sábado, 25 de março de 2023

Romanos 3:9-20

Resenha do culto de quarta-feira
22/03/2023

Romanos 3:9-20

Para melhorar nossa compreensão do que foi dito, precisamos entender o significado do pecado.
Uma palavra que usamos diversas vezes e que todo crente precisa compreender.
Porque só compreendendo sobre o pecado, entendemos o que foi o sacrifício de Jesus. Entendemos o por quê, Jesus morreu naquela cruz.
Jesus é seu Salvador?
Por que Jesus teve que morrer por você?
Diante disso, precisamos compreender o que é o pecado.
Pecado, significa transgressão da lei. Um ato deliberado do homem, em desobediência aquilo que Deus instituiu.
Todas as vezes que o homem comete este ato, ele está afirmando que ele ama mais as coisas, ou os momentos ou os benefícios, do que a Deus.
A medida que conhecemos o caráter de Deus, a Sua bondade, misericórdia, cuidado, graça, nós percebemos que as limitações impostas pelo Senhor, tem o papel de gerar o cuidado com a vida de seus filhos.
O Senhor enxerga aquilo que nós não vemos.
Deus institui limites, porque sabe que, todas as vezes que o homem se desvia do caminho, ele vai cair num abismo de profundas trevas.
Para entendermos o pecado, a ilustração que vem a nossa mente, é Adão e Eva. A primeira transgressão, o primeiro problema.
O Deus criador, provê tudo que era necessário, para que nossos pais  vivessem uma vida de eterna felicidade.
Deus provê todas as coisas. No Éden há alimentos, paz, tranquilidade, funções a serem exercidas, companheirismo e o melhor de tudo, a presença de Deus. No Éden a presença de Deus tinha uma forma palpável.
Imagina que experiência! O texto em Gênesis, traz consigo a ideia, de que, no final da tarde, o Senhor descia e caminhava pelo jardim.
Imagina que experiência! O conjunto de emoções que deveriam arder no coração daquele homem, daquela mulher!
É maravilhoso quando buscamos ao Senhor e sentimos a Sua presença. Agora, imagina o que eles experimentaram!
De perto, vivendo uma relação com Deus.
O Senhor institui uma limitação. Uma lei que não poderia ser quebrada.
Seguir essa lei, significava uma harmonia, da relação entre Deus e o homem.
De tudo que Deus possibilita ao homem, naquele contexto, Ele faz uma exigência.
Muitas vezes, as pessoas focam na exigência. Não percebem todo cuidado e abrangência naquilo que Deus havia liberado.
Deus coloca apenas uma exigência:
" Não come desse fruto!"
Mas, por que o Senhor não retirou a árvore, do jardim do Éden?
Tenho certeza que muitos já fizeram esse questionamento.
Primeiro ponto: é impossível ao homem definir todos os propósitos Divinos.
Ao caminharmos com Deus, e olharmos para Sua Palavra, vamos perceber que o amor está inteiramente conectado com a obediência.
Aquele que ama genuinamente ao Senhor, vive uma vida de obediência. O discípulo de Deus é chamado para viver uma vida de obediência ao Senhor.
Então, Adão e Eva tinham a possibilidade de demonstrar seu amor a Deus, a medida que eles tinham um objeto, que a partir de uma decisão, eles poderiam confrontar ao Senhor. Eles só conseguiriam demonstrar um amor pleno, a medida que eles poderiam escolher não amar.
E assim percebemos essa árvore no jardim.
Uma alternativa ao homem. Justamente porque Deus espera que a sua criação, O ame porque O conhece. O ame não pelo que Ele pode oferecer, mas por quem Ele é.
Nesse contexto, percebemos que apesar do engano da serpente, eles tomam uma decisão, dentro do seu livre arbítrio.
A semente do pecado é lançada pelo diabo e eles são levados ao desejo de serem como Deus .
Uma semente que continua sendo plantada em nossos dias.
O homem continuadamente tenta ser seu próprio Deus.
Adão e Eva, os primeiros seres humanos a serem criados, ao tomar a decisão pelo pecado, trazem as consequências sobre as futuras gerações.
Adão era nosso representante humano. E todos nós falhamos juntamente.
Então, chamamos de queda, quando a humanidade perde a sua liberdade, conferida por Deus e se torna escrava do pecado e das consequências impostas por ele.
Preste atenção numa coisa, você só é livre, quando você vive aquilo que Deus te criou para viver.
A medida que o homem peca, ele se torna escravo do pecado.
Escravo de tudo aquilo que o leva para uma auto satisfação e rejeita a Deus.
O pecado agora, gera uma influência em nossos desejos. O homem agora, tem essa imagem borrada pelo pecado.
Todos pecaram. O homem criado para viver um relacionamento íntimo com o Senhor, vive uma vida de busca incansável pela independência e liberdade.
A semente lançada no jardim, continua a ser semeada nos dias de hoje.
O inimigo continua usando táticas antigas, sob novas roupagens e perspectivas.
A semente do orgulho, da vaidade e do desejo, que ele implanta no coração de Adão e Eva, ele continua implantado no coração de homens e mulheres do nosso tempo, a medida que entendem que seu prazer e suas necessidades devem estar acima de tudo aquilo que Deus instituiu. 
Homens e mulheres vivendo uma vida em busca da satisfação própria. Uma vida de busca por coisas terrenas.
O discípulo precisa colocar sua perspectiva, nas coisas do Senhor.
Viva em prol do Reino!
Para o homem imerso no pecado, não há limites, pois já não existe o temor ao Senhor.
A medida que há o esfriamento do homem, ele para de temer ao Senhor, ele para de dar valor ao Absoluto. Ele para de sentir aquilo que sentimos, quando olhamos para a Santidade e Grandeza de Deus.
Quando o temor do Senhor, sai do coração do homem, não há limite mais para este homem.
O apóstolo Paulo relembra que a lei funciona como um tutor e demonstra que é impossível o homem se justificar diante de Deus, através das suas obras.
Se você já cometeu uma mentira sequer na sua vida, você já quebrou a lei.
Se você já teve um momento errado na sua vida, você já quebrou a lei de Deus. 
E a Palavra diz que aqueles que transgrediram a lei, estão destinados a um juízo nada bom.
Diante do tribunal de Deus todos os seres humanos são pecadores, que merecem o julgamento, condenação. 
Ao entender que o pecado foi e é uma ofensa tremenda ao Justo Juíz, ao Deus Santo, é que começamos a compreender a graça de Deus. Uma graça que se manifesta pelo fato de Deus enviar seu Único Filho, para morrer em prol de pecadores. Para que o homem pudesse ser reconectado a Ele.
O pecado é real. Está em nossa natureza, mas manifesto muitas vezes em nossas ações.
Diante de Deus somos pecadores. Precisamos olhar para Cristo e entender que somente Ele é capaz de nos dar vida. Não há outro. O caminho é Jesus.
Paulo afirma que o propósito da lei é fazer com que o pecado seja conhecido.
Porque mediante aquilo que Deus estabelece, percebemos se nós faremos ou não.
Justamente porque o pecado é real, o nosso Salvador também é.
Jesus veio. Jesus pagou o preço. Não porque você é uma boa pessoa, mas por amor.
E a Palavra nos diz que, todo aquele que Nele crê, recebe os benefícios deste sacrifício na cruz.
Precisamos entender que somos por natureza, pecadores.
Só aquele que entende que é pecador, sabe da necessidade de ter um Salvador.
Aqueles que crêem em Cristo, apesar de serem pecadores por natureza, de viverem as influências do pecado na carne, são libertos da escravidão do pecado e chamados a viverem uma vida nova, de obediência ao Senhor.

1 Coríntios 10:13

Esse texto, é uma promessa dita, para todos que crêem.

Deus não permite que venha algo sobre sua vida, que você não dê conta de vencer, com a ajuda do Espírito Santo.
O Senhor nos dá forças para isso.
Tome as ferramentas que Deus te dá, que você certamente sairá vencedor.
Lutar contra o pecado, pode ser a maior evidência de que você nasceu de novo. De que Deus está realizando a obra de santificação na sua vida.
Suas obras jamais serão suficientes para te salvar.
Você precisa de um Salvador.
Você precisa do Sangue de Cristo, cobrindo a multidão de pecados da sua vida.
Que Deus conceda a toda sua igreja, que jamais estejam em paz com o pecado. Porque estar em paz com o pecado, é dormir a caminho do inferno.
O propósito de Deus para nossas vidas, é que vivamos a integridade da Sua Palavra. Que entendamos a realidade do pecado. Que ele afeta todos os homens e que as suas paixões vão tentar te levar para longe de Deus. Mas maior é o que está em nós, do que o que está no mundo.

Pastor Gabriel Monteiro
IBPS

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