Gênesis 7:1-5

Resenha do Culto da noite de Domingo
17/05/2020

Gênesis 7:1-5

"A mãe de todas as catástrofes."

O texto é bem conhecido. Ele nos reporta ao dilúvio.

Se pararmos para refletir, essa é considerada a maior catástrofe na história da humanidade.

O dilúvio foi fruto da medida da iniquidade da humanidade.
De forma que somente um homem com sua família se salvou
Esse homem é Noé.

Quero destacar algo fundamental no relacionamento com Deus.
Destaco aqui a confiança que Noé depositava em Deus.

A incredulidade assolava toda humanidade no contexto de Noé.
Deus olha para a terra e só encontra Noé.

Hoje no nosso contexto podemos perceber que a incredulidade do homem está baseada na lógica humana.
O homem quer julgar os atos de Deus, de acordo com a sabedoria humana.

Os pensamentos de Deus são infinitamente maiores que os nossos.

Fico imaginando Noé chegando em sua casa e dando a notícia que recebera da parte de Deus.
Fico imaginando a zombaria das pessoas.
Noé construía uma arca longe do mar.
A fé de Noé fugia totalmente da lógica humana.

Desde o princípio, satanás tenta convencer o homem de que ele é deus.
Tem gente que acha que é deus.
Ora, se ele se julga deus, ele descarta Deus.

Não foi essa a proposta de satanás, que levou Adão e Eva a desobedecer a Deus? A proposta continua a mesma.

Destaco aqui a dureza de coração diante da Palavra profética.
Noé recebe uma Palavra profética, mas quando ele vai levar essa Palavra aos seus, a incredulidade deles é total.
Noé confiava em Deus. Era um homem que depositava sua confiança em Deus.
As pessoas zombaram dele, mas ele permaneceu firme, porque ele confiava em Deus.

Me chama a atenção a integridade de Noé em sua geração.
A Palavra de Deus diz que, a geração de Noé era uma geração ímpia. Haviam chegado a um nível de iniquidade tão grande, que Deus resolveu destruir a terra.

No contexto de Noé o homem levou a transbordar o cálice da iniquidade a tal ponto, que anjos decaídos tiveram relações com as filhas dos homens.

Mas Noé é a prova de que é possível se manter ímpio, em meio a uma geração corrupta.
Noé andava com Deus.

O nível de iniquidade, violência e depravação, provocou a ira de Deus.

A história do livramento de Noé, ilustra a redenção do homem que crê em Deus.

Jesus veio. Assim como Deus proveu a arca para salvar Noé e sua família, o Senhor nosso Deus envia seu próprio Filho para resgatar o homem.

Quarenta dias e quarenta noites choveu sobre a terra. Somente a família de Noé foi salva.
Deus livrou Noé porque ele era justo na sua geração.

Nós que vivemos em meio a uma geração corrupta e perversa somos chamados a fazer a diferença. A corrupção não é desculpa.

Noé era um adorador. Quando Noé sai da arca, Noé adora ao Senhor.
Nesse tempo de quarentena, Deus provou Noé.
Desde que fechou a arca, depois de 150 dias foi que Deus falou com Noé.
Deus ficou em silencio em torno de 150 dias. Em todo esse tempo, Deus estava provando a fé de Noé.
Estamos vivendo uma quarentena.
Também não tempos ideia de quando isso irá acabar.
Mas temos que entender que ainda que esteja em silêncio, Deus está trabalhando na nossa vida.
Precisamos manter firme em nosso coração, a nossa fé.

Precisamos lembrar que Noé ficou de quarentena numa arca, fechado com os animais. E não foram quarenta dias, foram cento e cinquenta dias. E o interessante é que Noé espera o tempo de Deus.

Todo tempo em que ele esteve na arca, não lhe faltou o pão de cada dia.

É tempo de exercitarmos nossa fé e lembrar que nossa esperança está no Senhor.

Quando tudo passou, Noé ergueu um altar e adorou a Deus.
Quando tudo isso passar, nós também, nos uniremos no templo para adorar o Senhor.

É bom estar no templo adorando a Deus. Mas a melhor forma de adora-lo é em espírito e em verdade.

O culto que Noé presta a Deus agrada ao Senhor e Deus promete nunca mais destruir a terra como o fez com o dilúvio. Então Deus coloca o arco íris como símbolo dessa aliança.

Precisamos entender o tempo de Deus para o livramento.
Deus haverá de nos suprir em todo esse tempo.

Que lição a humanidade tirou dessa pandemia, pela qual estamos passando?

A mãe de todas as catástrofes foi a queda do homem, o pecado.
Satanás engana o homem.
O pecado gera a morte.

Noé perdeu todos os seus bens no dilúvio, mas essa não foi para ele a maior catástrofe.
O pecado custou para Deus o sacrifício de seu Filho Jesus.

Vivemos um momento difícil, de tragédias. Quantas vidas estamos perdendo.
Precisamos atentar para a origem de todos esse sofrimentos. O pecado.

A maior ameaça não é o vírus que está ceifando milhares de vida. A maior ameaça é o homem partir para uma eternidade sem Cristo e sem salvação. O antídoto para o  vírus do pecado, é o Sangue de Jesus Cristo. Ele, num ato profundo de amor, deu a própria vida na cruz, para que todo aquele que Nele crê não pereça mas tenha a vida eterna.
Pense nisso!

Pastor Nelio Monteiro
IBPS