Mateus 9:35-38

Resenha do Culto da Noite de 02/12/2018

Mateus 9:35-38

Pensamos sobre o tema: movidos pela graça de Deus.
uma vez alcançados pela graça, somos movidos por ela. Só assim entendemos o amor por missões.
Nosso olhar nesse tempo, se volta para a sociedade errante.
Quando Jesus estava com os discípulos, observando a multidão, há um momento que o Senhor Jesus é tocado profundamente e Ele sente grande compaixão ao olhar para aquela multidão. Ele detecta que elas são como ovelhas que não tem pastor.

A ovelha é um animal que não tem senso de direção. É um animal medroso que depende do cuidado do pastor.
Elas são muito necessitadas de proteção.

Mateus começa sua narrativa, afirmando que Jesus, ia todas as cidades e aldeias. Ou seja, Jesus ia ao encontro do povo e com isso, conhecia suas necessidades; diferente das autoridades eclesiásticas daquela época, que viviam nos templos e não se envolviam com as pessoas.
Só percebemos as carências das pessoas quando nos envolvemos com elas. Vivemos numa sociedade, em que cada um se preocupa só com si mesmo.
Muitas vezes as pessoas estão muito próximas, mas são incapazes de sentir compaixão pelos que sofrem. Vivemos um tempo de profundo sofrimento.
Jesus, olha para a multidão e tem compaixão. E Jesus tem três atitudes, que deveriam ser seguidas por cada um de nós.
O olhar de Jesus. Jesus olha para as pessoas. Vivemos num tempo em que as pessoas estão muito invisíveis.
É muito importante olhar para as pessoas que nos servem.
Precisamos aprender a enxergar as pessoas. Muitas das pessoas que convivemos com elas, aos nossos olhos, elas estão invisíveis. Pessoas que esperam de nós, apenas um bom dia e estão invisíveis.
Quantas pessoas angustiadas, que se sentem invisíveis, com a auto estima lá embaixo!

Quantos passam diante dessas pessoas e não tem compaixão! Não querem se envolver.

Jesus olhou essas pessoas e teve compaixão. São seres humanos. São pessoas que Deus ama.

É triste pensar que quem anda nas trevas não sabe para onde vai. A pessoa sem Cristo anda errante, nas trevas, em meio a escuridão. Estão a mercê de predadores da própria sorte. É triste a pessoa que perde o temor a Deus. Porque essas pessoas estão sujeitas a qualquer tipo de decadência moral, espiritual, emocional.
Jesus percebe essas pessoas e tem compaixão delas.
Vivemos um quadro semelhante hoje. Quantas pessoas olhando de um lado para o outro, sem esperança! Num vazio existencial terrível! Desapontadas pela injustiça, pela corrupção, pela própria religião estabelecida.

Vivemos um tempo de violência, de subornos, de injustiças. E quando Jesus olha para essas pessoas, Ele as vê como ovelhas que não tem pastor.

No contexto de Jesus haviam cerca de 400 Sinagogas e ele olhava para a multidão e sentia que eram como ovelhas que não tem pastor. E não é assim nos dias de hoje?

Porque muitos não querem se envolver. Não querem se envolver com a injustiça social! Bom se não houvessem pessoas que estão sofrendo. É muito fácil dizer que elas precisam do Evangelho.
Precisamos pedir a Deus que nos dê compaixão. Jesus teve compaixão. Ele foi movido pela graça. Por isso há esperança para você e para mim.

Quando alguém recebe um diagnóstico de morte, ele não pensa em bens materiais. Ele pensa em Jesus Cristo. Pensa nos seus queridos e nas horas que perdeu acumulando coisas e não acumulando pessoas, investindo em coisas e não investindo em pessoas.

Jesus sentiu compaixão e se apiedou das almas que estavam indo para o inferno.

Imagine o que é uma eternidade sem Deus! Triste é um homem partindo sem Deus e sem salvação. Maravilhoso é acompanhar um crente em sua fé, fazendo sua passagem. Nesse momento todas as teorias caem por terra. Tudo que o homem tem levantado para cauterizar sua consciência, nada disso tem valor.

Jesus trabalhava para as pessoas. É fácil ouvir um Evangelho rebuscado. Nosso desafio é viver o Evangelho. Se importar com as pessoas que estão sofrendo. Se alegrar com elas.

A igreja de Cristo não vive para si mesmo. Não vive para seu próprio interesse. A igreja só é sal e luz no mundo, quando ela se importa com as pessoas invisíveis na sociedade. Quando a igreja deixa de se importar com essas pessoas ela perde sua relevância.

Temos que ser sal fora do saleiro. É fácil ser sal dentro do saleiro. A missão da igreja, é pregar o Evangelho com a própria vida.
Somos chamados a fazer o mesmo que Jesus. Jesus vê as pessoas e chama a atenção de seus discípulos, para olhar aquela multidão. Para os discípulos era apenas uma multidão; mas para Jesus não, porque Jesus enxerga cada pessoa no seu individual.

Meus irmãos, uma multidão continua caminhando para a eternidade, sem Cristo; iludida por satanás, sem salvação.
O caminho para Deus continua estreito.

Deus não quer que ninguém se perca. Deus quer que todos sejam alcançados pelo Evangelho. Que todos sejam salvos. Infelizmente uma grande multidão continua caminhando para o abismo.

Nós fomos alcançados pela graça de Deus. E Deus quer que sejamos instrumentos para alcançar aqueles que estão se perdendo.
Deus quer que você diga: Senhor, usa a minha vida!

Você que ainda não assumiu um compromisso com Deus, saiba que você é alvo do amor de Deus. Deus ama você.

Ore para que Deus alcance seu coração e que você seja instrumento da Sua graça. O mais importante do Evangelho, é que ele nos leva a Deus.
O melhor investimento que fazemos é dar vida as pessoas. Jesus investiu todo seu ministério pela nossa salvação.
Ainda é tempo de você render-se a Cristo, para que o sacrifício de Jesus não tenha sido em vão.
Jesus veio para te libertar e dar vida.  Essa é a missão de Jesus
Essa é a missão da igreja, para que vidas sejam resgatadas para o louvor e glória do nosso Deus.

Ministrado pelo Pastor Nélio Monteiro

Editado por Elizabete Lacerda Paulo

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