Resenha do Culto da manhã de Domingo
29/09/2024
"Vivamos o verdadeiro amor"
Filemon 10-20
O tema da nossa convenção, esse ano, é "VIVAMOS O VERDADEIRO AMOR".
Esse tema, tem o propósito, que as Igrejas do Senhor desenvolvam uma cultura de gratidão.
Muitas vezes, somos tão abençoados, Deus levanta vidas e através delas, nos abençoa e não expressamos a nossa gratidão.
O apóstolo Paulo está escrevendo uma carta a um irmão chamado
Filemon. Ele inicia a carta, expressando gratidão a Deus, pela vida desse irmão.
Destacando a fé e o amor desse irmão, em Cristo Jesus.
A carta tem o propósito de resolver uma questão entre Filemon e um escravo chamado Onésimo.
Este fora um escravo de Filemon, que fugiu.
Naquele contexto, era comum a escravidão.
Daniel era um escravo, no entanto, exerceu autoridade na Babilônia.
José foi um escravo e se tornou o segundo governador, no Egito.
Aqui, Onésimo era um escravo e por algum motivo, ele foge.
O texto dá a entender que ao fugir, Onésimo ainda furta algo do seu senhor.
Aparentemente, percebemos que ele não encontrou a liberdade que ele buscava.
Ele a encontra através do ministério de Paulo.
Paulo ministra ao coração de Onésimo, ele se converte ao Senhor e precisa voltar porque, ele é um fugitivo.
Mas como voltar?
As leis naquele contexto, eram muito rígidas. Poderiam leva-lo a morte.
Então, Paulo escreve essa carta, exortando Filemon a exercer o verdadeiro amor.
A lei dos homens, embora rígida, nem sempre é aplicada como deveria ser.
A lei de Deus, embora rígida é aplicada sobre Cristo, para que possa Deus nos aferir graça e misericórdia, através do amor.
Denominamos a lei de Deus como lei do amor.
Ao escrever essa carta, Paulo se fia na lei do amor.
Filemon 1-7
Olha que coisa bonita! Imagine, se alguém escrevesse uma carta para você, reconhecendo os mesmos distintivos na sua vida!
Paulo destaca a fé e o amor de Filemon.
Provavelmente, a igreja em Colossos, se reunia na casa de Filemon. Ele era um homem generoso.
Paulo diz que até mesmo ele, fora abençoado pela generosidade de Filemon.
A questão era que, esse homem de fé, que a igreja reunia na sua casa, recebesse de volta um escravo rebelde. Um escravo fujão.
Como faze-lo?
Então, Paulo agora, vai suplicar por Onésimo.
Paulo prega. E agora, Onésimo não é mais um escravo, um fujão. Ele é um homem transformado, um irmão em Cristo Jesus.
E Paulo intercede ao seu favor.
Paulo diz que Onésimo agora, é um homem transformado.
É isso que o Evangelho faz. Ele transforma a vida do ser humano.
Quantos tem a vida transformada, o caráter transformado!
O Evangelho liberta, ele transforma!
Onésimo agora, faz jus do seu nome. Será útil a Filemon, como está sendo útil a Paulo.
Paulo agora, apela, para que Filemon receba Onésimo, como irmão e aplique a lei do amor.
Paulo ganhou um filho, Filemon, ganhou um irmão.
Isso fala ao nosso coração da graça de Deus, da redenção.
Antes de nos encontrarmos com Cristo, éramos escravos inúteis.
Mas a partir do encontro, alcançados pela graça de Deus, fomos libertos da escravidão do pecado e retornamos para o Senhor que nos criou, para que sejamos úteis, ao Reino de Deus, por gratidão, por amor.
A lei, diz que o preço do pecado é a morte. Nós merecíamos a morte. Mas, alcançados pela graça de Deus, através da mediação de Cristo Jesus, podemos voltar para a Casa do Pai, redimidos.
Porque sobre nós não é aplicada a lei, mas a Graça.
Amor mensurável, aplicado a cada um de nós.
Essa é a exortação que Paulo está lembrando a Filemon.
Vemos aqui, a diferença entre agir pela lei dos homens ou pela lei de Deus e pelo amor de Cristo, que vem do coração.
A maior parte das pessoas que requerem a lei para a vida dos outros, um dia recebeu a lei do amor de Deus em sua vida.
Porque se a lei fosse aplicada na sua vida, ele também seria punido.
Paulo está nos lembrando, o dever cristão de amar.
Filemon 8-10
Olha o que Paulo está dizendo a Filemon!
Uma vez que expus a diferença entre a lei e a graça, e mostrei para você a lei sobre a qual estamos, que é a lei do amor de Deus; que você aplique a mesma lei sobre a vida de Onésimo.
Esse apelo, essa súplica, diz respeito a cada um de nós.
Precisamos entender a profundidade do amor de Deus. E levando isso em consideração, sermos longânimos, amorosos, com aqueles que, um dia caíram, mas precisam ser restaurados.
Paulo então, apela para que Filemon receba Onésimo na sua casa, não mais como escravo, mas como irmão.
Precisamos olhar para nossos irmãos, com esse mesmo amor, com essa mesma ternura e respeito. Com essa mesma gratidão.
Paulo poderia ordenar, mas prefere persuadir, confiado em seu amor.
Pela graça, aquele escravo agora, se tornara alguém útil ao Reino de Deus.
Colossenses 3:22-23
Nessa terra, o servo de Deus deve ser o melhor funcionário. Deve ser o melhor senhor. Deve tratar aqueles que estão sob sua liderança, com amor.
O evangelho nos faz irmãos, nos coloca na mesma amplitude.
Aqui, Paulo se pronuncia contra a escravidão.
No meio do povo de Deus, não tem escravos. Todos nós somos servos de Deus. Ninguém é mais ou menos.
É bonito pensar que somos uma família, que fazemos parte do Corpo místico de Cristo.
No corpo, todos exercem uma função importante. E todos precisam entender o amor que nos une.
Paulo se fia nisso.
Filemon 14-16
Paulo poderia ordenar, que Filemon liberasse Onésimo para ficar com ele. Mas o persuadiu para agir de forma espontânea.
Onésimo, não deixa de ser escravo, mas será tratado como irmão.
Deve ser tratado como um irmão em Cristo, de Filemon.
Como você se baseia para agir?
Você age pela lei ou pela graça?
Como devemos agir, com os nossos irmãos? Aplicar todo rigor da lei ou pela graça?
Não podemos esquecer, Jesus foi muito claro, a mesma lei que você aplicar na vida do outro será aplicada na sua.
Na lei do amor de Cristo, redimir é libertar, é reabilitar, é salvar.
Foi isso que Jesus fez conosco.
Éramos escravos inúteis, mas uma vez libertos, fomos reabilitados, mediante o pagamento da dívida pior Cristo Jesus.
Não somos diferentes de Onésimo.
Éramos escravos do pecado. Tínhamos um senhor terrível, que pune com a morte.
Hoje temos um Senhor Gracioso, que nos libertou, mediante seu próprio sacrifício.
Anteriormente éramos servos inúteis, pela graça de Deus nos tornamos úteis.
Hoje queremos expressar gratidão a Deus por vidas. Não pela perfeição, mas, pela utilidade. E através dos anos, Deus os usou. Apesar das limitações e falhas, como nós temos.
Como somos gratos a Deus, pela vida desses irmãos! Úteis ao Reino, pela ação do Espírito de Deus em suas vidas.
Pastor Nélio Monteiro
IBPS
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