reinos que se apossaram do povo de Deus. 

No momento exato que Jesus vem ao cenário, está diante Dele o reino Romano.
Há um pequeno remanescente fiel.
E este pequeno remanescente fiel, está esperando a promessa do Messias.

É neste momento que, Deus levanta um homem. E este homem é chamado João.
Percebe, o quanto o Senhor nosso Deus, fala, através desse homem?

Esse homem nos dá três níveis de consciência, que nos leva até o túmulo.
O primeiro nível de consciência de João Batista, é sua consciência da própria condição.

João Batista como um grande profeta, uma grande voz do seu tempo, é apresentado como homem.
Veja que contraste entre ele e Jesus!
O Evangelho de João começa, apresentando Cristo encarnado. O Deus encarnado.
Agora olha para João e diz:
" Houve um homem".
Apenas um homem.
Veja que consciência! 
Veja o que o próprio João Batista, diz de si mesmo.

João 1:19-20

Ele está dizendo que, ele é um homem comum.
Está aqui, muito melhor que qualquer definição sobre alguém.
Aquilo que alguém não é.
Todos nós podemos dizer:
" Não somos Deus. Não somos Cristo."
Cristo é Único.
João Batista tem consciência de que ele é um homem comum.
Ele é apenas um ser humano.

Alguém que busca glória para si, sempre quer ostentar em público aquilo que deveria ser mantido em particular.

Aquele que deseja a glória para si, ele é sempre o herói de suas próprias histórias.
Essa pessoa fala sempre quando deveria ficar calada.
E sempre se cala, quando deveria falar.
Você não percebe nenhum desses sinais em João Batista.


Ele fala quando precisa dizer e se cala quando precisa calar.

O segundo nível de consciência  que João nos apresenta, é a consciência do seu chamado.
Ele tem consciência do chamado, que o Senhor lhe concedeu.
Ele sabia que era Deus que o estava enviando.

João 1:7-8

Ele sabia do seu chamado.
Aqui estão as credenciais de um homem, chamado por  Deus.
Alguém que não tem dúvidas, daquilo para o qual foi chamado.
Está aqui o arauto de Jesus. Rei dos reis e Senhor dos senhores.

Percebemos que, o texto mostra que, João veio para ser testemunha. A fim de dar testemunho da luz.
Testemunha, é aquele que morre pelo que diz, ele diz a verdade e não nega.
Este é João. Este é todo crente em Jesus.

Atos 1:8

Vocês serão aqueles que, serão capazes de viver e morrer por aquilo que pregam.

João 1:21

Quem é o profeta? E ele respondeu:
"Moisés."
Para os Judeus o profeta é Moisés.
João não é a cópia de um outro ministério.
João, é a voz que clama no deserto.
João tem um chamado pessoal, para o tempo bem definido, onde o Senhor lhe plantou na terra. 
Essa é a consciência de João Batista que deve permear o nosso coração todos os dias.
Nós não somos os pregadores famosos. Nós somos uma peça única, trabalhada de maneira artesanal pela Mãos da Providência para que manifestemos a graça Dele neste tempo.
Deus vai moldando o barro e fazendo vasos individuais para portar a Sua  glória.

Chegamos ao terceiro nível de consciência, que carregava João Batista . 
A consciência mais importante que, é a consciência de quem o havia chamado.

João 1:9

Jesus disse que João era a candeia que ardia e iluminava. Mas a candeia não tem luz própria.
Ela precisa receber o fogo.
Pregação é a lógica pegando fogo.
Está ali, um homem, aquecido pela luz que lhe aproxima. Está ali um homem, consumido pela chama da graça.
João Batista nos ensina que devemos ter uma vida que aponta para Cristo e não para nós mesmos.

Nós não pregamos e nem nos recomendamos a nós mesmos. Nós apontamos para Jesus.

João 1:27

Ele responde, apontando para Aquele que era, que é e que há de ser.
No Antigo Testamento há um banho de sangue no sistema sacrificial.
O primeiro animal que foi morto, foi Deus que matou.

Gênesis 3:21

Deus mata o primeiro animal, para fazer roupas de pele para vestir Adão e Eva.
A partir dali, Deus recebe os homens, com as mãos sujas de sangue, dizendo:
" Pecamos".
Não o sangue deles mesmos, o sangue dos animais, lembrando que o inocente precisa morrer pelo culpado.

E agora, os animais não param de morrer no Antigo Testamento.

Mas tem um dia que, João Batista olha para Jesus e diz:
"Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo."
Acabou o banho de sangue. Não há mais culpa. Não há mais sacrifício.
O sacrifício de Cristo foi definitivo.

Diante disso, percebemos a consciência profunda de João Batista para Aquele que o chamou.

Percebemos que precisamos aplicar isso na nossa vida.

Peçamos a visão clara, para aquilo que Deus nos chamou.
Eu preciso saber, para aquilo que o Senhor me chamou.
Diante disso, preciso olhar para João, como alguém que vivia, apontando para Jesus.
Nós não fomos chamados para outra coisa, senão para a obediência.
Nós precisamos pedir clareza.
Segunda aplicação. 
Nunca devemos aceitar qualquer glória.
Nunca aceite glória de ninguém.
Aceite elogios como encorajamento.
Que Deus seja louvado, através daquilo que faço.
Quando alguém elogiar algo que você fizer, transfira a glória para Jesus.
Receba os elogios, siga adiante, mas, cuidado com os elogios de satanás.
Por vezes, nós precisamos lutar contra nosso ego. Lutar contra as nossas inclinações.
Nunca aceite qualquer glória.
Aceite encorajamento. Aceite ânimo. Mas transfira a glória para Jesus.

Nós não podemos prescindir de apontar para a glória de Jesus.
Onde o Senhor nos colocar, sejamos luz para a glória de Deus.


Eu fui chamado por Jesus, para apontar para Ele.
É para Cristo que nós avançamos.
Nós cremos em Cristo, não somente porque podemos vê-Lo nas Escrituras. Mas porque, por causa de Cristo, vemos todo o restante fas Escrituras.
Que nossa pregação faça arder o coração das pessoas, por paixão e amor por Jesus.
Que nós diminuamos, e que Jesus cresça em nosso coração.

Mensagem: Pastor Àquila
PIB 

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