Paulo traz à memória, a questão da comunhão. Aquilo que Deus dá com abundância. No momento em que o Evangelho é projetado, algo bonito acontece no seio da Igreja. Nenhuma pessoa passava dificuldade, pois um, supria a necessidade do outro.
Paulo agora percebe entre os Coríntios, que essa vivência não estava acontecendo nem no momento da Ceia. Haviam aqueles que levavam pão e vinho e outros que não tinham condições de levar nada, e aquilo refleti na comunhão da Igreja. Havia divisão entre eles e por isso, comiam e bebiam de forma indigna.
Faltava amor e cuidado uns com os outros. A celebração refletia o contrário de tudo.
Estamos vivendo dias difíceis e outros virão.
Como a Igreja vai passar por tudo isso? De mãos dadas, um cuidando do outro, compartilhando. Essa é a essência de ser família, povo de Deus.
Naquele contexto haviam muitas pessoas que precisavam deste cuidado. Isso que é ser Igreja e nosso desafio nos dias de hoje, é resgatar este amor. Exercitar. Vivenciar este amor.
Obras não salvam ninguém. A nossa salvação não é pelas obras, mas pela fé em nosso Senhor, Jesus Cristo. O tempo Jesus cuidou e supriu as pessoas, em todas as suas necessidades.
Que no seio da Igreja, ninguém fique desprovido de abundância. Este é o contexto da Ceia, o contexto da comunhão. Todos de igual maneira, são supridos por Jesus.
Simbolizando a comunhão que deve haver entre nós e como comunidade, compartilhamos de forma que ninguém tenha menos. Porque temos um só Senhor, um só Salvador, um só Deus que nos supre.
Não pode alguém viver em abundância, e ver seu irmão passando por dificuldades, e fechar seu coração. Isso é hipocrisia.
Somos chamados a viver em comunhão, abençoando uns aos outros. Este o nosso desafio para este tempo. Se vamos passar por um tempo de dificuldades, vamos passar juntos.
Quando sentamos à mesa com o Senhor Jesus, Ele nos ensinou, que todos compartilhassem.
Este é o convite do Senhor.
Pastor Nélio Monteiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui seu comentário, sobre o que achou do meu Blog.