quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Efésios 6:11-13

Resenha do Culto

Efésios 6:11-13

Quando vamos para uma guerra, ou quando um exército vai para um campo de batalha, a primeira coisa que se faz é estudar o indivíduo.
É necessário conhecer o perfil do seu adversário. Quem é o seu adversário.
É preciso traçar uma estratégia para enfrentar o inimigo. O que Paulo está tratando aqui, é exatamente isso. E ele traça no texto, que acabamos de ler agora, o perfil do nosso inimigo. O perfil do inimigo de todo ser humano; quer aqueles que foram purificados e lavados no sangue do cordeiro, então, são servos do Deus altíssimo; quer aqueles que estão debaixo do domínio, do jugo dele. Naturalmente ele não é amigo dessas pessoas.
O texto nos alerta que estamos induzidos numa batalha terrível. É uma batalha terrível e Paulo deixa muito claro aqui, inspirado pelo Espírito do Senhor, que não é contra carne e sangue, nós temos um inimigo invisível. Um inimigo ardiloso, sutil, violento. E Paulo, diz que nós lutamos contra forças organizadas. Contra principados, potestades. E ele vai traçando o fato de que toda hierarquia do mal, é muito bem organizada.
Então, nós temos um adversário sutil, ardiloso, muito bem organizado, invisível. E a Palavra de Deus deixa claro que essa batalha começou desde o Éden, quando os nossos pais, Adão e Eva, caíram, foram seduzidos, caíram na argumentação do diabo e então, cederam à tentação. E desde então, há uma batalha no mundo espiritual na qual todos nós estamos envolvidos nela.
Ninguém está fora dessa batalha. O grande problema é que muitos estão subestimando o inimigo. E nós não podemos subestimar o inimigo.
Toda vez que alguém subestima o seu inimigo, ele fica vulnerável a sofrer uma derrota.
Sempre que subestima, você está vulnerável a derrota.
O grande problema nessa batalha espiritual, é que a maior parte das pessoas, subestimam o seu inimigo, o seu adversário. Exatamente por ele ser invisível ou pelo fato dele ser invisível, não quer dizer que ele não seja real.
Assim como não podemos ver nosso Deus, os anjos do Senhor, e sabemos que Deus é real, que os anjos são reais e que nós estamos envolvidos numa grande batalha, então não podemos subestimar nosso inimigo. Paulo destaca aqui três coisas dentre as muitas no perfil desse inimigo.
Paulo fala da sua astúcia. Ele diz que ele se disfarça em anjo de luz.
Quando o inimigo vem, ele vem travestido de anjo de luz e as pessoas caem.
Aliás meus irmãos, os cristãos são muito inocentes. Muitas vezes caímos porque subestimamos nosso adversário. Você não pode subestimar seu adversário.
Se você está numa guerra, você precisa conhecer o perfil de seu adversário. Paulo diz que ele é astuto.
Pelo que podemos perceber na Palavra de Deus, faz parte de seu jugo esconder sua identidade.
Muitas vezes entendemos que aquela luta está no campo físico, é questão de carne e sangue.
E Paulo nos chama a atenção pelo fato de não estamos lutando contra carne e sangue.
E Paulo diz que estamos enganados. Estamos lutando contra principados e potestades, poderes das trevas e eles são muito bem organizados. Muitas vezes ferimos pessoas, porque achamos que nosso problema está no campo de relacionamentos, no campo físico; quando nossa batalha vai muito além do que possamos imaginar.
Não subestime seu adversário. Faz parte do seu jogo, esconder a sua identidade, porque assim ele obtém êxito.

Quando a pessoa crê que o diabo não existe, ele obtém êxito na vida dessa pessoa. É exatamente isso que o inimigo quer.
Existem pessoas que acham que o diabo quer ser lembrado o tempo todo, mas não, ele quer que você o esqueça. Ele quer que você pense que ele não existe. Ele quer que você o subestime, porque é assim que o sujeito vai de derrota em derrota, se vitimizando, sempre transferindo para o outro o seu sofrimento, as suas derrotas; porque ele é incapaz de detectar quem realmente é o seu inimigo.
O problema é que muitas vezes as pessoas sofrem fogo amigo, porque acham que sua batalha está nesse campo.
Nós temos um inimigo e ele não dá trégua.  Interessante uma coisa, sempre depois de uma grande vitória, temos a tendência de relaxar, aí o inimigo vem e te dá uma grande rasteira. Aí você fica frustrado.
Ai você pensa: Estava tudo tão bom, eu tive uma experiência tão grande com Deus, e quando você pensa que está tudo se encaixando, o inimigo vem e te dá esse tombo.
Sabe por que? Porque nosso inimigo não nos dá trégua. Em uma guerra, nenhum soldado pode relaxar.
Nós não podemos relaxar na nossa disciplina espiritual. Nós não podemos relaxar na nossa busca da presença de Deus, na nossa vida de oração. Nós não podemos relaxar.
Segundo o apóstolo, o inimigo prepara armadilhas, é astuto, e usa várias armadilhas.

São tantas armadilhas, mas quero destacar aqui algumas.
A primeira que ele tem usado muito, é a depressão de espírito. O que é isso? É a perda do encanto com a vida cristã. É a frieza espiritual.
A gente vê Elias, depois de uma batalha, quando há uma manifestação extraordinária do poder de Deus.
Você imagina, a estatura da fé de Elias. Você já parou para pensar? Elias desafiou os profetas de Baal, e olha que a prova era uma prova de fogo mesmo.
Porque ele os desafiou a erguer dois altares e cada um clamar a seu deus. E quando eles faziam isso, Elias zombava deles.
E quando Elias clama, cai fogo do céu, seca tudo. E quando ele vivencia essa experiência com Deus, quando ele sai dali, é ameaçado pela sua esposa e foge. A caminho do deserto, ele senta e pede a morte. Ele entra numa depressão espiritual e Deus então, envia seu anjo para restaurar Elias.
E o anjo o alimento com pão e água e descanso. E depois de tudo isso, Deus o põe para caminhar quarenta dias.  Quarenta dias a sós com Deus, para restaurar Elias.

Quando há frieza espiritual, quando vamos perdendo a alegria da salvação, o encanto com a vida cristã, o que precisamos fazer é intensificar as orações. Jejum, oração e boca no pó.
Tudo que o inimigo quer é que você não leve sua vida com Deus a sério.
Que você não cuide de sua disciplina espiritual. Que você seja uma pessoa relaxada. Porque isso é uma armadilha que traz a frieza espiritual e a depressão de espiritual.
Da depressão de espirito para a opressão é um pulo. É uma linha.
Ai o sujeito acha que está em depressão, mas ele está sendo oprimido pelo inimigo.
Outra coisa que ele usa muito é o desânimo do corpo. O sujeito está sempre cansado. Sempre desestimulado.
As desculpas é para não estar na casa de Deus.
Cuidado com as armadilhas. Paulo versa sobre isso. O inimigo tira sua energia e quando você não tem mais tempo, ele te resgata.

Outra armadilha é a divisão na igreja. Reino dividido não prevalece. Quando o Senhor faz uma oração pela igreja, Ele pede pela unidade. Povo desunido não tem poder.
É presa fácil do inimigo. Portanto não podemos subestimar nosso inimigo porque ele é astuto e tem poder.
Existem trabalhos que matam pessoas que não tem cobertura espiritual.

O diabo oferece coisas às pessoas, dinheiro, poder e muitos aceitam, só que o preço que vão pagar é muito alto.
Tudo aqui nesse mundo passa. Não somos donos de nada.

Outra coisa que o inimigo tem oferecido é o entretenimento.
O próprio Senhor Jesus, chamou-o de príncipe deste mundo.
Portanto não subestime seu inimigo, ele tem poder, ele governa o sistema. Busca te envolver, porque ele é envolvente.
Tem uma música do Roberto Carlos, que ele diz: Tudo que eu gosto é imoral, é ilegal ou engorda.
Correto. É isso mesmo. As nossas inclinações vão nessa direção. Porque o sistema do mundo é preparado para te levar para uma direção contrária a de Deus.
É exatamente isso.
Por que as pessoas querem o que é imoral? Isso destrói a dignidade, abre feridas interiores que vão sangrar mais tarde.

Não podem esquecer de outro fato, que todo sistema visa destruir você. O sistema do mundo foi preparado para te destruir.

E as pessoas não se dão conta disso.

Vivemos numa epidemia de gente doente por avareza. O sistema jaz no maligno.
Não podemos esquecer que nosso inimigo é persuasivo. Ele convenceu Adão e Eva lá no paraíso. Eles que não tinham pecado. E se convenceu Adão e Eva, que não tinham pecado, nós temos que tomar muito cuidado.

Vivemos um tempo de inversão de valores.

O propósito do inimigo é destronar Deus da mente dos homens, porque quando ele destrona Deus da mente dos homens, ele toma o trono para si.
Ele quer ser adorado como se fosse Deus. Portanto, não se engane, o nosso inimigo é astuto. Ele tem poder. Não é onipotente como Deus, mas tem poder.
Não podemos subestimar nosso inimigo, mas também, não podemos superestimar nosso inimigo.
Somente Deus é onipotente, somente Deus tem todo poder.
Tem gente que fala mais no diabo do que de Deus. Tem lugares que em vez de falar no Deus que cura, que salva e que tem poder, ficam falando no diabo o tempo inteiro.
Em vez de usar o microfone para glorificar a Deus, dão o microfone para o diabo. Pior, é disso que as multidões gostam. Porque acham que isso é manifestação do poder.
Isso é dar mais ibope para o inimigo do que para Deus.
Outros transferem para o inimigo toda a sua responsabilidade pessoal. Tudo é culpa do diabo. Coloca o homem como vítima, quando a responsabilidade é dele. Não podemos achar que o inimigo faz tudo.

Uma coisa precisamos estar conscientes, só teremos vitórias sobre o inimigo se nos fortalecermos no Senhor diariamente.
Lembre-se de que com nosso inimigo não tem acordo. Lutamos diariamente contra três gigantes, o sistema do mundo, a nossa carne e os poderes das trevas.
Se há que haver temor que seja temor a Deus. O poder para vencer as forças do mal está no Senhor Jesus.
Jesus já venceu os poderes das trevas. Jesus já triunfou sobre eles. E Ele é o único que pode nos dar poder de triunfar. A autoridade está no nome Dele.
Não se esqueça que você está em guerra e que precisa tomar toda armadura providenciada por Deus.
Tomem cuidado com as armadilhas. O inimigo vive armado.
Precisamos tomar a armadilha providenciada por Deus.
Precisamos nos fortalecer no poder de Deus, para que possamos resistir quando o inimigo nos atacar, para que possamos triunfar sobre ele.
Só há uma forma de resistir, quando estamos em Cristo Jesus.



Culto da Noite de 22/11/2017
(Editado por Elizabete Lacerda Paulo)












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