domingo, 3 de setembro de 2023

Lucas 24:13-21

Resenha do Culto da manhã de Domingo
03/09/2023

"Ceia do Senhor - Viva Esperança" 

Lucas 24:13-21

A incredulidade nos paralisa, rouba a nossa alegria e a nossa esperança.
O texto dessa manhã, nos aponta para, pelo menos, duas realidades.
Lucas coloca para nós nessa manhã, primeiro,  "Jesus venceu a morte!"

Jesus venceu nosso pior inimigo, a morte.
E são várias evidências ao longo dos séculos, principalmente para os primeiros séculos da igreja, que atestam para essa realidade; que Jesus venceu a morte. 
As primeiras testemunhas puderam ver, a pedra removida.
Os dois anjos, testemunhas de que Ele já não estava mais ali.
"Por que buscai entre os mortos, O que vive? Ele já não se encontra aqui, Ele ressuscitou! Ele venceu a morte."
E a realidade de que Ele morre cumprindo fielmente, cada palavra que constava nas Sagradas Escrituras ao Seu respeito.
Os salmos, os profetas, testificaram que, Ele morreria segundo a vontade e o propósito de Deus.
Morreria, porque foi do agrado de Deus, moe-Lo. E o castigo que nos traz a paz, estava sobre Ele.
Então, não podemos perder de vista, a realidade de que, Jesus venceu a morte.

2 Coríntios 15

Paulo elenca uma série de testemunhas, de que presenciaram essa ressurreição. Pedro, os apóstolos, mais de quinhentas pessoas, continuavam  vivas, atestando essa realidade, de que Jesus venceu a morte, cumprindo cada profecia.
O próprio Jesus, adverte esses discípulos dessa realidade. Que seria necessário que Ele fosse entregue, para padecer e morrer naquela cruz.

Lucas 9:22
A primeira realidade desse texto é que Jesus venceu a morte. Mas esse texto também nos leva a uma segunda realidade. O fato de alguns dos seus discípulos, não acreditar. Alguns daqueles que caminharam com Ele durante seu ministério terreno, não acreditaram no relato daquelas mulheres, que foram até o sepulcro e constataram a pedra removida, os anjos e eles não acreditaram. Continuaram incrédulos.

E realidade que Jesus ressuscita, mas, alguns de seus discípulos permaneceram incrédulos. Não obstante o fato de que, andaram com o Mestre por três anos, presenciando milagres, curas.
Jesus ao ressuscitar o único filho daquela viúva, ao ressuscitar Lázaro, afirmando que Ele tinha poder sobre a morte, eles continuam incrédulos.
Não obstante o fato de terem ouvido muitas pregações, do próprio Cristo, eles permaneciam incrédulos.
Não obstante de serem conhecedores exímios, de cada profecia, que davam conta do local que Ele nasceria, da forma que seria Sua morte, de como Ele ressuscitaria. Os Judeus tinham isso em mente. Mas eles continuavam duvidando do relato daquelas mulheres.
Diante disso, nessa manhã de Ceia, a pergunta que nos resta:
Por que meus irmãos, permanecemos tão incrédulos?
Por que, nos dias de hoje,  tanta falta de fé?
Por que continuamos incrédulos? Uma incredulidade que nos paralisa. Que nos traz medo, receio, ansiedade, depressões, falta de confiança no Cristo ressurreto ?
Por que meus irmãos, continuamos incrédulos, tal como esses discípulos?
Ao retornarem para suas casas, aqueles dois discípulos, nutriam essa esperança no Redentor com a incredulidade.  
Está misturado na sua vida, a fé de que Jesus disse que iria ressuscitar com seu coração duro, que custa a acreditar nas promessas de Deus.
Eles estão voltando para casa, tristes, desanimados, desapontados, decepcionados.  Porque agora já tinham sucedido três dias de que Ele havia morrido e nada aconteceu.
Mas o Cristo ressurreto, se põe a caminhar com eles.
E Jesus indaga eles:
" O que vocês estão discutindo?"
E eles:
" Você é o único que está em Jerusalém e não percebe o que aconteceu nos últimos dias?"
E Cristo percebe que eles estão paralisados.
Ao indagar suas motivações, aqueles discípulos pararam seus eventos, diz o texto, entristecidos.
Nós podemos ter essa mesma experiência de que Cristo se põe a caminhar conosco. No meio das nossas dificuldades, no meio das nossas resoluções, no meio das nossas preocupações, no meio das nossas crises de fé , Cristo se põe a caminhar conosco.
Na dureza do coração daqueles discípulos, é que Jesus se põe a caminhar com eles, para corrigir a perspectiva , para exorta-los para crer em tudo que os profetas disseram.
Cristo teve que discipular aqueles discípulos novamente. Cristo teve que pregar as Escrituras para eles, novamente.
Se tem algo que tem poder de transformar o arder nosso coração, é a exposição das Escrituras.
E Cristo se põe a discipular, começando pelo Pentateuco, começando por Moisés. Vai mostrando que a Bíblia atesta sobre Ele.
Foi discipulando o coração daqueles discípulos, corrigindo a visão míope ( pela metade), que eles tinham do Evangelho.
A visão errada que eles  tinham do Cristo, como alguém revolucionário, alguém que redimiria Israel, tão somente de forma política.
Mas Cristo demonstra que Ele veio redimir o homem, do pior dos seus inimigos. Redimi-lo dos seus pecados, livra-lo das consequências eternas do pecado.
Nós esperávamos que seria Cristo a redimir Israel. Três dias se passaram, e nada.
Jesus se coloca para andar com eles. Os discipula.
Agora Jesus aceita o convite de ir até a casa deles.
Jesus vai ao encontro daqueles discípulos, discipula aqueles discípulos e agora, entra na casa deles, que andavam desesperançados, pensando que a morte tinha colocado um fim a tudo que eles tinham ouvido, a tudo que eles tinham de esperança.
Aqueles discípulos pensaram que a morte havia colocado um ponto final na história do cristianismo. Mas o Cristo ressuscitado se coloca diante deles, se coloca a comer com eles para mostrar que Ele venceu a morte.
É exatamente para este momento que a Ceia dirige nosso olhar. Como discípulo de Cristo, este é o movimento que Ceia do Senhor busca trazer ao nosso coração, ao nosso olhar. Para o fato de que Ele morreu e venceu a morte. A Ceia dirige nosso olhar, para a paixão de Cristo. Para o momento mais agonizante na vida do Cristo. Da Sua humilhação, do Seu sofrimento, da Sua morte, que expia o nosso pecado.  A morte que Ele morre a te substituir. A me substituir. Parece um clichê, mas de fato, aquela cruz era minha, aquela cruz era sua. Aquela cruz mostra o grande amor de Deus, em comprar um povo para Si, através de Seu Filho. Mas também aponta para a realidade que, nós não podemos perder de vista, da gravidade do nosso pecado. A nossa ofensa contra Deus era e é tal, que  mereceu a morte de Seu Filho.
A Ceia dirige nosso coração para o desamparo que Cristo sentiu naquela cruz. Seu Corpo partido, Seu Sangue derramado por nós, por mim, por você.
Porque Ele vive, eu posso crer no amanhã.
A cruz foi o altar de Deus, em que Ele sacrifica o Seu Filho por nós. Na cruz, nós olhamos o Homem Deus, pagar um alto preço para que com Cristo, nós fôssemos um. Para que fosse possível esse ajuntamento solene. Para que  fosse possível que, estivéssemos reunidos diante da mesa do Senhor.
Como anda o seu coração nesta manhã?
Quem é que pode se achegar para participar da mesa do Senhor nesta manhã?
Todos aqueles que depositam fé no Filho de Deus. Todos aqueles que crêem em Cristo, aqueles que tem consciência dos seus pecados e acreditam no Salvador.
Pastor Ryan Sousa
IBPS

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