quinta-feira, 13 de junho de 2019

Mateus 26:36-46


Resenha do Culto de Quarta-feira 12/06/2019

Mateus 26:36-46

“Quando Deus diz não”


Para que Deus pudesse perdoar pecados, era necessário o derramamento de sangue vicário. O escritor de Hebreus, no capítulo nove, verso vinte e dois, versa sobre isso.
Era necessário derramar o sangue de um inocente, para que o pecado da humanidade pudesse ser expiado.
Daí, o nosso perdão depender da morte de Jesus na cruz.
É interessante aquele momento, que depois de orar por três vezes, Jesus volta, e encontra os seus discípulos dormindo. Aqueles que Ele convidou para estar junto com Ele naquele momento terrível, de profunda angústia.
Naquele momento, humanamente, Ele poderia sentir-se sozinho. Há momentos assim em nossas vidas, que aparentemente estamos sozinhos.
Mas isso não é verdade. Porque diz respeito a um servo de Deus.
Jesus estava muito consciente, de que era necessário que Ele fosse à cruz.
E Ele diz a seus discípulos que estava chegando a hora.
É interessante ao observarmos o texto, que o Senhor Jesus percebe que a morte, é o único caminho estabelecido por Deus, para que Ele cumprisse a Sua missão.
E vamos perceber que Jesus ora. Como homem, Ele se prepara para o sacrifício.
Imagine a tensão de Jesus naquele momento!
Ele sabia que estava chegando o momento em que Ele seria sacrificado. E a Palavra de Deus diz que Ele se retira para orar. A oração é o momento em que nos colocamos frente a frente com Deus e buscamos a Sua vontade.
Momento de tensão deve levar-nos à oração. Momento de tensão, deve levar-nos a buscar a Face do Deus Eterno e estar frente a frente com Ele; para que possamos entender qual é a Sua vontade.

É interessante que quando passamos por situações adversas, muitas vezes não entendemos o porquê.
Mas muitas vezes não vamos diante de Deus para entender qual é a intenção de Deus.
A oração, sempre antecipou as tomadas de decisão, na vida de Jesus. A vida do Senhor Jesus foi permeada de oração.
Jesus era um homem de oração. Ele nos deixou o exemplo e Ele orava insistentemente. A oração era o estilo de vida de Jesus. Nada Ele fazia sem orar.
Na hora da dor, da tristeza e da angustia, Jesus buscou a Deus. E é neste momento que devemos buscar a Deus. Busca-Lo de todo nosso coração.

O texto diz que Jesus se entristeceu profundamente. Se fosse você e eu, naturalmente iriamos nos deprimir.
Que momento terrível Jesus estava passando! Momento em que Ele se sente abandonado, exatamente por aqueles que viveram com Ele, seu momento glorioso. E agora, no momento de tristeza tremenda, eles estão dormindo. Há momentos assim na nossa vida; que nos sentimos sozinhos.

Em vários salmos, vamos encontrar o salmista perguntando para Deus, até quando vai durar esse sofrimento.
Jesus como homem, procura entender a vontade de Deus. Naquele momento, em que a tristeza e a angustia eram reflexos da sua condição emocional intensa. Isso nos mostra que ali, estava um homem. No momento em que antecipava a Sua morte, Ele conhecia o futuro, sabia o que O aguardava. E foi exatamente isso que O fez sentir-se assim. Ele sabia a razão da Sua angustia. É o cárcere do furor da ira de Deus. Ele estava angustiado, porque sabia que iria sorver do cálice da fúria, da ira de Deus, em favor de cada um de nós.

Isaías 53:7-10

Esse era o plano de Deus. Era necessário que Jesus fosse à cruz. Em momentos de aflição, muitas vezes é difícil entender porque Deus silencia, porque Deus não responde! Por que parece que a dor não vai passar? E Jesus nos ensina que em momentos como este, devemos ir à presença de Deus e estar frente a frente com Ele, em oração. Devemos dobrar nossos joelhos diante do Senhor.

Percebemos no texto, que Jesus orou com insistência. O texto nos revela que Jesus clamou por três vezes, no seu momento de profunda angustia.
Mas não podemos confundir insistência, com intransigência.
Jesus não foi intransigente com Deus. Ele indaga se não haveria outro meio de salvar a humanidade, pois Ele sabia o que iria sofrer quando o cálice da ira de Deus fosse derramado sobre Ele. Ele sabia que naquele momento ele iria se sentir abandonado por Deus.
E isso Ele revelou na cruz quando disse: Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste?
Nosso pecado faz separação entre nós e Deus. Quando nosso pecado foi lançado sobre o Cordeiro de Deus, quando Ele levou sobre si o peso do nosso pecado, nosso pecado separou-O do Pai. Por isso, este foi um momento terrível para Jesus. E Ele foi persistente, mas não, intransigente. Ele disse: Não seja como EU quero mas como TU queres.
Meus irmãos, muitas vezes, na hora da nossa dor, nós queremos que Deus faça a nossa vontade. Nós queremos apresentar a nossa agenda para Deus.
O que vamos aprender com Jesus aqui, é que Ele se coloca humildemente, obedientemente nas mãos de Deus. Quantas pessoas, na hora da dor, começam a murmurar? Começam a exigir de Deus, a determinar; Jesus não faz isso.

Ele humildemente, de forma obediente, Ele se coloca nas Mãos de Deus. Ele diz: Contudo seja feita a TUA vontade.
Deus respondeu à oração de Jesus. Ele disse não e Jesus aceitou a resposta negativa de Deus.

Sabemos aceitar quando Deus responde não?
Há pessoas que oram como se estivessem dando ordens a Deus.

Como nos comportamos diante das negativas de Deus? Diante das negativas de Deus, existe um propósito muito maior.

No momento do sofrimento de Jesus, Deus ficou em silencio. Jesus se submeteu e aceitou obedientemente. Ele foi lá e sofreu os horrores da cruz. Toda aquela humilhação, toda violência. Mas isso não foi o pior. O pior momento de Jesus foi quando Ele se sentiu abandonado por Deus.

Meus irmãos, tudo nós podemos sofrer e entender, menos o abandono de Deus.

É interessante o sofrimento de Davi. Quando Deus pesa a Mão sobre ele, Davi pede a Deus só uma coisa: Que Deus não retirasse dele o Seu Espírito.
Meus irmãos, que pena, que tantas pessoas abrem mão da presença de Deus, por tão pouco!

Quando Jesus sentiu a angustia de morte, foi pelo tempo que Ele se sentiu separado do Pai.
Precisamos entender que a negativa de Deus ao nosso clamor, não é por falta de amor. Quando Deus diz não, Ele tem um propósito muito maior.
E o propósito de Deus, a morte de seu Filho; foi nos resgatar, foi que nosso pecado fosse expiado. Que a obra da Redenção fosse completa.
O fruto do sacrifício de Jesus ali na cruz, foi vida. É por causa de Cristo que o plano do Eterno se realizou e hoje nós podemos adorá-lo, exaltá-lo, levando no nosso coração a viva esperança. Lembre-se, ao terceiro dia, Deus O ressuscitou.
Queridos, diante das lutas, diante dos conflitos, ore. Seja insistente com Deus, mas espere. Creia mesmo quando Deus estiver em silencio. Mesmo quando parece que a sua aflição não vai passar. Creia, Deus tem um propósito muito maior para a sua vida. Deus tem um propósito muito maior, muito melhor para você.
Vivemos momentos de dificuldades e dores profundas, mas Jesus nos ensinou aqui que Deus tem um propósito. As coisas não ocorrem por acaso. Em tudo que Deus nos permite passar, por detrás, há um propósito. E o propósito de Deus concorre para o bem daqueles que O amam. Todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus. Amém?

Mensagem do Pastor Nélio Monteiro
Editada por Elizabete Lacerda Paulo
Igreja Batista Parque Safira



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